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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/11/2007 | Setecidades
Obras no Centro só funcionam fora de rush
As mudanças viárias feitas pela Prefeitura de Santo André na região central da cidade para melhorar o trânsito funcionam. Mas só fora do horário de rush. Essa é a avaliação do professor Kurt Amam, coordenador da Faculdade de Engenharia Civil da UniFEI (Fundação Educacional Inaciana).

A pedido do Diário, o professor foi às ruas verificar de perto as alterações ao longo da Avenida Quinze de Novembro, entre a Escola Estadual Américo Brasiliense e a Praça IV Centenário.

A Prefeitura isolou os motoristas que usavam a avenida como acesso à Avenida Pereira Barreto ou ao Centro de Santo André em uma “marginal” da Avenida Quinze de Novembro. Segundo o professor, essa foi uma medida positiva adotada pela administração, que deu mais faixas de rolagem às pistas com maior volume de carros.

Porém, Amam diz que seria ainda melhor se houvesse uma separação dos carros já no fim do Viaduto Antônio Adib Chammas, por meio de sinalização de faixas exclusivas para acesso à pista da direita.

“Quando todas as obras ficarem prontas (uma das faixas ainda está interditada), o congestionamento que vemos ao longo da tarde irá diminuir”, afirma o professor.

A única ressalva feita por Amam foi quanto à entrada para a Rua Padre Anchieta. Ele disse que, de madrugada, o cruzamento é perigoso caso os faróis fiquem no amarelo piscante.

Rush

Apesar de aprovar as mudanças, o urbanista da UniFEI observou que as obras trazem melhorias para o trânsito apenas fora do horário de rush no congestionamento.

“No horário de pico não há jeito. Poderiam aumentar até quatro faixas que haveria congestionamento nesta área. Mesmo se fizessem viadutos sem farol, como é o Cebolão, na Capital, ainda teria trânsito lento nessa região, que é cruzamento de diversas rotas”, explicou o professor.

Sem soluções viárias definitivas, a saída para aliviar o trânsito, segundo Amam, seria com investimentos em transportes coletivos e alternativos.

“Três carros ocupam o mesmo espaço de um ônibus, mas levam muito menos pessoas. Deveria existir um sistema de transportes confiável e confortável a ponto de ser um concorrente de peso ao carro particular”, decreta o urbanista.

Por Bruno Ribeiro - Diário do Grande ABC
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