DATA DA PUBLICAÇÃO 08/06/2010 | Cidade
Obras na Jacu-Pêssego incomodam moradora de Mauá
As obras do Complexo Viário Jacu-Pêssego, iniciadas em junho de 2009, são realizadas ao lado da rua São Sebastião, no Parque Oratório, em Mauá. A rotina de trabalho altera a vida dos moradores que ainda não foram realocados. O forte barulho das máquinas e leve tremor no solo causam transtornos aos munícipes. A empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) é a responsável pela definição do valor de indenização e a desapropriação dos imóveis.
Edinete Xavier é moradora da rua há oito anos e recebeu laudo do Dersa em janeiro. O documento sugere indenização de R$100 mil para a casa de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e garagem. Mãe de dois filhos, usuários de cadeira de rodas, a proprietária trabalha comercializando roupas na residência.
“A minha casa é toda adaptada para meus filhos, e com o valor sugerido não é possível comprar, na região, imóvel que ofereça as condições de acesso necessárias. Com as obras também tenho dificuldades no trabalho, porque com o barulho, não posso receber clientes”, destacou.
Em nota, o Dersa informa que o imóvel de Edinete Xavier dos Reis está localizado fora do traçado da obra do Complexo Jacu-Pêssego. No entanto, foi encaminhado perito ao local juntamente com a equipe social para averiguar a situação da moradora. Até o momento foram removidas cerca de 1.800 famílias da região. As indenizações são pagas de acordo com o laudo de avaliação do imóvel, mais ajuda de custo de aluguel e mudança.
O Complexo viário, orçado em R$ 1,590 milhão, vai viabilizar o tráfego entre o trecho sul do rodoanel, a avenida Jacu Pêssego, a rodovia Ayrton Senna e o Aeroporto Internacional de Guarulhos. De acordo com o Dersa, para a execução da obra foram cadastradas cerca de 4.900 famílias, que poderão optar por indenização ou unidade habitacional. (BP)
Edinete Xavier é moradora da rua há oito anos e recebeu laudo do Dersa em janeiro. O documento sugere indenização de R$100 mil para a casa de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e garagem. Mãe de dois filhos, usuários de cadeira de rodas, a proprietária trabalha comercializando roupas na residência.
“A minha casa é toda adaptada para meus filhos, e com o valor sugerido não é possível comprar, na região, imóvel que ofereça as condições de acesso necessárias. Com as obras também tenho dificuldades no trabalho, porque com o barulho, não posso receber clientes”, destacou.
Em nota, o Dersa informa que o imóvel de Edinete Xavier dos Reis está localizado fora do traçado da obra do Complexo Jacu-Pêssego. No entanto, foi encaminhado perito ao local juntamente com a equipe social para averiguar a situação da moradora. Até o momento foram removidas cerca de 1.800 famílias da região. As indenizações são pagas de acordo com o laudo de avaliação do imóvel, mais ajuda de custo de aluguel e mudança.
O Complexo viário, orçado em R$ 1,590 milhão, vai viabilizar o tráfego entre o trecho sul do rodoanel, a avenida Jacu Pêssego, a rodovia Ayrton Senna e o Aeroporto Internacional de Guarulhos. De acordo com o Dersa, para a execução da obra foram cadastradas cerca de 4.900 famílias, que poderão optar por indenização ou unidade habitacional. (BP)
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