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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/07/2012 | Setecidades
Obra sem identificação confunde moradores em Ribeirão
Obra sem identificação confunde moradores em Ribeirão Apesar da falta de placas, empresa garante que está realizando obra de contenção em terreno. Foto: Andris Bovo
Apesar da falta de placas, empresa garante que está realizando obra de contenção em terreno. Foto: Andris Bovo
Construtora está fazendo obra de contenção para não pagar área de bota-fora

A falta de identificação de uma obra na rua Bahia, no Bairro Santa Luzia, em Ribeirão Pires, tem confundido moradores e ambientalistas. Sem saber o motivo da movimentação de terra, iniciada desde o início de julho, ou a procedência do material jogado no terreno, o MDV (Movimento de Defesa da Vida) do ABCD desconfiava que o endereço, localizado em área verde e próximo a córrego, era usado para aterro ilegal e depósito de material possivelmente contaminado.

A principal desconfiança vinha de uma grande quantidade de borra branca depositada no terreno desde a última segunda-feira (09/07). De acordo com moradores e com o advogado ambientalista e membro do MDV Virgilio Alcides de Farias, o material tinha cheiro forte. “O material parecia com cal, mas tinha cheiro esquisito. Isso preocupa, uma vez que Ribeirão Pires está inserido em área 100% de manancial”, destacou.

O empreiteiro da obra, Sergio de Souza Andrade, esclareceu que todo o material jogado no terreno é terra e areia que saem de outra obra realizada pela empresa no município. “Não é cal ou material químico. O material branco era apenas areia usada na fundação de prédios. Tudo com origem legal”, garantiu.

O secretário de Planejamento Urbano, Habitação e Meio Ambiente de Ribeirão, Temístocles Cristofaro, assegurou que a Prefeitura vem acompanhando a intervenção. “A terra não é de qualidade ruim”, assegurou.

Apesar da falta de placa de identificação, Andrade esclareceu que a empresa está realizando as obras de contenção da área. “O dono da empresa ficou sabendo da preocupação dos moradores de que a rua cedesse e decidiu fazer a obra de contenção com a terra retirada de outras obras”, comentou.

Alívio - Se alguns moradores estavam preocupados com a origem do material depositado no local, outros estão aliviados em ver a obra tomar forma. “Vivia com medo de a minha casa cair. Agora tenho a segurança de que isso não acontecerá”, revelou uma moradora que preferiu não se identificar.

O problema na rua começou nas chuvas de verão de 2010. Na ocasião, a enxurrada derrubou o muro de proteção do terreno e parte do morro cedeu. Aos poucos parte da rua foi afundando e o asfalto rachando. Outra preocupação era o peso causado pela grande quantidade de veículos e ônibus que usam a via. “A cada chuva a situação piorava. Esta obra trará melhorias para todos”, destacou outro morador.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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