DATA DA PUBLICAÇÃO 19/06/2013 | Internacional
Obama defenderá em Berlim redução de arsenal nuclear, diz jornal
Objetivo é diminuir número de ogivas nos EUA e na Rússia.
Obama pretende convocar cúpula de segurança nuclear antes do fim de 2016.
O presidente dos EUA, Barack Obama, vai propor nesta quarta-feira (19) que Estados Unidos e Rússia reduzam em um terço o número de armas nucleares estratégicas e pedirá uma diminuição dos arsenais nucleares táticos na Europa, informou uma fonte do governo.
Obama, que fará as propostas em um discurso em Berlim, também se comprometerá a participar em uma reunião de cúpula em Haia, em 2014, e a organizar um encontro similar no último ano de sua presidência, 2016.
Segundo a fonte do governo, Obama está convencido de que os Estados Unidos e seus aliados podem manter uma dissuasão nuclear efetiva "reduzindo em até um terço as ogivas nucleares estratégicas abaixo do nível do novo tratado Start", o tratado de redução de armas estratégicas.
"Vamos tentar negociar estas reduções com a Rússia para continuar superando as posições que prevaleceram durante a Guerra Fria", completou a fonte.
Segundo a edição de hoje do "The New York Times", o presidente dos EUA apostará pela diminuição do número de ogivas estratégicas das duas maiores potências nucleares das atuais 1.550 - o limite fixado no último acordo bilateral - para pouco mais de mil unidades.
O jornal antecipou, citando um alto funcionário americano, que Obama também vai propor intensificar a cooperação com a Otan para conseguir reduções significativas das armas nucleares táticas que não estão incluídas no tratado de desarmamento entre Moscou e Washington.
A Rússia conta com muito mais armas nucleares táticas do que os EUA e a Europa e, por enquanto, se mostrou reticente em aceitar as reduções. Além disso, está previsto que o presidente americano anuncie em seu discurso a convocação de uma cúpula de segurança nuclear antes do fim de 2016.
Por outro lado, o assessor de segurança de Obama, Ben Rhodes, garantiu aos jornalistas que o presidente vai fazer "um pedido aos cidadãos e governos para que façam o necessário para que os próximos 50 anos sejam tão bons quanto os últimos 50".
Junto com a redução das armas nucleares, o presidente americano não vai deixar de abordar a necessidade de se combater as mudanças climáticas e a luta conjunta contra o terrorismo.
Obama deve lembrar, além disso, o seu discurso em Berlim como candidato à Presidência em 2008, no qual se comprometeu em acabar com as guerras no Iraque e Afeganistão e em reformar as bases da luta contra o terrorismo.
Agenda
Obama chegou na terça-feira à capital alemã após o fim da cúpula do G8 na Irlanda do Norte e permanecerá por pouco mais de 24 horas na cidade.
Com o centro de Berlim tomado pela polícia, Obama começará o dia junto com o presidente alemão, Joachim Gauk, para depois se reunir com Merkel na Chancelaria e oferecer uma entrevista coletiva conjunta.
Após o almoço, os dois governantes subirão ao palco instalado no Portão de Brandeburgo, 50 anos depois de John F. Kennedy pronunciar a famosa frase - 'Ich bin ein Berliner' ('Sou um berlinense') - em uma cidade dividida pela Guerra Fria.
Antes de participar do jantar de gala no Palácio de Charlottenburg, com o qual encerra a visita, Obama vai se reunir com o candidato social-democrata nas próximas eleições gerais alemãs, Peer Steinbrück.
O presidente americano deixará Berlim na última hora da tarde junto com suas filhas e sua mulher, Michelle, que durante o dia vai visitar o Monumento às vítimas do Holocausto e o Memorial do Muro acompanhada pelo marido de Merkel, o catedrático Joachim Sauer.
Obama pretende convocar cúpula de segurança nuclear antes do fim de 2016.
O presidente dos EUA, Barack Obama, vai propor nesta quarta-feira (19) que Estados Unidos e Rússia reduzam em um terço o número de armas nucleares estratégicas e pedirá uma diminuição dos arsenais nucleares táticos na Europa, informou uma fonte do governo.
Obama, que fará as propostas em um discurso em Berlim, também se comprometerá a participar em uma reunião de cúpula em Haia, em 2014, e a organizar um encontro similar no último ano de sua presidência, 2016.
Segundo a fonte do governo, Obama está convencido de que os Estados Unidos e seus aliados podem manter uma dissuasão nuclear efetiva "reduzindo em até um terço as ogivas nucleares estratégicas abaixo do nível do novo tratado Start", o tratado de redução de armas estratégicas.
"Vamos tentar negociar estas reduções com a Rússia para continuar superando as posições que prevaleceram durante a Guerra Fria", completou a fonte.
Segundo a edição de hoje do "The New York Times", o presidente dos EUA apostará pela diminuição do número de ogivas estratégicas das duas maiores potências nucleares das atuais 1.550 - o limite fixado no último acordo bilateral - para pouco mais de mil unidades.
O jornal antecipou, citando um alto funcionário americano, que Obama também vai propor intensificar a cooperação com a Otan para conseguir reduções significativas das armas nucleares táticas que não estão incluídas no tratado de desarmamento entre Moscou e Washington.
A Rússia conta com muito mais armas nucleares táticas do que os EUA e a Europa e, por enquanto, se mostrou reticente em aceitar as reduções. Além disso, está previsto que o presidente americano anuncie em seu discurso a convocação de uma cúpula de segurança nuclear antes do fim de 2016.
Por outro lado, o assessor de segurança de Obama, Ben Rhodes, garantiu aos jornalistas que o presidente vai fazer "um pedido aos cidadãos e governos para que façam o necessário para que os próximos 50 anos sejam tão bons quanto os últimos 50".
Junto com a redução das armas nucleares, o presidente americano não vai deixar de abordar a necessidade de se combater as mudanças climáticas e a luta conjunta contra o terrorismo.
Obama deve lembrar, além disso, o seu discurso em Berlim como candidato à Presidência em 2008, no qual se comprometeu em acabar com as guerras no Iraque e Afeganistão e em reformar as bases da luta contra o terrorismo.
Agenda
Obama chegou na terça-feira à capital alemã após o fim da cúpula do G8 na Irlanda do Norte e permanecerá por pouco mais de 24 horas na cidade.
Com o centro de Berlim tomado pela polícia, Obama começará o dia junto com o presidente alemão, Joachim Gauk, para depois se reunir com Merkel na Chancelaria e oferecer uma entrevista coletiva conjunta.
Após o almoço, os dois governantes subirão ao palco instalado no Portão de Brandeburgo, 50 anos depois de John F. Kennedy pronunciar a famosa frase - 'Ich bin ein Berliner' ('Sou um berlinense') - em uma cidade dividida pela Guerra Fria.
Antes de participar do jantar de gala no Palácio de Charlottenburg, com o qual encerra a visita, Obama vai se reunir com o candidato social-democrata nas próximas eleições gerais alemãs, Peer Steinbrück.
O presidente americano deixará Berlim na última hora da tarde junto com suas filhas e sua mulher, Michelle, que durante o dia vai visitar o Monumento às vítimas do Holocausto e o Memorial do Muro acompanhada pelo marido de Merkel, o catedrático Joachim Sauer.
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