DATA DA PUBLICAÇÃO 01/06/2011 | Internacional
ONU fala em 1.200 mortos ou desaparecidos na Líbia
Ao menos 1.200 pessoas morreram ou estão desaparecidas desde o início dos protestos, há três meses, na Líbia, contra a ditadura de Muammar Gaddafi. A informação foi divulgada nesta terça-feira (31) é do subsecretário-geral da ONU, B. Lynn Pascoe.
Apesar da continuidade da onda de violência no país, algumas pessoas que haviam fugido para a Tunísia ou Egito nas últimas semanas estão regressando à Líbia com a esperança de conseguir embarcar até a Europa, disse Pascoe.
A ONU estima que cerca de 893 mil pessoas tenham deixado a Líbia desde que começaram os protestos contra o regime de Gaddafi, em fevereiro.
Segundo Pascoe, "até o momento, cerca de 14 mil pessoas foram de barco para Itália e Malta e ao menos 1.200 morreram ou estão desaparecidas". Ele fez as declarações em uma reunião do Conselho de Segurança.
- Centenas de pessoas, que fugiram para Tunísia e Egito nas últimas semanas, voltaram a cruzar a Líbia aparentemente com a intenção de pegar um barco até a Europa.
O porta-voz do governo líbio, Moussa Ibrahim, disse nesta terça-feira (31) que os bombardeios da Otan (aliança militar do Ocidente) já mataram 718 civis no país.
Segundo o regime, até 26 de maio 4.067 civis ficaram feridos, incluindo 433 gravemente.
A Otan negou que seus ataques tenham matado um grande número de civis. Repórteres estrangeiros em Trípoli também não têm evidências de que havia um grande número de vítimas civis.
Países da Otan estão intensificando a intervenção militar na Líbia para tentar romper um impasse que mantém Gaddafi no poder, apesar da insurreição rebelde e de semanas de ataques aéreos. Gaddafi está no governo da Líbia há quatro décadas.
Copyright AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados
Apesar da continuidade da onda de violência no país, algumas pessoas que haviam fugido para a Tunísia ou Egito nas últimas semanas estão regressando à Líbia com a esperança de conseguir embarcar até a Europa, disse Pascoe.
A ONU estima que cerca de 893 mil pessoas tenham deixado a Líbia desde que começaram os protestos contra o regime de Gaddafi, em fevereiro.
Segundo Pascoe, "até o momento, cerca de 14 mil pessoas foram de barco para Itália e Malta e ao menos 1.200 morreram ou estão desaparecidas". Ele fez as declarações em uma reunião do Conselho de Segurança.
- Centenas de pessoas, que fugiram para Tunísia e Egito nas últimas semanas, voltaram a cruzar a Líbia aparentemente com a intenção de pegar um barco até a Europa.
O porta-voz do governo líbio, Moussa Ibrahim, disse nesta terça-feira (31) que os bombardeios da Otan (aliança militar do Ocidente) já mataram 718 civis no país.
Segundo o regime, até 26 de maio 4.067 civis ficaram feridos, incluindo 433 gravemente.
A Otan negou que seus ataques tenham matado um grande número de civis. Repórteres estrangeiros em Trípoli também não têm evidências de que havia um grande número de vítimas civis.
Países da Otan estão intensificando a intervenção militar na Líbia para tentar romper um impasse que mantém Gaddafi no poder, apesar da insurreição rebelde e de semanas de ataques aéreos. Gaddafi está no governo da Líbia há quatro décadas.
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