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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/10/2015 | Saúde e Ciência
Obesidade infantil dificilmente é identificada pelos pais
Para muitas culturas, crianças gordinha é sinal de saudável.

Pais obesos têm menor percepção sobre o problema nos filhos.


Comemorado no dia 11 de outubro, o Dia Mundial da Obesidade deste ano tem como tema “Identifique para combater”. Os pais dificilmente identificam a obesidade na criança, por isso não previnem o problema quando ela começa a engordar, fase em que é muito mais fácil de corrigir o problema.

Na Espanha e no Reino Unido, uma pesquisa mostrou que de 30% a 45% dos entrevistados não conseguiam identificar o excesso de peso nos filhos, a não ser que a criança fosse muito obesa.

Entre os principais fatores que levam a esse não reconhecimento, segundo a pesquisa estão o contexto cultural – criança gordinha é sinal de criança saudável – e pais obesos – quanto mais obeso os pais, menos eles identificavam o problema nos filhos.

Um artigo de setembro deste ano da publicação New England sobre obesidade infantil constatou mais uma vez os riscos cardiovasculares que a obesidade traz. Segundo o estudo, uma criança com obesidade severa tem os mesmos riscos cardíacos que um jovem adulto.

Cálculo da obesidade
Para os adultos é mais fácil calcular quem está no peso ideal através do IMC. Nas crianças, é diferente, porque o cálculo é feito através de uma curva que avalia idade, sexo, peso e altura. Justamente por causa da mudança constante de altura, a medida das crianças precisa ser colocada em uma curva.

A ABESO lançou a primeira calculadora de IMC para crianças. Basta inserir os dados corretos de peso, altura, sexo, data de nascimento e data em que pesou e mediu a criança. A calculadora é para crianças de 5 a 19 anos.

10 principais erros na alimentação infantil
1. Dizer sempre sim: a criança sem limites vai abusar das calorias e das guloseimas. O ideal é ter um dia livre por semana ou algumas situações em que podemos ser mais liberais.
2. Lanches fora de hora: o ideal são seis refeições diárias e evitar as beliscadas fora desses horários.
3. Oferecer comida como recompensa: “Coma toda a sopa para ganhar a sobremesa” passa a ideia de que tomar sopa não é bom e que a sobremesa é que é o máximo.
4. Ameaçar castigos para quem não cumpre o combinado: “Se não comer a salada, não vai ganhar presente”. Isso somente vai aumentar o ódio que a criança sente das saladas.
5. Brincadeiras na mesa: hora de comer é hora de seriedade, evite fazer aviãozinho. Muito mimo é sinônimo de muita manha.
6. Ceder ao primeiro “não gosto disso”: a criança tem uma tendência a dizer que não gosta de uma comida que ainda não provou. Cada um pode comer o que quiser, mas pelo menos, experimentar não custa nada.
7. Substituir refeições: “não quer arroz e feijão, então toma uma mamadeira”. Esse erro é muito comum e se a criança conseguir uma vez, vai repetir essa estratégia sempre.
8. Tornar a ida a uma lanchonete um programão: a comida de casa fica meio sem graça.
9. Servir sempre a mesma comida: a criança só toma iogurte, então passa o dia todo tomando iogurte. Vai enjoar, vão faltar nutrientes e fibras.
10. Dar o exemplo: Não adianta mandar tomar sucos e somente beber refrigerantes.

Atividade física
O sedentarismo é a principal causa de obesidade na infância. Ele falou que a criança precisa gastar de 2.500 a 3000 calorias por semana, pelo menos. O estilo de vida que a criança leva tem muito a ver com o dos pais. Os filhos de mães ativas têm 60% mais chances de serem ativos. Já filhos de pai e mãe ativos tem até 80% de serem ativos. O médico do esporte Gustavo Magliocca lembra que a criança tem um metabolismo mais acelerado, então o pouco de atividade que ela faz já ajuda bastante.

De acordo com a endocrinologista Cintia Cercato, atividade física é a melhor maneira de prevenir a obesidade na infância.

A dança é uma prática de atividade física que trabalha a coordenação motora e o gasto energético. As crianças costumam se interessar bastante pelo hip hop, por ser um movimento jovem, presente em muitos clips e até em alguns desenhos e games.

A aula começa com alguns movimentos básicos, que começam pela cabeça, passam para os ombros, cintura, braços e pernas. A velocidade da execução dos movimentos muda conforme à idade.

Por G1, em São Paulo
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