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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/02/2011 | Educação
Ônibus e escola pressionam custo de vida em São Paulo
O reajuste na tarifa de ônibus, na mensalidade e no preço do material escolar elevaram o custo de vida para o paulistano em janeiro. Os dados do ICV (Índice de Custo de Vida) foram divulgados hoje pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e apontam alta de 1,28%, na relação com dezembro de 2010 (0,65%).

O indicador de transporte teve alta de 3,09%, devido ao aumento das tarifas de ônibus, e educação e leitura, de 4,79%, por causa dos reajustes das mensalidades. Juntos, os dois grupos elevaram o cálculo do ICV de janeiro em 0,84 p.p. (pontos percentuais). O grupo alimentação (1,17%) também apresentou aumento, porém inferior ao observado em dezembro (2,81%).

O que influenciou fortemente o grupo de transporte foi o subgrupo coletivo (7,78%), em consequência do reajuste nas tarifas do ônibus municipal (11,11%) e do táxi (9,05%), a partir da segunda quinzena de janeiro. A taxa do subgrupo individual (1,00%) foi resultado do reajuste nos preços dos combustíveis (1,27%), especialmente no álcool (4,17%).

Já educação e leitura foi afetado devido a sazonalidade do ano, pois em janeiro as escolas sempre reveem as mensalidades, que se situaram, neste ano, em torno de 6,07%. Os menores reajustes foram o da educação infantil (5,25%). Para o ensino fundamental, o aumento ficou em 8,31% e para o ensino médio, em 8,69%.

Os aumentos dos subgrupos da alimentação (1,17%) foram: produtos in natura e semielaborados (0,85%), produtos da indústria alimentícia (1,08%) e alimentação fora do domicílio (2,01%).

No subgrupo da indústria da alimentação (1,08%), não foram observados aumentos marcantes nos preços dos componentes. A alimentação fora do domicílio (2,01%) apresentou as seguintes taxas: refeição principal (2,18%) e lanches (1,77%).

Na habitação houve alta de 0,23%, a alta foi resultado dos reajustes nos subgrupos locação, impostos e condomínio (0,58%), devido unicamente ao aumento da locação (1,29%). Os subgrupos da operação (0,02%) e conservação (0,34%) do domicílio pouco alteraram os valores. Saúde elevou-se em 0,28% em decorrência da variação no subgrupo da assistência médica (0,35%), pois os medicamentos e produtos farmacêuticos (0,02%) não tiveram grandes mudanças de preços.

Por Folha Online - São Paulo
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