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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/06/2008 | Setecidades
Oliveira Lima vive invasão de camelôs entre meio-dia e 14h
A Rua Coronel Oliveira Lima, no Centro de Santo André, é vítima de uma invasão de camelôs entre o meio-dia e 14h. O motivo do horário fixo é que esta é a hora de almoço dos fiscais da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Diariamente, o calçadão é tomado por vendedores ambulantes que, com barracas móveis ou suportes de mão, vendem mercadorias sem licença.

Encabeçando a lista de produtos desses camelôs, estão CDs e DVDs piratas, seguidos por antenas de TV, tapetes da China e brinquedos.
Não há quadro parecido em nenhuma das cidades do Grande ABC. A região tem 1.672 ambulantes com licença para trabalhar em Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá. Rio Grande não tem nenhum camelô cadastrado. São Caetano e Ribeirão Pires não divulgaram os dados.

Esses ambulantes, no entanto, não são do mesmo tipo que atuam na Coronel Oliveira Lima. Lá, a presença é de marreteiros, que não têm barracas fixas. As bancas são desmontáveis, para que se possa correr caso um fiscal apareça.

As justificativas dos ambulantes para o comércio ilegal são a falta de vagas no mercado formal e a necessidade de manter a família.

"Teve um Natal há dois anos em que chegamos a pagar o almoço dos fiscais da Craisa para que eles continuassem no Centro. A invasão era Brutal", diz o vice-presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Flávio Martins, referindo-se à época em que trabalhava na SOL (Sociedade Oliveira Lima). A sociedade, hoje presidida por Flávio Herber, confirma a persistência do problema.

"Nosso papel é chamar a fiscalização, o que é feito. Às vezes funciona, outras vezes não", relata Herber, sem apontar um motivo para a falha em determinadas ocasiões. O comerciante diz que falta interesse da Prefeitura em acabar com o problema.

Um CD pirata vendido por R$ 5 representa lucro estimado em 1.000%, segundo a APCM (Associação Anti-Pirataria Cinema e Música). O custo de cada disco é de R$ 0,50. Não há nenhum produto lícito cuja margem seja tão elevada.

Por Bruno Ribeiro - Diário do Grande ABC
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