DATA DA PUBLICAÇÃO 20/12/2011 | Educação
O primeiro erro de Haddad
Fernando Haddad está cometendo no início de sua campanha eleitoral seu primeiro erro, mostrando, neste aspecto, uma visão atrasada: atacar as entidades sem fins lucrativos (OS) que administram equipamentos públicos.
Estamos falando aqui de entidades como Albert Einstein, Sírio-Libanês, Universidade Federal de São Paulo, entre outras, que têm revelado, segundo uma série de estudos de impacto, a capacidade de oferecer mais com menos. E com maior qualidade. No final, todos saem ganhando com a economia, exceto funcionários públicos que sonham com a estabilidade.
Nada contra, muito pelo contrário, em levantar o debate sobre a transparência desse método de gestão. Nem contra medidas que possam evitar mazelas e abusos.
Já falei aqui (e repito) que Haddad, como ministro, ajudou na transparência da educação e criou projetos inovadores, trazendo a sociedade para perto da escola.
Um dos seus méritos foi se aproximar de todos os segmentos, a começar do empresarial, ouvindo suas ideias e sugestões. Foi nesse diálogo que nasceu o plano de metas com referência em 2022, quando comemoramos 200 anos de independência.
Ao atacar o sistema de OS em São Paulo, certamente Haddad está refletindo o que existe de pior e mais retrógrado no PT: o corporativismo movido pelo sindicalismo, que, muitas vezes, coloca o interesse da corporação acima do cidadão.
*
Só espero que Mercadante, como ministro da Educação, não cometa o erro de estimular a repetência dos alunos, atacando o sistema de ciclos. É mais uma visão atrasada, sustentada pelos sindicatos, apoiados pelos pais, que acham que repetir o ano é um bom remédio.
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Em colaboração com o Media Lab, do MIT, desenvolve em São Paulo um laboratório de comunicação comunitária. É morador da Vila Madalena.
Estamos falando aqui de entidades como Albert Einstein, Sírio-Libanês, Universidade Federal de São Paulo, entre outras, que têm revelado, segundo uma série de estudos de impacto, a capacidade de oferecer mais com menos. E com maior qualidade. No final, todos saem ganhando com a economia, exceto funcionários públicos que sonham com a estabilidade.
Nada contra, muito pelo contrário, em levantar o debate sobre a transparência desse método de gestão. Nem contra medidas que possam evitar mazelas e abusos.
Já falei aqui (e repito) que Haddad, como ministro, ajudou na transparência da educação e criou projetos inovadores, trazendo a sociedade para perto da escola.
Um dos seus méritos foi se aproximar de todos os segmentos, a começar do empresarial, ouvindo suas ideias e sugestões. Foi nesse diálogo que nasceu o plano de metas com referência em 2022, quando comemoramos 200 anos de independência.
Ao atacar o sistema de OS em São Paulo, certamente Haddad está refletindo o que existe de pior e mais retrógrado no PT: o corporativismo movido pelo sindicalismo, que, muitas vezes, coloca o interesse da corporação acima do cidadão.
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Só espero que Mercadante, como ministro da Educação, não cometa o erro de estimular a repetência dos alunos, atacando o sistema de ciclos. É mais uma visão atrasada, sustentada pelos sindicatos, apoiados pelos pais, que acham que repetir o ano é um bom remédio.
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Em colaboração com o Media Lab, do MIT, desenvolve em São Paulo um laboratório de comunicação comunitária. É morador da Vila Madalena.
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