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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/06/2012 | Internacional
ONU condena Síria por mortes em Houla e pede investigação
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aceitou nesta sexta-feira uma resolução que pede à comissão de investigação independente internacional sobre a Síria "uma investigação especial" sobre o massacre de Houla para que os responsáveis compareçam perante a Justiça.

A resolução foi aprovada por 41 votos durante a sessão especial sobre a Síria realizada nesta sexta-feira --a quarta desde março de 2011). China, Rússia e Cuba votaram contra, enquanto Uganda e Equador se abstiveram.

Antes do massacre em Houla, que matou mais de 108 pessoas no último dia 25, e após o acordo de cessar-fogo proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, quase 2.000 já morreram por conta da repressão do regime sírio e de confrontos com os movimentos insurgentes.

O massacre gerou nessa semana uma retaliação de dez países ocidentais, que expulsaram representantes sírios ou os declararam persona non grata.

O Brasil não aderiu à expulsão e ontem o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, disse ser contrário à medida.

A sucessão de episódios violentos parece ter afetado até mesmo os poucos aliados que o ditador sírio, Bashar al Assad ainda tinha junto à comunidade internacional.

A Rússia, uma das vozes isoladas em defesa de Assad, apontou a culpa parcial do regime sírio no massacre de Houla. Nesta sexta-feira, o governo russo disse também que não apoia nenhum lado no conflito sírio, e negou as acusações de que forneça armas usadas por forças leais a Assad.

Risco de guerra civil

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou nesta quinta-feira que massacres de civis como o que aconteceu em Houla podem mergulhar a Síria em uma guerra civil.

Ban citou temores levantados por Annan, de que a Síria já vive um "ponto de virada" a caminho de uma guerra civil após o massacre em Houla.

O cessar-fogo de 12 de abril, que faz parte de um plano de seis pontos estabelecido por Annan para restaurar a paz, até agora não surtiu efeito para acabar com o derramamento de sangue durante os 14 meses de manifestações contra o regime de Assad.

O movimento, que começou pacífico, agora conta com uma revolta armada.

"O massacre de civis como o visto no último fim de semana pode mergulhar a Síria numa guerra civil catastrófica, uma guerra civil da qual o país pode nunca se recuperar", disse o secretário-geral da ONU em Istambul.

De acordo com dados da ONU, desde março de 2011 mais de 10 mil pessoas morreram na Síria por causa da violência, enquanto 230 mil se deslocaram de forma interna e mais de 60 mil buscaram refúgio em países limítrofes, como a Turquia e o Líbano.

Por Folha Online, da France Presse, em Genebra e das Agências de Notícias
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