DATA DA PUBLICAÇÃO 06/11/2008 | Internacional
Obama começa a preparar indicação de nova equipe
Um dia depois da votação que o elegeu presidente dos Estados Unidos, Barack Obama anunciou uma nova equipe de transação, com grande presença de ex-assessores de Bill Clinton.
Trata-se de uma de suas primeiras medidas a caminho da ascensão definitiva do poder, que acontecerá no dia 20 de janeiro. E nesse sentido, o presidente republicano George W. Bush prometeu trabalhar junto para garantir uma transação tranqüila na primeira mudança da Casa Branca desde os ataques de 11 de setembro, em 2001.
Para enfrentar com segurança os dois maiores desafios do início de sua presidência: a crise econômica, a mais grave desde a grande quebra de 1929, e as guerras no Iraque e Afeganistão, o presidente eleito escolheu um pequeno grupo de conselheiros que o auxiliará no caminho até o Escritório Oval durante os próximos dois meses.
Segundo fontes democratas próximas da operação, Rahm Emanuel, um ex-conselheiro do presidente democrata Bill Clinton e amigo de Obama, recebeu o convite para ser o chefe de Gabinete da Casa Branca. O membro por Illinois da Câmara de Representantes desde 2003 ainda não aceitou a oferta presidencial, mas está previsto que o faça ainda nesta quinta-feira.
Emanuel ganhou fama de ‘durão'' por suas implacáveis táticas enquanto conselheiro de Clinton.
Já se ouviu falar dentro do Partido Democrata que Obama foi advertido do estilo firme do político de 49 anos, só dois anos mais que o senador por Illinois. Sem exitar, Obama está decidido a dar o poder de sua agenda legislativa dentro do Congresso em mãos dos democratas e, desde já, nada melhor que Emanuel.
Em um comunicado por escrito, Obama informou as três personalidades que supervisionarão sua equipe de mudança. Serão John D. Podesta, ex-chefe do Gabinete de Clinton; Valerie Jarret, uma conselheira antiga de Obama; e Pete Rouse, um dos assessores de sua campanha eleitoral e ex-chefe do Gabinete de Obama no Senado.
Este grupo de confiança trabalhará durantes as 10 semanas que faltam até a posse oficial da presidência, com especialistas formados por veteranos da Administração Clinton, aliados de Obama e também seu vice John Biden.
O presidente eleito também está estudando vários candidatos para dirigir as equipes que se encarregarão da economia e segurança interior. Estes são os temas que mais preocupam os americanos e em quais não se pode perder tempo. Obama terá que agir imediatamente para cumprir as promessas e expectativas geradas por sua campanha.
O senador por Illinois passará a semana toda em Chicago, onde se encontra a sede de sua campanha e onde efetuará os retoques em seu gabinete. Sua nova equipe tem previsão para começar a anunciar suas nomeações já na próxima semana, muito mais rápido que o habitual. Pretendem, dessa forma, evitar repetir o erro do presidente Clinton, que só designou seus principais colaboradores do Governo a apenas cinco dias antes da tomada da posse, sem tempo para que os titulares pudessem cumprir com suas obrigações.
Trata-se de uma de suas primeiras medidas a caminho da ascensão definitiva do poder, que acontecerá no dia 20 de janeiro. E nesse sentido, o presidente republicano George W. Bush prometeu trabalhar junto para garantir uma transação tranqüila na primeira mudança da Casa Branca desde os ataques de 11 de setembro, em 2001.
Para enfrentar com segurança os dois maiores desafios do início de sua presidência: a crise econômica, a mais grave desde a grande quebra de 1929, e as guerras no Iraque e Afeganistão, o presidente eleito escolheu um pequeno grupo de conselheiros que o auxiliará no caminho até o Escritório Oval durante os próximos dois meses.
Segundo fontes democratas próximas da operação, Rahm Emanuel, um ex-conselheiro do presidente democrata Bill Clinton e amigo de Obama, recebeu o convite para ser o chefe de Gabinete da Casa Branca. O membro por Illinois da Câmara de Representantes desde 2003 ainda não aceitou a oferta presidencial, mas está previsto que o faça ainda nesta quinta-feira.
Emanuel ganhou fama de ‘durão'' por suas implacáveis táticas enquanto conselheiro de Clinton.
Já se ouviu falar dentro do Partido Democrata que Obama foi advertido do estilo firme do político de 49 anos, só dois anos mais que o senador por Illinois. Sem exitar, Obama está decidido a dar o poder de sua agenda legislativa dentro do Congresso em mãos dos democratas e, desde já, nada melhor que Emanuel.
Em um comunicado por escrito, Obama informou as três personalidades que supervisionarão sua equipe de mudança. Serão John D. Podesta, ex-chefe do Gabinete de Clinton; Valerie Jarret, uma conselheira antiga de Obama; e Pete Rouse, um dos assessores de sua campanha eleitoral e ex-chefe do Gabinete de Obama no Senado.
Este grupo de confiança trabalhará durantes as 10 semanas que faltam até a posse oficial da presidência, com especialistas formados por veteranos da Administração Clinton, aliados de Obama e também seu vice John Biden.
O presidente eleito também está estudando vários candidatos para dirigir as equipes que se encarregarão da economia e segurança interior. Estes são os temas que mais preocupam os americanos e em quais não se pode perder tempo. Obama terá que agir imediatamente para cumprir as promessas e expectativas geradas por sua campanha.
O senador por Illinois passará a semana toda em Chicago, onde se encontra a sede de sua campanha e onde efetuará os retoques em seu gabinete. Sua nova equipe tem previsão para começar a anunciar suas nomeações já na próxima semana, muito mais rápido que o habitual. Pretendem, dessa forma, evitar repetir o erro do presidente Clinton, que só designou seus principais colaboradores do Governo a apenas cinco dias antes da tomada da posse, sem tempo para que os titulares pudessem cumprir com suas obrigações.
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