DATA DA PUBLICAÇÃO 11/09/2007 | Veículos
O que é e para que serve o biodiesel?
Apontado como o combustível do futuro e obrigatório nos postos de abastecimento a partir de janeiro do ano que vem, o biodiesel ainda é um produto bastante desconhecido por grande parte da população.
Classificado como biocombustível, o biodiesel é um óleo vegetal sem glicerina, produzido a partir de matéria-prima oleaginosa e renovável, ou seja, ele pode ser obtido a partir de algodão, amendoim, dendê, girassol, mamona, soja e até mesmo de gordura animal.
O biodiesel é produzido por meio de um processo que se chama transesterificação, que consiste na separação da glicerina do óleo vegetal.
A glicerina torna o óleo mais denso e viscoso. Durante o processo de transesterificação, a glicerina é removida do óleo vegetal, fazendo com que o óleo tenha uma densidade mais fina, reduzindo sua viscosidade.
A partir de janeiro do ano que vem, será obrigatória por lei a adição de 2% de biodisel ao diesel comum (mistura chamada de B2) nos postos. Já em 2013, essa porcentagem passará a ser de 5% (denominada B5).
O motor a diesel não sofre quaisquer alterações para receber este tipo de combustível. Sua principal vantagem é reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa, a liberação de enxofre e de fumaça preta. Produzido em escala industrial, também representa economia na utilização e importação de petróleo.
A maior parte dos estudos de biodiesel no País é direcionado à utilização em caminhões, já que somente veículos com mais de uma tonelada de carga ou utilitários com tração 4x4 e reduzida são comercializados com este combustível no mercado brasileiro.
A Ford começou a desenvolver estudos com biodiesel em seus caminhões em 2005, com a mistura B2. Hoje em dia, a mistura B5 já está sendo avaliada neste tipo de veículo.
“A diferença na porcentagem e na matéria-prima do biodiesel provoca reações diversas nos componentes do motor”, explica Aguinaldo Pereira, supervisor de PowerTrain da Ford.
Isso porque o biodiesel possui um nível de acidez mais alto quando comparado com o álcool. “Até a mistura de 5% de biodisel, não há uma diferença considerável no desempenho do caminhão”, avalia o engenheiro Strauss Rossi, também da Ford.
“Para se ter uma idéia, alguns frotistas já estão desenvolvendo seu próprio biodiesel a partir da gordura de boi. A mistura pode chegar até 50%”, conta.
O grupo francês PSA Peugeot Citroën, por sua vez, possui uma parceria com o Ladetel (Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas) da USP para realizar avaliações em carros de passeio do grupo com 30% de biodiesel de soja e 70% de diesel.
Durante os testes, os modelos Citroën Xsara Picasso e Peugeot 206 percorreram mais de 180 mil quilômetros com a mistura. Os motores a disel não sofreram quaisquer alterações para receber o novo combustível.
Atualmente, estão sendo avaliados outros tipos de misturas, com soja, mamona e palma, além da mistura de 5% de biodiesel e 95% de diesel comum em transporte de carga e de alunos.
Segundo Gian Marques, engenheiro da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), o biodiesel também apresenta desvantagens em relação ao diesel comum.
“O produto libera uma maior quantidade de óxido de nitrogênio e consome mais em comparação ao diesel comum. Se a mistura for mais alta que 5%, também diminui a durabilidade dos componentes do veículo por ser um líqüido mais ácido”.
Até 2011, a Petrobras pretende produzir 855 milhões de litros de biodiesel. A empresa possui três usinas, localizadas em Candeias (BA), Montes Claros (MG) e Quixadá (CE), que fabricam, juntas, 171 milhões de litro do líqüido ao ano.
Classificado como biocombustível, o biodiesel é um óleo vegetal sem glicerina, produzido a partir de matéria-prima oleaginosa e renovável, ou seja, ele pode ser obtido a partir de algodão, amendoim, dendê, girassol, mamona, soja e até mesmo de gordura animal.
O biodiesel é produzido por meio de um processo que se chama transesterificação, que consiste na separação da glicerina do óleo vegetal.
A glicerina torna o óleo mais denso e viscoso. Durante o processo de transesterificação, a glicerina é removida do óleo vegetal, fazendo com que o óleo tenha uma densidade mais fina, reduzindo sua viscosidade.
A partir de janeiro do ano que vem, será obrigatória por lei a adição de 2% de biodisel ao diesel comum (mistura chamada de B2) nos postos. Já em 2013, essa porcentagem passará a ser de 5% (denominada B5).
O motor a diesel não sofre quaisquer alterações para receber este tipo de combustível. Sua principal vantagem é reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa, a liberação de enxofre e de fumaça preta. Produzido em escala industrial, também representa economia na utilização e importação de petróleo.
A maior parte dos estudos de biodiesel no País é direcionado à utilização em caminhões, já que somente veículos com mais de uma tonelada de carga ou utilitários com tração 4x4 e reduzida são comercializados com este combustível no mercado brasileiro.
A Ford começou a desenvolver estudos com biodiesel em seus caminhões em 2005, com a mistura B2. Hoje em dia, a mistura B5 já está sendo avaliada neste tipo de veículo.
“A diferença na porcentagem e na matéria-prima do biodiesel provoca reações diversas nos componentes do motor”, explica Aguinaldo Pereira, supervisor de PowerTrain da Ford.
Isso porque o biodiesel possui um nível de acidez mais alto quando comparado com o álcool. “Até a mistura de 5% de biodisel, não há uma diferença considerável no desempenho do caminhão”, avalia o engenheiro Strauss Rossi, também da Ford.
“Para se ter uma idéia, alguns frotistas já estão desenvolvendo seu próprio biodiesel a partir da gordura de boi. A mistura pode chegar até 50%”, conta.
O grupo francês PSA Peugeot Citroën, por sua vez, possui uma parceria com o Ladetel (Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas) da USP para realizar avaliações em carros de passeio do grupo com 30% de biodiesel de soja e 70% de diesel.
Durante os testes, os modelos Citroën Xsara Picasso e Peugeot 206 percorreram mais de 180 mil quilômetros com a mistura. Os motores a disel não sofreram quaisquer alterações para receber o novo combustível.
Atualmente, estão sendo avaliados outros tipos de misturas, com soja, mamona e palma, além da mistura de 5% de biodiesel e 95% de diesel comum em transporte de carga e de alunos.
Segundo Gian Marques, engenheiro da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), o biodiesel também apresenta desvantagens em relação ao diesel comum.
“O produto libera uma maior quantidade de óxido de nitrogênio e consome mais em comparação ao diesel comum. Se a mistura for mais alta que 5%, também diminui a durabilidade dos componentes do veículo por ser um líqüido mais ácido”.
Até 2011, a Petrobras pretende produzir 855 milhões de litros de biodiesel. A empresa possui três usinas, localizadas em Candeias (BA), Montes Claros (MG) e Quixadá (CE), que fabricam, juntas, 171 milhões de litro do líqüido ao ano.
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