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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/09/2008 | Turismo
O' Zapft is!
Atenção beberrões de todo o País: está na hora de preparar as canecas e começar a contagem regressiva para mais uma ‘maratona' de festas regadas a litros e mais litros de chope. Seja na Alemanha, em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul, o culto à bebida extraída da cevada garante ao mês de outubro altas doses de prazer etílico embaladas por bandas germânicas, grupos de dança folclórica, desfiles, comidas típicas e concursos tão curiosos quanto inebriantes.

Tudo começou em 12 de outubro de 1810, com a cerimônia de casamento que uniu o príncipe da Bavária, Ludwig, e a princesa Therese, de Hildburghausen, em Munique. Em homenagem à noiva, o local foi nomeado Theresienwiese, e a festa só terminou cinco dias depois, com uma corrida de cavalos. Por sugestão da princesa, a comemoração levou o nome de Oktoberfest. E fez tanto sucesso que passou a ser repetida ano após ano - com exceção dos períodos da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.

Com a vinda dos primeiros imigrantes alemães ao Brasil, não demorou muito para que eles tivessem a idéia de adaptar os festejos aos moldes tupiniquins, dando origem às mais variadas versões de oktoberfestas no Sul do País.

A principal delas, em Blumenau (SC), começa no próximo dia 9, com o grito de O'zapft is! (o barril está aberto), e prossegue até 26 de outubro.

Só para se ter uma idéia da magnitude do evento, no ano passado os 39 mil metros quadrados do complexo atraíram 690 mil pessoas, que consumiram 365 mil litros de cerveja.

Na programação, bandas nacionais e germânicas, grupos de dança folclórica e concursos como o Chope em Metro, que premia quem entornar 600 mililitros de chope em menor tempo. Na edição passada, o vencedor precisou de apenas 12 segundos!

Para celebrar os 25 anos de festa, os tradicionais desfiles pela Rua 15 de Novembro contarão a história da própria Oktoberfest, reunindo 3.000 integrantes e 15 carros alegóricos. "A proposta da organização é apresentar aos blumenauenses e turistas como tudo começou e ao mesmo tempo realçar a cultura e as tradições de nossa cidade que, apesar de duas grandes enchentes do Rio Itajaí-Açu, soube driblar as adversidades e transformar a tristeza na maior festa alemã do Brasil", explica o secretário de Turismo de Blumenau e presidente do Parque Vila Germânica, Norberto Mette.

Competições de tiro, baile da melhor idade e carros-pipa de cerveja à vontade completam a lista de atrações que, entra ano e sai ano, estão sempre animando os participantes. É o que pede a tradição. E até os preços prometem ser os mesmos do ano passado. "O ingresso permanece em R$ 5 (às quintas e domingos) e R$ 10 (às sextas e sábados). O valor do chope também permanece inalterado: R$ 3,75 para o copo de 400 mililitros", ressalta Mette. E assim como nas edições anteriores, pessoas com trajes típicos germânicos terão acesso livre aos pavilhões.

Em 24 anos, a Oktoberfest de Blumenau reuniu 16 milhões de amantes do chope, transformando-se no maior evento do gênero no Brasil. Mas muito longe de ser o único. Só em Santa Catarina, pelo menos uma dúzia de cidades - a maior parte situada no Vale do Itajaí - promovem comemorações similares.

Criatividade e motivos não faltam para encher o caneco. Tem festa da ostra, do marreco com repolho roxo, da banana, das tradições lusitanas e até do tiro ao alvo. É só escolher a melhor ‘desculpa' e comprar as passagens para que Lei Seca nenhuma o impeça de cair na diversão. Tim-tim!

Por Heloísa Cestari - Diário do Grande ABC
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