DATA DA PUBLICAÇÃO 03/11/2009 | Cidade
Obras do rodoanel causam infiltração em imóveis de Mauá
As obras do trecho Sul do rodoanel estão causando cada vez mais transtornos à comunidade do Jardim Oratório, em Mauá. Além da destruição da avenida Ayrton Senna da Silva, provocada pelo excesso da passagem de caminhões carregados e o surgimento de rachaduras em algumas residências, os moradores da rua Foz do Iguaçu têm de conviver também com infiltrações que chegam a alagar as casas.
A dona de casa Daiane Novaes mora no imóvel mais afetado da rua e precisou da ajuda da família para conseguir dar melhores condições aos filhos e à mãe. “Meus filhos têm 5 e 7 anos. Já minha mãe, idosa e com osteoporose, não tem condições de morar nessa umidade. Fiz uma ‘vaquinha’ com minhas irmãs para conseguir pagar aluguel para eles”, relatou. Daiane ainda disse que chegou a contrair broncopneumonia devido ao excesso de umidade.
Como a residência da dona de casa fica abaixo do nível do leito do córrego e o solo não é selado, infiltrações começaram a rachar o chão da casa depois que máquinas do consórcio responsável pela obra começaram a trabalhar no local. “Tenho de puxar a água pelo menos três vezes ao dia. De manhã, o líquido chega a cobrir o pé”, afirmou Daiane.
Segundo a moradora, os engenheiros do consórcio afirmaram que o imóvel está em condições inabitáveis e que na próxima terça-feira peritos visitarão o local para emitir laudo técnico para a reforma da casa. Porém, segundo informou a assessoria de imprensa do Desenvolvimento Rodoviário S.A., a vistoria ocorreu ainda ontem.
Para Daiane, prováveis intervenções agora não são bem-vindas. “Não quero saber de reforma. Prometeram pagar bolsa-aluguel enquanto estiverem aqui em casa, mas conheço um monte de gente que não tem pra onde ir porque o Dersa atrasa ou não paga esse aluguel”, revelou a moradora, que só aceita a reforma após o término da construção do rodoanel. “Cada hora é uma conversa, uma nova mudança no traçado. Enquanto não me falarem a verdade, não saio de casa. Aguentei até agora nessas condições, então posso esperar mais um pouco”, afirmou
A dona de casa Daiane Novaes mora no imóvel mais afetado da rua e precisou da ajuda da família para conseguir dar melhores condições aos filhos e à mãe. “Meus filhos têm 5 e 7 anos. Já minha mãe, idosa e com osteoporose, não tem condições de morar nessa umidade. Fiz uma ‘vaquinha’ com minhas irmãs para conseguir pagar aluguel para eles”, relatou. Daiane ainda disse que chegou a contrair broncopneumonia devido ao excesso de umidade.
Como a residência da dona de casa fica abaixo do nível do leito do córrego e o solo não é selado, infiltrações começaram a rachar o chão da casa depois que máquinas do consórcio responsável pela obra começaram a trabalhar no local. “Tenho de puxar a água pelo menos três vezes ao dia. De manhã, o líquido chega a cobrir o pé”, afirmou Daiane.
Segundo a moradora, os engenheiros do consórcio afirmaram que o imóvel está em condições inabitáveis e que na próxima terça-feira peritos visitarão o local para emitir laudo técnico para a reforma da casa. Porém, segundo informou a assessoria de imprensa do Desenvolvimento Rodoviário S.A., a vistoria ocorreu ainda ontem.
Para Daiane, prováveis intervenções agora não são bem-vindas. “Não quero saber de reforma. Prometeram pagar bolsa-aluguel enquanto estiverem aqui em casa, mas conheço um monte de gente que não tem pra onde ir porque o Dersa atrasa ou não paga esse aluguel”, revelou a moradora, que só aceita a reforma após o término da construção do rodoanel. “Cada hora é uma conversa, uma nova mudança no traçado. Enquanto não me falarem a verdade, não saio de casa. Aguentei até agora nessas condições, então posso esperar mais um pouco”, afirmou
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