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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/05/2009 | Veículos
Oficinas de bem com o ambiente
É consenso que os automóveis estão hoje entre os principais agentes poluidores do ar, mas investir em redução do consumo de combustíveis e na emissão de poluentes é apenas o início de uma ação que também inclui as oficinas mecânicas, grandes produtoras de lixo e que nem sempre atuam de forma ecologicamente correta.

Jogar o resto de óleo usado no esgoto, peças e vidros no lixo comum são práticas corriqueiras e nem todos sabem que são incorretas.

Para transformar as oficinas em "amigas do meio ambiente", o IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) e o Cesvi (Centro de Experimental e Segurança Viária) lançaram a Certificação Ambiental, que visa adequar todos os procedimentos de descarte e reparos em funilaria, pintura, mecânica e administração para que as oficinas mecânicas recebam o Selo Verde IQA-Cesvi.

"O Selo Verde é um modelo de certificação para as oficinas mecânicas que não querem agredir o meio ambiente. Para receber o selo, o estabelecimento deve atender a certos requisitos; a adequação pode levar o tempo necessário, não há prazo", explica José Palácio, auditor de qualidade do IQA.

São quatro requisitos: Gestão, que analisará coleta seletiva, preservação ambiental e descarte correto; Funilaria, em que será analisado se a empresa faz o descarte correto de peças plásticas, metálicas e de vidro; Pintura, que observará a reciclagem de solventes, descarte correto de materiais contaminados e cabine de pintura com sistema de filtragem obrigatória; e Mecânica, que verificará itens como sistema adequado de lavagem de peças e descarte.

Outro ponto importante é a reutilização da água da torneira, chuveiro e da chuva para a limpeza das áreas que não necessitam de água limpa.

"Os responsáveis pela oficina terão o tempo que quiserem para atender aos requisitos e, quando considerarem que estão aptos a receber o selo, deverão solicitar que seja feita uma auditoria para comprovar que todos os requisitos foram cumpridos. Não queremos pegar ninguém de surpresa, a intenção é corrigir os erros e deixar todos os procedimentos ecologicamente corretos, livres de multas", afirma Palácio.

José Nogueira dos Santos, proprietário da Oficina Dikar, foi um dos primeiros a procurar o IQA, interessado em receber o Selo Verde. "Eu procurei o IQA por uma questão de responsabilidade e consciência ecológica, que todo cidadão deveria ter. Todos deveriam buscar se adaptar em sua área de atuação", afirma Nogueira.

A oficina de Nogueira tem 65 funcionários e atende cerca de 200 carros por mês. "Espero receber dicas de como fazer o descarte de baterias, lâmpadas e vidros, de modo que não agrida o meio ambiente, além de também passar essa prática para todos os meus funcionários", diz.

A Oficina Dikar já possui algumas práticas corretas que envolvem o melhor tratamento da água utilizada e o descarte de resíduos. "Está é uma iniciativa nossa e já contamos com o apoio de outras quatro entidades; quem quer obter o Selo Verde tem de fazer a lição de casa e acredito que, de 0 a 10, a minha oficina tem nota 5", ressalta Nogueira.

"Queremos fornecer condições para que as oficinas tenham lucro, tendo cuidado com o meio ambiente", finaliza Palácio.

(Supervisão Sueli Osório)

Empresa apresenta solução

A TecnoBAC também já deu um importante passo para ajudar os centros automotivos e oficinas mecânicas a aderirem à prática ambiental ao desenvolver a AllSet System Clean.

O equipamento foi projetado especialmente para o segmento automobilístico, já que reduz substancialmente o uso de querosene, diesel e água durante a lavagem das peças, além de evitar que substâncias tóxicas, usadas no processo convencional de limpeza, poluam o meio ambiente e agridam a saúde dos mecânicos.

"O equipamento utiliza um detergente à base de água, 100% natural, e uma pastilha de bactérias que, juntos, aceleram a degradação das substâncias tóxicas. Apresentamos o equipamento no mercado em março deste ano e tivemos boa aceitação. Empresas como Volkswagen, Fiat, Audi e Mitsubishi já se interessaram pelo produto", afirma Sidnei Marques, diretor de operações da TecnoBAC.

O sistema AllSet System Clean evita contaminações ao meio ambiente e também protege a saúde do usuário, já que substitui o uso de solventes tóxicos, tais como diesel, querosene, tíner e outros produtos químicos, no processo de limpeza das peças.

"Com o sistema o proprietário deixa de gastar dinheiro com querosene e outros produtos. O custo mensal por uma máquina é de R$ 300 a R$ 400 e ele só precisa repor a pastilha de bactérias de mês em mês. Os 60 litros de detergente não precisam ser trocados", conclui.

Por Lucas Tieppo - Especial para o Diário
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