DATA DA PUBLICAÇÃO 11/01/2009 | Tecnologia
Obama pede que Congresso adie fim da TV analógica nos EUA
O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo para que o Congresso norte-americano adie o fim das transmissões de TV analógica no país, marcada para 17 de fevereiro. A justificativa é que muitos telespectadores ainda estão despreparados para o processo.
Em uma carta aos parlamentares, John Podesta, um dos chefes da equipe de transição de Obama, afirma que o desligamento da TV analógica não pode ocorrer agora porque o programa governamental criado para ajudar telespectadores na transição para a TV digital ficou sem recursos.
O processo de transição é preocupante porque os proprietários de televisores analógicos não poderão ver TV a menos que assinem serviços de TV digital por cabo, substituam seu televisor por um modelo com "set-top box" (necessário para receber o novo sinal) embutido ou adquiram um conversor. No Brasil, medida semelhante está marcada para 2016, segundo o cronograma oficial.
Os assessores de Obama afirmam que o governo não está fazendo o suficiente para ajudar os telespectadores durante a transição, especialmente em áreas rurais e comunidades menores.
Para subsidiar a compra dos conversores, que custam entre US$ 40 e US$ 80, o governo tem distribuído cupons de desconto no valor de US$ 40 por residência. Entretanto, a Administração Nacional de Telecomunicações e Informação (NTIA), braço do Departamento de Comércio encarregado do programa, alerta que terá de criar uma lista de espera para os descontos, a menos que receba mais dinheiro.
"Com cupons indisponíveis, suporte e educação insuficientes e os norte-americanos mais vulneráveis despreparados, eu apelo para que vocês considerem uma mudança na data estabelecida para a mudança", afirmou Podesta em uma carta enviada aos parlamentares. Para efetivar a medida, seria necessário aprovar uma lei sobre o assunto.
Entretanto, o adiamento deve encontrar grande resistência, especialmente entre os republicanos. Meredith Attwell Baker, da NTIA, afirma que a administração de George W. Bush se opõe à medida, já que o governo e a indústria "investiram muito na preparação para a data". "Um adiamento criaria incerteza, frustração e confusão entre os consumidores", diz.
A empresa de pesquisas Nielsen estima que 8 milhões das 114 milhões de residências com televisão nos Estados Unidos ainda estão completamente despreparadas para a transição. E outros 10% ainda têm ao menos uma televisão que não está pronta para o fim das transmissões analógicas.
As frequências disponíveis com o fim da transmissão analógica devem ser utilizadas para serviços de comunicação sem fio.
Em uma carta aos parlamentares, John Podesta, um dos chefes da equipe de transição de Obama, afirma que o desligamento da TV analógica não pode ocorrer agora porque o programa governamental criado para ajudar telespectadores na transição para a TV digital ficou sem recursos.
O processo de transição é preocupante porque os proprietários de televisores analógicos não poderão ver TV a menos que assinem serviços de TV digital por cabo, substituam seu televisor por um modelo com "set-top box" (necessário para receber o novo sinal) embutido ou adquiram um conversor. No Brasil, medida semelhante está marcada para 2016, segundo o cronograma oficial.
Os assessores de Obama afirmam que o governo não está fazendo o suficiente para ajudar os telespectadores durante a transição, especialmente em áreas rurais e comunidades menores.
Para subsidiar a compra dos conversores, que custam entre US$ 40 e US$ 80, o governo tem distribuído cupons de desconto no valor de US$ 40 por residência. Entretanto, a Administração Nacional de Telecomunicações e Informação (NTIA), braço do Departamento de Comércio encarregado do programa, alerta que terá de criar uma lista de espera para os descontos, a menos que receba mais dinheiro.
"Com cupons indisponíveis, suporte e educação insuficientes e os norte-americanos mais vulneráveis despreparados, eu apelo para que vocês considerem uma mudança na data estabelecida para a mudança", afirmou Podesta em uma carta enviada aos parlamentares. Para efetivar a medida, seria necessário aprovar uma lei sobre o assunto.
Entretanto, o adiamento deve encontrar grande resistência, especialmente entre os republicanos. Meredith Attwell Baker, da NTIA, afirma que a administração de George W. Bush se opõe à medida, já que o governo e a indústria "investiram muito na preparação para a data". "Um adiamento criaria incerteza, frustração e confusão entre os consumidores", diz.
A empresa de pesquisas Nielsen estima que 8 milhões das 114 milhões de residências com televisão nos Estados Unidos ainda estão completamente despreparadas para a transição. E outros 10% ainda têm ao menos uma televisão que não está pronta para o fim das transmissões analógicas.
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