DATA DA PUBLICAÇÃO 10/08/2015 | Geral
Obstáculos da ciclovia do Minhocão levam ciclistas e pedestres a conflito
Pedestres caminham por trechos da ciclovia que ficam ao lado de pilares.
Via exclusiva para bikes tem 4,1 km de extensão.
A ciclovia da Rua Amaral Gurgel, no Centro de São Paulo, foi inaugurada neste domingo (9). Os ciclistas aproveitaram o dia para testar o serviço, mas muitos pedestres reclamaram do conflito no uso do espaço, que antes funcionava principalmente como um espécie de canteiro central para quem atravessa os dois sentidos da rua.
O problema acontece quando os pedestres caminham embaixo do Minhocão, alguns deles, em direção aos pontos de ônibus. Nos pequenos espaços entre os pilares e a rua, eles acabam caminhando pela ciclovia.
“Fica pouco espaço, tem que andar em cima da faixa”, afirma Francinaldo Fernandes, auxiliar de serviço. A dona de casa Isabel Santana tem opinião semelhante. “Não dá para ver. Não vi o rapazinho que passou ali atrás”, afirmou.
A assistente administrativa Jéssica Santana afirma que há a dificuldade de ver o pedestre, mas ressalta a importância de espaços para as bicicletas na cidade. “A ciclovia é muito boa para São Paulo”, afirmou. Já o ciclista Osvaldo Saragosa diz que a divisão do espaço está “complicada” em alguns pontos, mas que a adaptação é questão de tempo. “Tem que ir se adaptando, a cidade, o pedestre, o ciclista, o motorista”, disse.
Inauguração
A via exclusiva para bikes fica embaixo do Elevado Costa e Silva, o Minhocão, e tem 4,1 km de extensão. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) disse que as ciclovias fazem parte de um projeto de requalificação do centro. Ele foi recebido por um grupo que defende o desmonte do Minhocão. Haddad disse que vai dar tempo de concluir a meta de construção de 400 km de ciclovias em seu mandato.
"Vai dar tempo. Nós temos ainda um ano e meio. Pretendemos terminar isso ainda neste ano, se possível. Mas para um ano e meio já estamos beirando os 300 km. Tá faltando 100 km. Não é uma coisa difícil de ser atingida", afirmou.
O trecho inaugurado neste domingo é composto pela Rua Amaral Gurgel e pelas avenidas São João, General Olímpio da Silveira e Auro de Moura Andrade. As obras começaram em janeiro e o custo foi de R$ 7,6 milhões, incluindo o redimensionamento das paradas de ônibus, revitalização do corredor e adequações de acessibilidade. Antes mesmo da inauguração, este novo trecho já era usado por ciclistas.
A nova ciclovia liga a Praça Roosevelt ao Terminal Rodoviário da Barra Funda, passando pelo Centro e os bairros de Santa Cecília, Vila Buarque e Barra Funda, conectando-se a ciclovias existentes na Rua Frederico Abranches, Largo do Arouche, Alameda Nothmann e Rua Doutor Albuquerque Lins.
Polêmica
Mesmo antes da inauguração, a nova ciclovia recebeu críticas, mas desta vez não foi de motoristas que perderam uma faixa de rolamento, mas dos pedestres que reclamam da falta de segurança para travessia sob o Minhocão.
Os pedestres ficam acuados no meio da pista e por conta do tempo de travessia, podem acabar atingidos pelos ciclistas, já que as pilastras do Minhocão alteram o traçado da ciclovia, deixando o pedestre sem opção.
Bicicletários
A ciclovia tem ligação entre dois bicicletários localizados na Praça Roosevelt e no Memorial da América Latina.
Além disso, conecta-se também com outros modais de transporte, como o Terminal de Ônibus Amaral Gurgel, que também possui bicicletário, o Metrô Marechal Deodoro e Terminal Barra Funda (ônibus e metrô).
Via exclusiva para bikes tem 4,1 km de extensão.
A ciclovia da Rua Amaral Gurgel, no Centro de São Paulo, foi inaugurada neste domingo (9). Os ciclistas aproveitaram o dia para testar o serviço, mas muitos pedestres reclamaram do conflito no uso do espaço, que antes funcionava principalmente como um espécie de canteiro central para quem atravessa os dois sentidos da rua.
O problema acontece quando os pedestres caminham embaixo do Minhocão, alguns deles, em direção aos pontos de ônibus. Nos pequenos espaços entre os pilares e a rua, eles acabam caminhando pela ciclovia.
“Fica pouco espaço, tem que andar em cima da faixa”, afirma Francinaldo Fernandes, auxiliar de serviço. A dona de casa Isabel Santana tem opinião semelhante. “Não dá para ver. Não vi o rapazinho que passou ali atrás”, afirmou.
A assistente administrativa Jéssica Santana afirma que há a dificuldade de ver o pedestre, mas ressalta a importância de espaços para as bicicletas na cidade. “A ciclovia é muito boa para São Paulo”, afirmou. Já o ciclista Osvaldo Saragosa diz que a divisão do espaço está “complicada” em alguns pontos, mas que a adaptação é questão de tempo. “Tem que ir se adaptando, a cidade, o pedestre, o ciclista, o motorista”, disse.
Inauguração
A via exclusiva para bikes fica embaixo do Elevado Costa e Silva, o Minhocão, e tem 4,1 km de extensão. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) disse que as ciclovias fazem parte de um projeto de requalificação do centro. Ele foi recebido por um grupo que defende o desmonte do Minhocão. Haddad disse que vai dar tempo de concluir a meta de construção de 400 km de ciclovias em seu mandato.
"Vai dar tempo. Nós temos ainda um ano e meio. Pretendemos terminar isso ainda neste ano, se possível. Mas para um ano e meio já estamos beirando os 300 km. Tá faltando 100 km. Não é uma coisa difícil de ser atingida", afirmou.
O trecho inaugurado neste domingo é composto pela Rua Amaral Gurgel e pelas avenidas São João, General Olímpio da Silveira e Auro de Moura Andrade. As obras começaram em janeiro e o custo foi de R$ 7,6 milhões, incluindo o redimensionamento das paradas de ônibus, revitalização do corredor e adequações de acessibilidade. Antes mesmo da inauguração, este novo trecho já era usado por ciclistas.
A nova ciclovia liga a Praça Roosevelt ao Terminal Rodoviário da Barra Funda, passando pelo Centro e os bairros de Santa Cecília, Vila Buarque e Barra Funda, conectando-se a ciclovias existentes na Rua Frederico Abranches, Largo do Arouche, Alameda Nothmann e Rua Doutor Albuquerque Lins.
Polêmica
Mesmo antes da inauguração, a nova ciclovia recebeu críticas, mas desta vez não foi de motoristas que perderam uma faixa de rolamento, mas dos pedestres que reclamam da falta de segurança para travessia sob o Minhocão.
Os pedestres ficam acuados no meio da pista e por conta do tempo de travessia, podem acabar atingidos pelos ciclistas, já que as pilastras do Minhocão alteram o traçado da ciclovia, deixando o pedestre sem opção.
Bicicletários
A ciclovia tem ligação entre dois bicicletários localizados na Praça Roosevelt e no Memorial da América Latina.
Além disso, conecta-se também com outros modais de transporte, como o Terminal de Ônibus Amaral Gurgel, que também possui bicicletário, o Metrô Marechal Deodoro e Terminal Barra Funda (ônibus e metrô).
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