DATA DA PUBLICAÇÃO 03/10/2012 | Educação
O que cada município está fazendo pela Educação no ABCD
Em São Bernardo, alunos da escola municipal utilizam em sala de aula notebooks e novas tecnologias. Foto: Amanda Perobelli
Série do ABCD MAIOR debate a educação na Região e aponta falta de vagas nas escolas
Tirando São Caetano, que vive uma situação privilegiada em matéria de Educação, os municípios da Região enfrentam falta de vagas, evasão escolar, falta de plano de carreira para professores e analfabetismo. Este é o tema da terceira reportagem da série ABCDebatEducação, prévia para seminário que será realizado em 16 e 17 de outubro no Sindicato dos Químicos do ABC (av. Lino Jardim, 400, Santo André). As inscrições podem ser feitas no www.abcdmaior.com.br.
A seguir, a Secretaria de Educação de cada cidade faz uma avaliação de suas conquistas e pendências vinculadas às metas dos Planos Regionais Estratégicos do Consórcio Intermunicipal. Ribeirão Pires apresentou suas realizações sem associá-las ao planejamento. E Rio Grande da Serra, apesar de reiterados convites, não quis se manifestar a respeito.
São Bernardo - As metas para educação dos planos regionais estratégicos foram totalmente incorporadas às políticas públicas em São Bernardo. “Nem poderia ser diferente, já que fazem parte de metas nacionais”, argumentou Cleuza Rodrigues Repulho, secretária municipal de Educação, que também preside a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, a Undime.
Cleuza contou que, em decorrência dessa política, a cidade contabilizou muitas conquistas, como a erradicação do trabalho infantil, a redução do índice de analfabetismo para menos de 3%, a universidade federal, a abertura de 17 mil novas vagas apenas nessa gestão.
São Bernardo hoje tem 32.979 crianças atendidas na Educação Infantil (0 a 5 anos), 41.721 crianças no ensino fundamental (6 a 10 anos), 4.108 alunos no programa EJA (Educação de Jovens e Adultos) e 3.298 na Educação Profissional.
A secretaria vem trabalhando de maneira efetiva para conter a evasão escolar. “Montamos uma verdadeira operação de resgate. Se um aluno falta mais de dois dias, uma equipe vai até a casa do estudante saber o que está acontecendo”, explicou Cleuza.
Outra arma contra a evasão escolar foi profissionalizar o EJA. “Ao mesmo tempo em que recebe educação básica, o aluno é capacitado a atuar em diversas áreas. Oferecemos 72 cursos”, contou a secretária.
Plano de carreira - Para Cleuza, a reforma no plano de carreira dos professores contribuiu para elevar o nível de ensino em São Bernardo. “Nos últimos dois anos, 800 professores fizeram pós-graduação na USP, com apoio da Prefeitura.”
Aos investimentos municipais, somaram-se os federais: da União a cidade recebeu dez creches, dois CEUs e 15 quadras. “Isto não tem a ver com afinidade partidária. Quem solicitou e apresentou argumentos foi atendido. Infelizmente o diálogo com o governo estadual não avançou”, afirmou a secretária.
Hoje, além de aprender sobre as culturas afro e indígena, os alunos de São Bernardo também estudam a história da cidade, muitos usando notebooks e outras novas tecnologias, que podem colaborar com a construção do conhecimento.
Em Diadema, sobram vagas no EJA
De 2009 até agora, 2.625 vagas foram criadas nas creches municipais de Diadema. Ainda assim, há uma lista de espera de 5 mil inscritos. Esse é um dos principais desafios enfrentados pela cidade que, por outro lado, tem vagas sobrando no EJA.
A secretária de Educação, Márcia Santos, lembra que Diadema é pioneira no combate ao analfabetismo: na década de 1980, criou o Serviço de Educação de Jovens e Adultos; em 1995, foi o primeiro município do ABCD a lançar o Mova (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos); e em 1996 criou o ensino fundamental de 5ª a 8ª série, para que os jovens pudessem concluir os estudos. Hoje há 700 alunos no EJA 1, que corresponde ao período da primeira à quarta série, 1.827 alunos no EJA 2 (5ª a 8ª série) e 561 alunos no Mova.
Para a secretária, uma experiência já feita em Diadema em parceria com a Fundação Florestan Fernandes deverá ser retomada para conter a evasão no EJA. “Queremos incluir a profissionalização.”
Os avanços em Educação são atribuídos à política pública baseada nas metas dos planos regionais estratégicos do Consórcio Intermunicipal. Entre as conquistas, Márcia Santos citou o plano de carreira aprovado em março deste ano que criou o cargo de professor substituto.
Santo André quer ampliar creches
“Um avanço importante para a melhoria da qualidade da educação oferecida em Santo André e região”. Assim o presidente do Conselho Municipal de Educação, Eledir Volpon, classificou as metas elencadas nos planos regionais estratégicos, que foram adotadas no município.
Entre os resultados positivos, Volpon citou a ampliação do atendimento, com a criação de seis mil vagas na rede municipal, o que possibilitou o fim da fila de espera para a faixa de 4 e 5 anos.
Em Santo André, há atualmente 4.180 alunos no ensino infantil (entre 0 e 3 anos), 9.106 alunos na pré-escola (entre 4 e 5 anos), totalizando 13.286 crianças, enquanto o ensino fundamental abriga 18.391 alunos.
“O maior desafio, porém, é continuar a ampliar o atendimento das creches, apesar de dez novas unidades terem entrado em funcionamento nos últimos três anos e meio”, disse Volpon.
Outro problema a ser resolvido é o plano de carreira de professores.
A relação do município com o Estado e o governo federal é de colaboração. “Inclusive a alfabetização é efetivada por uma parceria com o governo federal.”
Mauá cria modelo próprio para atuar em educação
A cidade acatou a maior parte das metas dos planos regionais estratégicos, mas criou um modelo próprio para atuar em educação, que envolve democratização do acesso e condições de permanência do aluno na escola, valorização do profissional da área, otimização dos serviços públicos e cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, entre outros princípios. “Todos têm como mote a qualidade social da educação”, resumiu Lairce Rodrigues de Aguiar, secretária de Educação.
Lairce explica que a educação profissional, sugerida nos planos regionais estratégicos, foi descartada e que o primeiro ano do ensino fundamental, que o município deveria assumir, ainda é compartilhado com o Estado porque a secretaria tem priorizado a educação infantil. Hoje há 4.204 crianças nas creches e 8.025 na pré-escola. “O principal desafio é ampliar o atendimento à creche.”
Lairce afirma que as relações com o Estado são pautadas pela colaboração e diálogo e resultaram no atendimento ao primeiro ano do ensino fundamental e convênio para construir mais uma creche.
A parceria com o governo federal teve resultados maiores: construção de escolas de educação infantil, formação permanente de profissionais de educação, implantação de salas com recursos multifuncionais para atendimento educacional especializado, implantação do projeto Escola Acessível, Programa de Informatização e Programa Direto nas Escolas.
Para a secretária, um problema difícil de enfrentar é a evasão no EJA, de 15%. Para minimizar a perda, a Secretaria da Educação firmou convênio com o Centro de Educação Estudos e Pesquisas para cursos de orientação profissional.
São Caetano está perto de zerar o analfabetismo
As unidades escolares da rede possuem infraestrutura satisfatória, não há evasão escolar na educação básica, os professores, todos concursados, têm um plano de carreira, e não faltam vagas nos diversos níveis, de acordo com a secretária de Educação, Maria Cecília Rapuano.
O quadro é explicado em parte pelas características da cidade, com área de apenas 15 km², a menor do ABCD, totalmente ocupada, o que impede processos migratórios e mantém estável o crescimento populacional (146.547 habitantes em 2010).
Para Maria Cecília Rapuano, o status que a cidade atingiu em matéria de educação é resultado de trabalho que prioriza investimento na formação continuada de professores e em tecnologia.
Todas as metas relacionadas nos planos regionais estratégicos do Consórcio Intermunicipal foram adotadas no município, que mantém ótimas relações com os governos estadual e federal.
Em 2007, São Caetano foi uma das três cidades paulistas a receber do Ministério da Educação o selo de Município Livre do Analfabetismo. Para que esse fantasma não retorne – a taxa atual de analfabetismo é de 0,3% –, a Secretaria da Educação mantém o Proalfa (Projeto de Alfabetização de Adultos) em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia.
Hoje a cidade atende 5.614 alunos na educação infantil, 11.149 no ensino fundamental, 1.788 no ensino médio, 527 no EJA, e ainda 312 nos cursos profissionalizantes que formam técnicos de nível médio.
“Nosso objetivo, hoje, é continuar garantindo a qualidade de educação a todos os munícipes, em todos os níveis”, afirmou Marcia Cecília.
Ribeirão dobra alunos na rede municipal
“O crescimento da cidade está atrelado a investimentos e melhorias na educação. Em 2005 a cidade contava com 20 unidades escolares na rede municipal e atendia 4 mil alunos. Hoje são 32 escolas que atendem 8,5 mil alunos”, afirmou Oswaldo Genofre, secretário da Educação e Inclusão de Ribeirão Pires.
Genofre conta que, ao lado de investimentos na estrutura, o município passou a considerar prioridade a capacitação dos professores da rede municipal, que são beneficiados pelo plano de carreira do funcionalismo.
Um convênio com o Instituto Ayrton Senna oferece ferramentas para avaliar a qualidade de ensino. “O desempenho dos alunos é avaliado todo mês”, explicou o secretário.
A quantidade e a qualidade das merendas também aumentaram, passando de 12 mil refeições servidas diariamente em 2005 para as 40 mil atuais.
Ribeirão Pires é a cidade na Região com maior número de unidades destinadas ao Mova. São 33 núcleos, em oito regiões. Os monitores passam por treinamento da Secretaria de Educação e Inclusão, que também oferece material pedagógico.
Tirando São Caetano, que vive uma situação privilegiada em matéria de Educação, os municípios da Região enfrentam falta de vagas, evasão escolar, falta de plano de carreira para professores e analfabetismo. Este é o tema da terceira reportagem da série ABCDebatEducação, prévia para seminário que será realizado em 16 e 17 de outubro no Sindicato dos Químicos do ABC (av. Lino Jardim, 400, Santo André). As inscrições podem ser feitas no www.abcdmaior.com.br.
A seguir, a Secretaria de Educação de cada cidade faz uma avaliação de suas conquistas e pendências vinculadas às metas dos Planos Regionais Estratégicos do Consórcio Intermunicipal. Ribeirão Pires apresentou suas realizações sem associá-las ao planejamento. E Rio Grande da Serra, apesar de reiterados convites, não quis se manifestar a respeito.
São Bernardo - As metas para educação dos planos regionais estratégicos foram totalmente incorporadas às políticas públicas em São Bernardo. “Nem poderia ser diferente, já que fazem parte de metas nacionais”, argumentou Cleuza Rodrigues Repulho, secretária municipal de Educação, que também preside a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, a Undime.
Cleuza contou que, em decorrência dessa política, a cidade contabilizou muitas conquistas, como a erradicação do trabalho infantil, a redução do índice de analfabetismo para menos de 3%, a universidade federal, a abertura de 17 mil novas vagas apenas nessa gestão.
São Bernardo hoje tem 32.979 crianças atendidas na Educação Infantil (0 a 5 anos), 41.721 crianças no ensino fundamental (6 a 10 anos), 4.108 alunos no programa EJA (Educação de Jovens e Adultos) e 3.298 na Educação Profissional.
A secretaria vem trabalhando de maneira efetiva para conter a evasão escolar. “Montamos uma verdadeira operação de resgate. Se um aluno falta mais de dois dias, uma equipe vai até a casa do estudante saber o que está acontecendo”, explicou Cleuza.
Outra arma contra a evasão escolar foi profissionalizar o EJA. “Ao mesmo tempo em que recebe educação básica, o aluno é capacitado a atuar em diversas áreas. Oferecemos 72 cursos”, contou a secretária.
Plano de carreira - Para Cleuza, a reforma no plano de carreira dos professores contribuiu para elevar o nível de ensino em São Bernardo. “Nos últimos dois anos, 800 professores fizeram pós-graduação na USP, com apoio da Prefeitura.”
Aos investimentos municipais, somaram-se os federais: da União a cidade recebeu dez creches, dois CEUs e 15 quadras. “Isto não tem a ver com afinidade partidária. Quem solicitou e apresentou argumentos foi atendido. Infelizmente o diálogo com o governo estadual não avançou”, afirmou a secretária.
Hoje, além de aprender sobre as culturas afro e indígena, os alunos de São Bernardo também estudam a história da cidade, muitos usando notebooks e outras novas tecnologias, que podem colaborar com a construção do conhecimento.
Em Diadema, sobram vagas no EJA
De 2009 até agora, 2.625 vagas foram criadas nas creches municipais de Diadema. Ainda assim, há uma lista de espera de 5 mil inscritos. Esse é um dos principais desafios enfrentados pela cidade que, por outro lado, tem vagas sobrando no EJA.
A secretária de Educação, Márcia Santos, lembra que Diadema é pioneira no combate ao analfabetismo: na década de 1980, criou o Serviço de Educação de Jovens e Adultos; em 1995, foi o primeiro município do ABCD a lançar o Mova (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos); e em 1996 criou o ensino fundamental de 5ª a 8ª série, para que os jovens pudessem concluir os estudos. Hoje há 700 alunos no EJA 1, que corresponde ao período da primeira à quarta série, 1.827 alunos no EJA 2 (5ª a 8ª série) e 561 alunos no Mova.
Para a secretária, uma experiência já feita em Diadema em parceria com a Fundação Florestan Fernandes deverá ser retomada para conter a evasão no EJA. “Queremos incluir a profissionalização.”
Os avanços em Educação são atribuídos à política pública baseada nas metas dos planos regionais estratégicos do Consórcio Intermunicipal. Entre as conquistas, Márcia Santos citou o plano de carreira aprovado em março deste ano que criou o cargo de professor substituto.
Santo André quer ampliar creches
“Um avanço importante para a melhoria da qualidade da educação oferecida em Santo André e região”. Assim o presidente do Conselho Municipal de Educação, Eledir Volpon, classificou as metas elencadas nos planos regionais estratégicos, que foram adotadas no município.
Entre os resultados positivos, Volpon citou a ampliação do atendimento, com a criação de seis mil vagas na rede municipal, o que possibilitou o fim da fila de espera para a faixa de 4 e 5 anos.
Em Santo André, há atualmente 4.180 alunos no ensino infantil (entre 0 e 3 anos), 9.106 alunos na pré-escola (entre 4 e 5 anos), totalizando 13.286 crianças, enquanto o ensino fundamental abriga 18.391 alunos.
“O maior desafio, porém, é continuar a ampliar o atendimento das creches, apesar de dez novas unidades terem entrado em funcionamento nos últimos três anos e meio”, disse Volpon.
Outro problema a ser resolvido é o plano de carreira de professores.
A relação do município com o Estado e o governo federal é de colaboração. “Inclusive a alfabetização é efetivada por uma parceria com o governo federal.”
Mauá cria modelo próprio para atuar em educação
A cidade acatou a maior parte das metas dos planos regionais estratégicos, mas criou um modelo próprio para atuar em educação, que envolve democratização do acesso e condições de permanência do aluno na escola, valorização do profissional da área, otimização dos serviços públicos e cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, entre outros princípios. “Todos têm como mote a qualidade social da educação”, resumiu Lairce Rodrigues de Aguiar, secretária de Educação.
Lairce explica que a educação profissional, sugerida nos planos regionais estratégicos, foi descartada e que o primeiro ano do ensino fundamental, que o município deveria assumir, ainda é compartilhado com o Estado porque a secretaria tem priorizado a educação infantil. Hoje há 4.204 crianças nas creches e 8.025 na pré-escola. “O principal desafio é ampliar o atendimento à creche.”
Lairce afirma que as relações com o Estado são pautadas pela colaboração e diálogo e resultaram no atendimento ao primeiro ano do ensino fundamental e convênio para construir mais uma creche.
A parceria com o governo federal teve resultados maiores: construção de escolas de educação infantil, formação permanente de profissionais de educação, implantação de salas com recursos multifuncionais para atendimento educacional especializado, implantação do projeto Escola Acessível, Programa de Informatização e Programa Direto nas Escolas.
Para a secretária, um problema difícil de enfrentar é a evasão no EJA, de 15%. Para minimizar a perda, a Secretaria da Educação firmou convênio com o Centro de Educação Estudos e Pesquisas para cursos de orientação profissional.
São Caetano está perto de zerar o analfabetismo
As unidades escolares da rede possuem infraestrutura satisfatória, não há evasão escolar na educação básica, os professores, todos concursados, têm um plano de carreira, e não faltam vagas nos diversos níveis, de acordo com a secretária de Educação, Maria Cecília Rapuano.
O quadro é explicado em parte pelas características da cidade, com área de apenas 15 km², a menor do ABCD, totalmente ocupada, o que impede processos migratórios e mantém estável o crescimento populacional (146.547 habitantes em 2010).
Para Maria Cecília Rapuano, o status que a cidade atingiu em matéria de educação é resultado de trabalho que prioriza investimento na formação continuada de professores e em tecnologia.
Todas as metas relacionadas nos planos regionais estratégicos do Consórcio Intermunicipal foram adotadas no município, que mantém ótimas relações com os governos estadual e federal.
Em 2007, São Caetano foi uma das três cidades paulistas a receber do Ministério da Educação o selo de Município Livre do Analfabetismo. Para que esse fantasma não retorne – a taxa atual de analfabetismo é de 0,3% –, a Secretaria da Educação mantém o Proalfa (Projeto de Alfabetização de Adultos) em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia.
Hoje a cidade atende 5.614 alunos na educação infantil, 11.149 no ensino fundamental, 1.788 no ensino médio, 527 no EJA, e ainda 312 nos cursos profissionalizantes que formam técnicos de nível médio.
“Nosso objetivo, hoje, é continuar garantindo a qualidade de educação a todos os munícipes, em todos os níveis”, afirmou Marcia Cecília.
Ribeirão dobra alunos na rede municipal
“O crescimento da cidade está atrelado a investimentos e melhorias na educação. Em 2005 a cidade contava com 20 unidades escolares na rede municipal e atendia 4 mil alunos. Hoje são 32 escolas que atendem 8,5 mil alunos”, afirmou Oswaldo Genofre, secretário da Educação e Inclusão de Ribeirão Pires.
Genofre conta que, ao lado de investimentos na estrutura, o município passou a considerar prioridade a capacitação dos professores da rede municipal, que são beneficiados pelo plano de carreira do funcionalismo.
Um convênio com o Instituto Ayrton Senna oferece ferramentas para avaliar a qualidade de ensino. “O desempenho dos alunos é avaliado todo mês”, explicou o secretário.
A quantidade e a qualidade das merendas também aumentaram, passando de 12 mil refeições servidas diariamente em 2005 para as 40 mil atuais.
Ribeirão Pires é a cidade na Região com maior número de unidades destinadas ao Mova. São 33 núcleos, em oito regiões. Os monitores passam por treinamento da Secretaria de Educação e Inclusão, que também oferece material pedagógico.
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