DATA DA PUBLICAÇÃO 06/03/2010 | Cidade
Oficina de Trabalho Decente divulga índice de Mauá
Confira quais serão os próximos encontros
A oficina Trabalho Decente, que antecede a Conferência de mesmo nome, foi realizada em Mauá nesta sexta-feira (05/03) com ênfase para os problemas sociais do município. Cada cidade da Região fará o levantamento de dados, que serão expostos nas oficinas semanais.
Os índices apresentados mostraram que a renda per capita de Mauá, baseada no salário mínimo, é de 1,82. Já no Estado de São Paulo, a renda é de 2,92. Na classificação, Mauá está entre os municípios com níveis de riqueza elevados, mas não exibem bons indicadores sociais. É o caso das condições de vida da população da cidade. Um total de 7,45% da população têm renda per capita de até um quarto do salário mínimo. Já aqueles que vivem com meio salário somam 14,85%.
Os responsáveis pelos domicílios sem rendimentos chegam a 14,2%. “Temos de estudar o trabalho decente na cidade para que esses níveis não sejam elevados. Pelo contrário, que melhorem as condições de vida da população”, falou o secretário de Trabalho e Renda de Mauá e coordenador do GT Trabalho e Renda do Consórcio Intermunicipal, Edilson de Paula.
A estimativa de famílias carentes (pobreza e extrema pobreza – metade e um quarto do salário mínimo) na cidade é de 40.599. As famílias registradas no cadastro único para programas sociais do governo federal chegam a 23.883.
A assessoria de Políticas Públicas e Sociais do Sindicato dos Químicos, organizadora do evento, apresentou dados de trabalho e renda. Os trabalhadores com carteira assinada em Mauá são 58,5 mil. Já o número de desempregados chega a 19,7 mil e os trabalhadores informais ocupam o maior espaço no município: 94,5 mil pessoas.
Na discussão que reuniu cerca de 50 representantes de instituições tripartites foram escolhidos quatro eixos para levarem à conferência: trabalho e renda, proteção social, igualdade e oportunidade e tratamento e diálogo social.
O presidente da Acata (Associação dos Catadores de Mauá), Armando Octaviano Júnior, esteve presente e disse que sofre preconceito da sociedade pelo trabalho. “Espero que essa conferência possa trazer mais respeito aos trabalhadores, além de a OIT (Organização Internacional do Trabalho) regularizar a nossa profissão”, finalizou.
Confira as datas dos próximos encontros *
16/03 – São Bernardo
23/03 – São Caetano
29/03 – Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires
09/03 - Santo André
13/03 - Diadema
*Os locais ainda não estão confirmados, mas todas as oficinas serão das 14h às 16h.
A oficina Trabalho Decente, que antecede a Conferência de mesmo nome, foi realizada em Mauá nesta sexta-feira (05/03) com ênfase para os problemas sociais do município. Cada cidade da Região fará o levantamento de dados, que serão expostos nas oficinas semanais.
Os índices apresentados mostraram que a renda per capita de Mauá, baseada no salário mínimo, é de 1,82. Já no Estado de São Paulo, a renda é de 2,92. Na classificação, Mauá está entre os municípios com níveis de riqueza elevados, mas não exibem bons indicadores sociais. É o caso das condições de vida da população da cidade. Um total de 7,45% da população têm renda per capita de até um quarto do salário mínimo. Já aqueles que vivem com meio salário somam 14,85%.
Os responsáveis pelos domicílios sem rendimentos chegam a 14,2%. “Temos de estudar o trabalho decente na cidade para que esses níveis não sejam elevados. Pelo contrário, que melhorem as condições de vida da população”, falou o secretário de Trabalho e Renda de Mauá e coordenador do GT Trabalho e Renda do Consórcio Intermunicipal, Edilson de Paula.
A estimativa de famílias carentes (pobreza e extrema pobreza – metade e um quarto do salário mínimo) na cidade é de 40.599. As famílias registradas no cadastro único para programas sociais do governo federal chegam a 23.883.
A assessoria de Políticas Públicas e Sociais do Sindicato dos Químicos, organizadora do evento, apresentou dados de trabalho e renda. Os trabalhadores com carteira assinada em Mauá são 58,5 mil. Já o número de desempregados chega a 19,7 mil e os trabalhadores informais ocupam o maior espaço no município: 94,5 mil pessoas.
Na discussão que reuniu cerca de 50 representantes de instituições tripartites foram escolhidos quatro eixos para levarem à conferência: trabalho e renda, proteção social, igualdade e oportunidade e tratamento e diálogo social.
O presidente da Acata (Associação dos Catadores de Mauá), Armando Octaviano Júnior, esteve presente e disse que sofre preconceito da sociedade pelo trabalho. “Espero que essa conferência possa trazer mais respeito aos trabalhadores, além de a OIT (Organização Internacional do Trabalho) regularizar a nossa profissão”, finalizou.
Confira as datas dos próximos encontros *
16/03 – São Bernardo
23/03 – São Caetano
29/03 – Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires
09/03 - Santo André
13/03 - Diadema
*Os locais ainda não estão confirmados, mas todas as oficinas serão das 14h às 16h.
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