NOTÍCIA ANTERIOR
País perde cada vez mais "cérebros" para o exterior
PRÓXIMA NOTÍCIA
Instituto Henfil recebe inscrições para o extensivo 2008
DATA DA PUBLICAÇÃO 23/12/2007 | Educação
OAB-SP suspende contrato com Vunesp
A OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil Secção São Paulo) suspendeu o contrato que tinha com a Vunesp (Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista) por conta do vazamento de questões do Exame da Ordem 134, em 8 de dezembro, que provocou a suspensão da prova. Quem confeccionará e aplicará o teste agora será o Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos), da UnB (Universidade de Brasília).

O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, divulgou nova data para a prova. Será em 27 de janeiro. Todos os bacharéis matriculados para o primeiro exame estão automaticamente inscritos no novo, que será aplicado em 28 locais no Estado.

D’Urso apresentou ontem mudanças no sistema de correção e confecção das provas. Disse que o novo exame será o mesmo para todos os alunos, mas as questões serão embaralhadas de maneira que formem combinações de testes diferentes.

Ele afirmou ainda que na segunda fase do exame – que deve ocorrer entre o final de janeiro e o início de fevereiro –, as provas serão digitalizadas e corrigidas pelo computador. E que todo o processo de confecção, transporte e armazenamento será acompanhado pela Polícia Federal.

A Cespe já aplica o exame da Ordem em 25 Estados do Brasil. Apenas São Paulo e Minas Gerais não aderiram ao exame unificado feito pelo restante do País. A Vunesp não quis comentar a decisão da OAB-SP.

Investigação
OAB e Polícia Federal investigam o vazamento de uma prova em um cursinho da Capital. As entidades apuram também a venda dos exames em cursos do Grande ABC por R$ 2.500, conforme publicou o Diário com exclusividade.

A Polícia Federal já teria indiciado duas pessoas por vender o teste em dois cursinhos da Capital e haveria cinco suspeitos sendo investigados. A PF teria identificado dois cursinhos onde as provas circularam antes da data do exame.

Agora, a PF estaria atrás da prova original, para confirmar se saiu de uma impressora da Vunesp ou se foi copiada e impressa em outro lugar.

A segurança da Vunesp seria falha: permitiria que o exame fosse copiado dos computadores com um pen-drive, sem barreiras.

O delegado Carlos Eduardo Pelegrinni, responsável pelo inquérito, não confirma as informações e diz que o processo corre em segredo de Justiça.

Por Bruno Ribeiro - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Educação
21/09/2018 | Ensino superior cresce no País, mas graças à modalidade a distância
19/09/2018 | Em crise financeira, UFABC tenta definir objetivos para 2019
18/09/2018 | Cidade francesa muda pátio de pré-escola para favorecer a igualdade de gênero
As mais lidas de Educação
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7689 dias no ar.