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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/01/2012 | Cidade
O sonho do futebol profissional em Mauá
Presidente da liga amadora, Marco Antonio Capuano, acredita que cidade não tem DNA do profissionalismo

O presidente da Liga de Futebol Amador de Mauá, Marco Antonio Capuano, 52 anos, vendedor em lojas de móveis na cidade, acredita ser mais fácil ganhar sozinho na Mega-Sena da Virada do que a torcida local contar com clube de futebol profissional forte em curto prazo. Há mais de três décadas ligado aos campos de várzea do município e há 20 anos ocupando cargos na diretoria da entidade, que tem cerca de 160 times filiados, Quinho, como é conhecido, vê o profissionalismo como um “sonho quase impossível”. Enquanto isso, Santo André, São Caetano, São Bernardo e agora Diadema, com dois times (CAD e Água Santa), têm seus representantes no futebol profissional.

“Mauá não tem o DNA do futebol profissional. O povo adora ver jogos de várzea, o Jardim Zaíra tem mais de 30 times amadores, mas os comerciantes, empresários e governantes não se interessam em investir um centavo sequer em uma equipe. Creio que teríamos condições de montar um clube só com jogadores de times da Liga que se destacam na várzea, mas sozinho ninguém faz nada. O Grêmio Mauaense tem uma experiência com o futebol federado, mas não dá certo. A Locomotiva tem dificuldades até para atrair atenção para seu quadro associativo, que tem um parque esportivo muito bonito, mas vive praticamente sem associado”, lembra o dirigente. O Grêmio Mauaense utilizou em 2011 jogadores do São Bernardo para disputar o Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

Nem mesmo o fato de Mauá ter o estádio Pedro Benedetti, com arquibancadas para receber até seis mil torcedores, anima os dirigentes. “O estádio está abandonado e ninguém se interessa em buscar uma solução. O São Bernardo Futebol Clube andou jogando com o nome do Mauaense, mas aí o povo não vai ao estádio. Entendo que ser barriga de aluguel não resolve nosso problema. Ou entramos para valer, como fazem Esporte Clube São Bernardo, Palestra, Clube Atlético Diadema e Água Santa, por exemplo, ou esquece. Futebol federado em Mauá eu creio que nem daqui 20 anos. É mais fácil a galinha criar dente, essa é a verdade. Os empresários não se interessam em investir nesse nicho”, dispara Quinho.

Já o dirigente do Juá, equipe do Jardim Zaíra, Aparecido Vicente Dias, o Tcháca, acha que, tão cedo, não haverá futebol profissional de qualidade.

Por Edélcio Cândido - ABCD Maior
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