DATA DA PUBLICAÇÃO 24/03/2016 | Setecidades
Onda de assaltos assusta alunos de Etec em Santo André
Alunos da Etec Júlio de Mesquita são o principal alvo de roubos e furtos, de dia e à noite, na região central de Sto. André. Foto: Andris Bovo
Estudantes são principal alvo de crimes nas imediações da escola durante o dia e à noite
Andar em grupos é mais do que parte do convívio social para alunos da Etec (Escola Técnica Estadual) Júlio de Mesquita, em Santo André. É também parte fundamental dos cuidados com a segurança. Os relatos de furtos e roubos são comuns no entorno da instituição, localizada na rua Prefeito Justino Paixão, Centro.
Estudante do curso de Automação Industrial no período noturno, Daniel Feitosa Pereira, 18 anos, entrou para as estatísticas no último dia 14. O jovem é matriculado em outro curso da Fatec (Faculdade de Tecnologia) pela manhã e eventualmente realiza trabalhos como autônomo durante a tarde. O cansaço fez com que Pereira decidisse ir embora durante o intervalo das aulas, por volta das 21h.
“Sempre vou embora com um amigo, mas ele saiu mais cedo. Fui em direção à estação de Santo André, na rua que fica atrás do prédio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), quando vieram dois moleques de bicicleta. Pediram meu celular e minha mochila.”
Pereira foi ao 4º DP (Distrito Policial), na rua Catequese, sem avisar a família para não preocupá-los. A estratégia não deu certo, já que a mochila foi encontrada pouco tempo depois junto com a carteirinha de estudante. Foi através do documento que a família do jovem foi localizada.
“Eles ficaram desesperados achando que eu tinha sido sequestrado, porque só acharam a minha bolsa e eu estava sem o celular”, detalhou. O mal entendido foi desfeito na delegacia, onde a família localizou o adolescente.
DE DIA
Diferente do que se possa imaginar, os delitos não acontecem exclusivamente à noite. Mariana Neri, 17 anos, concluiu o curso integrado de ensino médio e Nutrição no fim do ano passado e foi assaltada junto com uma amiga na hora do almoço. “Dois meninos nos pararam, mostraram uma arma e levaram nossos celulares que estavam dentro da mochila.”
Já a aluna do curso técnico de Design Gabriela Rodrigues Oliveira, 17, foi assaltada no meio da tarde ao usar a passarela próxima da Etec. “Montei peça por peça a bicicleta que levaram. Tinha recebido no dia anterior (cerca de R$ 300) e o dinheiro estava no bolso. Levaram também.”
POLICIAMENTO
Procurado, o Centro Paula Souza informou que a Etec mantém contato frequente com a PM e Prefeitura para assegurar a segurança dos alunos. Já a Prefeitura afirmou que a Etec é de responsabilidade da PM, e não da GCM.
Em nota, a PM afirmou que realiza ronda escolar e policiamento com bicicletas na região. A polícia ainda orientou que os delitos sejam registrados pelos telefones 190, 181 ou pessoalmente na Primeira Compania do 41º Batalhão da PM, na rua Ilhéus, 61, Jardim Bela Vista.
Andar em grupos é mais do que parte do convívio social para alunos da Etec (Escola Técnica Estadual) Júlio de Mesquita, em Santo André. É também parte fundamental dos cuidados com a segurança. Os relatos de furtos e roubos são comuns no entorno da instituição, localizada na rua Prefeito Justino Paixão, Centro.
Estudante do curso de Automação Industrial no período noturno, Daniel Feitosa Pereira, 18 anos, entrou para as estatísticas no último dia 14. O jovem é matriculado em outro curso da Fatec (Faculdade de Tecnologia) pela manhã e eventualmente realiza trabalhos como autônomo durante a tarde. O cansaço fez com que Pereira decidisse ir embora durante o intervalo das aulas, por volta das 21h.
“Sempre vou embora com um amigo, mas ele saiu mais cedo. Fui em direção à estação de Santo André, na rua que fica atrás do prédio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), quando vieram dois moleques de bicicleta. Pediram meu celular e minha mochila.”
Pereira foi ao 4º DP (Distrito Policial), na rua Catequese, sem avisar a família para não preocupá-los. A estratégia não deu certo, já que a mochila foi encontrada pouco tempo depois junto com a carteirinha de estudante. Foi através do documento que a família do jovem foi localizada.
“Eles ficaram desesperados achando que eu tinha sido sequestrado, porque só acharam a minha bolsa e eu estava sem o celular”, detalhou. O mal entendido foi desfeito na delegacia, onde a família localizou o adolescente.
DE DIA
Diferente do que se possa imaginar, os delitos não acontecem exclusivamente à noite. Mariana Neri, 17 anos, concluiu o curso integrado de ensino médio e Nutrição no fim do ano passado e foi assaltada junto com uma amiga na hora do almoço. “Dois meninos nos pararam, mostraram uma arma e levaram nossos celulares que estavam dentro da mochila.”
Já a aluna do curso técnico de Design Gabriela Rodrigues Oliveira, 17, foi assaltada no meio da tarde ao usar a passarela próxima da Etec. “Montei peça por peça a bicicleta que levaram. Tinha recebido no dia anterior (cerca de R$ 300) e o dinheiro estava no bolso. Levaram também.”
POLICIAMENTO
Procurado, o Centro Paula Souza informou que a Etec mantém contato frequente com a PM e Prefeitura para assegurar a segurança dos alunos. Já a Prefeitura afirmou que a Etec é de responsabilidade da PM, e não da GCM.
Em nota, a PM afirmou que realiza ronda escolar e policiamento com bicicletas na região. A polícia ainda orientou que os delitos sejam registrados pelos telefones 190, 181 ou pessoalmente na Primeira Compania do 41º Batalhão da PM, na rua Ilhéus, 61, Jardim Bela Vista.
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