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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/08/2008 | Internacional
Obama aceita indicação e promete defender ''sonho americano''
Barack Obama aceitou nesta quinta-feira a indicação do Partido Democrata para concorrer à presidência dos Estados Unidos, com "muita gratidão e grande humildade", e prometendo defender o "sonho americano".

Obama começou agradecendo o apoio de sua adversária nas primárias democratas, Hillary Clinton, do ex-presidente Bill Clinton e do senador Ted Kennedy. Hillary e Bill Clinton, que bateram duro em Obama durante as primárias, fizeram apelos vêementes pela união dos democratas em torno do senador negro, em seus discursos na Convenção do partido.

"Esse momento - essa eleição - é nossa chance de manter vivo, no século XXI, o sonho americano. Nós enfrentamos um desses momentos únicos - um momento em que nossa Nação está em guerra, nossa economia está em turbulência, e o sonho americano foi ameaçado mais uma vez", disse Obama.

É o sonho americano "que sempre fez desse país um país diferente dos outros".

"Se trabalharmos duro e fizermos sacrifícios, cada um de nós poderá atingir seu sonho e, além disso, unir-se à grande família americana para garantir que a próxima geração possa, por sua vez, perseguir esse sonho".

"É por isso que eu estou aqui esta noite. Porque, há 232 anos (em relação à independência dos EUA), a cada vez que esse sonho é ameaçado, homens e mulheres comuns, estudantes e soldados, agricultores e professores, enfermeiras e garis encontram a coragem de manter esse sonho vivo".

Obama garantiu que "como comandante-em-chefe, nunca hesitarei em defender esta Nação, mas enviarei nossas tropas para arriscar suas vidas apenas para uma missão clara e com o compromisso sagrado de lhes fornecer o equipamento de que necessitam para lutar e o cuidado e benefícios que merecem quando voltarem para casa".

O senador negro prometeu acabar com a guerra no Iraque, mas garantiu que isto será feito de forma responsável, e disse que lutará contra a Al-Qaeda e os talibãs no Afeganistão.

"Vou encerrar esta guerra no Iraque, responsavelmente, e eliminar a Al-Qaeda no Afeganistão. Vou restaurar a liderança da América no mundo para todos aqueles que defendem a liberdade".

"Estamos aqui porque amamos muito esse país para deixar que os próximos quatro anos pareçam com os últimos oito. No dia 4 de novembro, temos de nos levantar e dizer 'oito, chega!' (em um jogo de palavras sobre o título de uma popular série de TV do início dos anos de 1980)".

"Oh, América, nós somos melhores do que o que aconteceu nesses últimos oito anos. Somos um país melhor do que isso", disse Obama sobre o governo de George W. Bush.

Obama lembrou que seu adversário republicano, John McCain, votou (no Congresso) com George W. Bush 90% do tempo. "O senador McCain gosta muito de falar de julgamento, mas, de fato, qual é o juízo de alguém que acha que Bush tem razão em mais de 90% das vezes? Eu não sei quanto a vocês, mas eu não estou pronto para lhe dar 10%".

"Não acho que o senador McCain queira ironizar sobre o que acontece na vida dos americanos. Penso simplesmente que ele não faz idéia. Senão, porque definiria a classe média como os que ganham menos de cinco milhões de dólares por ano?" - perguntou Obama.

"Não é que John McCain queira ironizar. Ele simplesmente não entende", acrescentou.

No trecho mais "prático" do discurso, Obama prometeu reduzir impostos, acabar com a dependência americana ao petróleo e investir bilhões de dólares em energias alternativas e renováveis.

"Vou cortar 90% dos impostos sobre as famílias dos trabalhadores americanos. Em dez anos vamos acabar com nossa dependência de petróleo do Oriente Médio (...) Também vou investir em fontes alternativas de energia".

Finalmente, Obama admitiu que não se encaixa "no perfil típico" de um candidato à presidência dos EUA, "mas eles (os republicanos) não perceberam que estas eleições não são sobre mim, e sim sobre vocês", concluiu.

Por Diário Online - AFP
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