DATA DA PUBLICAÇÃO 18/02/2013 | Veículos
O lance é a diversão
No Carnaval, cada um chama a atenção como pode. Alguns optam por um adereço, outros por uma fantasia criativa. Nós optamos por uma ‘caranga’ diferenciada. Aliás, duas. Às vésperas da festa mais popular do Brasil, decidimos fazer um comparativo com os compactos ‘premium’ Citroën DS3 e Volkswagen Fusca.
De um lado, um modelo com sotaque francês com 3,95 metros de puro estilo. Luzes em LED no para-choque dianteiro, teto preto, coluna ‘C’ em formato de barbatana de tubarão e rodas de liga-leve de 17 polegadas. Este chegou por aqui em outubro custando R$ 79,9 mil.
Do outro lado do ‘ringue’, o mexicano que, além da carroceria em formato ‘retrô’, carrega sobre a tampa do porta-malas nada menos que o nome de um dos carros mais vendidos na história. Claro que, ao contrário da década de 1950 (quando foi lançado), o ícone de 4,28 metros de comprimento está longe de ser um automóvel ‘popular’. Para tê-lo na garagem, qualquer interessado precisa desembolsar, no mínimo, R$ 77.890. Lembrando que o modelo que você vê estampado nesta página não sai por menos de R$ 82.290, por conta da transmissão automática.
Em comum, ambos roubam toda atenção nas ruas. Sempre tem um que aponta para o ‘bólido’ com ar de admiração. Os mais ‘cara de pau’ nos param, parabenizando pela bela máquina.
A motorização difere. A Citroën optou pelo bloco 1.6 THP (Turbo High Pressure), nascido da parceria entre o Grupo PSA e a BMW e que também equipa modelos como Peugeot RCZ, BMW Série 1 e toda a gama Mini. No DS3, o propulsor desenvolve até 165 cv a 6.000 rpm. Esperteza não lhe falta! O torque de 24,5 mkgf está disponível aos 1.400 giros. Quando menos se espera, o ‘foguetinho’ está pedindo pela próxima marcha – indicação para trocar de marcha aparece do lado direito do quadro de instrumentos. O câmbio manual com seis relações e engates precisos, que garantem a diversão.
Mesmo com motor maior (2. 0 TSI), o Fusca exala menor dose de esportividade. Bem acertado, o câmbio robotizado de seis velocidades desempenha muito bem seu papel, mas é preciso trocar as marchas manualmente (pela alavanca ou – opcionalmente – pelas ‘borboletas’ atrás do volante) para que a ‘brincadeira’ fique mais ‘apimentada’. O torque é maior, mas aparece um pouco mais tarde que no rival – 28,5 mkgf a 1.700 rpm.
Mais pesado e maior, o VW parece mais estável quando as curvas são contornadas em alta rotação. Além de tudo, sua suspensão é mais confortável. Dá dó passar em buracos com o Citroën. Os impactos são fortemente sentidos dentro da cabine.
E por falar em cabine, ambos têm requinte de sobra. Bancos em couro, regulagens para bancos dianteiros e volante, materiais de ótima qualidade e lista recheada de equipamentos de série justificam o alto investimento.
Três atrás é difícil! A começar pelo ‘malabarismo’ na hora de entrar ou sair do espaço traseiro. O DS3 até conta com cinto de três pontos para os três ocupantes, porém, se as costas de um deles for mais larga, o aperto é certo. Na frente, os bancos estilo concha ‘abraçam’ melhor que o adversário da Volkswagen.
Agora, verdade seja dita: ‘mimos’ como teto solar elétrico e assistente de partida em subida seriam uma boa no ousado DS3.
Veredicto – Para não ser injusto com os dois ‘foliões’ neste Carnaval, o melhor caminho é o empate técnico. Fúria, diversão, pegada esportiva e principalmente estilo são características de ambos os modelos. No entanto, se o lance é gastar um pouco menos – e machucar menos o bolso –, o Citroën é mais em conta, afinal, com todos os opcionais, o Fusca pula para ‘salgados’ R$ 97.573.
De um lado, um modelo com sotaque francês com 3,95 metros de puro estilo. Luzes em LED no para-choque dianteiro, teto preto, coluna ‘C’ em formato de barbatana de tubarão e rodas de liga-leve de 17 polegadas. Este chegou por aqui em outubro custando R$ 79,9 mil.
Do outro lado do ‘ringue’, o mexicano que, além da carroceria em formato ‘retrô’, carrega sobre a tampa do porta-malas nada menos que o nome de um dos carros mais vendidos na história. Claro que, ao contrário da década de 1950 (quando foi lançado), o ícone de 4,28 metros de comprimento está longe de ser um automóvel ‘popular’. Para tê-lo na garagem, qualquer interessado precisa desembolsar, no mínimo, R$ 77.890. Lembrando que o modelo que você vê estampado nesta página não sai por menos de R$ 82.290, por conta da transmissão automática.
Em comum, ambos roubam toda atenção nas ruas. Sempre tem um que aponta para o ‘bólido’ com ar de admiração. Os mais ‘cara de pau’ nos param, parabenizando pela bela máquina.
A motorização difere. A Citroën optou pelo bloco 1.6 THP (Turbo High Pressure), nascido da parceria entre o Grupo PSA e a BMW e que também equipa modelos como Peugeot RCZ, BMW Série 1 e toda a gama Mini. No DS3, o propulsor desenvolve até 165 cv a 6.000 rpm. Esperteza não lhe falta! O torque de 24,5 mkgf está disponível aos 1.400 giros. Quando menos se espera, o ‘foguetinho’ está pedindo pela próxima marcha – indicação para trocar de marcha aparece do lado direito do quadro de instrumentos. O câmbio manual com seis relações e engates precisos, que garantem a diversão.
Mesmo com motor maior (2. 0 TSI), o Fusca exala menor dose de esportividade. Bem acertado, o câmbio robotizado de seis velocidades desempenha muito bem seu papel, mas é preciso trocar as marchas manualmente (pela alavanca ou – opcionalmente – pelas ‘borboletas’ atrás do volante) para que a ‘brincadeira’ fique mais ‘apimentada’. O torque é maior, mas aparece um pouco mais tarde que no rival – 28,5 mkgf a 1.700 rpm.
Mais pesado e maior, o VW parece mais estável quando as curvas são contornadas em alta rotação. Além de tudo, sua suspensão é mais confortável. Dá dó passar em buracos com o Citroën. Os impactos são fortemente sentidos dentro da cabine.
E por falar em cabine, ambos têm requinte de sobra. Bancos em couro, regulagens para bancos dianteiros e volante, materiais de ótima qualidade e lista recheada de equipamentos de série justificam o alto investimento.
Três atrás é difícil! A começar pelo ‘malabarismo’ na hora de entrar ou sair do espaço traseiro. O DS3 até conta com cinto de três pontos para os três ocupantes, porém, se as costas de um deles for mais larga, o aperto é certo. Na frente, os bancos estilo concha ‘abraçam’ melhor que o adversário da Volkswagen.
Agora, verdade seja dita: ‘mimos’ como teto solar elétrico e assistente de partida em subida seriam uma boa no ousado DS3.
Veredicto – Para não ser injusto com os dois ‘foliões’ neste Carnaval, o melhor caminho é o empate técnico. Fúria, diversão, pegada esportiva e principalmente estilo são características de ambos os modelos. No entanto, se o lance é gastar um pouco menos – e machucar menos o bolso –, o Citroën é mais em conta, afinal, com todos os opcionais, o Fusca pula para ‘salgados’ R$ 97.573.
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