DATA DA PUBLICAÇÃO 29/06/2018 | Cidade
O espaço sagrado de Mauá em perigo
A maior riqueza da casa bandeirista de Mauá que abriga o Museu Municipal é o próprio prédio: original, mais que centenário, uma obra reconhecida em nível estadual: tão importante quanto a Capela do Pilar Velho, em Ribeirão Pires.
Há uma ligação entre a Capela do Pilar e o Museu de Mauá. Lá era Pilar Velho, aqui Pilar Novo – depois somente ‘Pilar’, hoje Mauá.
No interior do museu, um oratório em madeira com inscrição em monograma característica da Companhia de Jesus, que em latim significa Jesus, Maria e José. Oratório que acolhe, desde 2014, uma imagem de Nossa Senhora entalhada em madeira policromada, doação de Neusa Aparecida Antico Barbosa.
As notícias que nos chegam da invasão do Museu de Mauá, em vários momentos, em especial porque o imóvel permanecia sem um guarda, ao menos, no período noturno, é preocupante. Felizmente, nem oratório nem imagem da santa foram tocados.
Pelas fotos feitas por Vlademir Dorigon da Silva das duas últimas invasões, parece que nenhuma peça importante foi furtada. Mas é um aviso. Toda precaução é necessária.
Apelo a dona Alaíde
Não conhecemos pessoalmente a nova prefeita de Mauá, dona Alaíde. Conhecemos o seu marido, Leonel Damo. Religioso. Mas quem responde pela chefia do Executivo é Alaíde Damo. Por isso, é a ela que se dirige essa página Memória.
Dona Alaíde. Os tempos são difíceis. A Mauá provinciana, pequena, onde todos se conheciam, de há muito deixou de existir. Mauá é hoje uma verdadeira metrópole, que tem entre os seus valores este espaço sagrado que é a casa bandeirista do Museu Municipal.
Dona Alaíde, visite o museu. Leve aos seus funcionários – esses abnegados, que estão assustados com os últimos acontecimentos – uma palavra de mãe, amiga, a palavra da chefia do Poder Executivo.
Demostre, dona Alaíde, o seu amor a esta casa, templo da cidade, orgulho de Mauá, orgulho do Grande ABC. Reforce a segurança. Sabemos que muitos outros imóveis municipais necessitam de guarda reforçada. E sabemos que o quadro de segurança municipal precisa ser ampliado. Mas é necessário começar por algum lugar. O Museu de Mauá se apresenta como o coração da cidade. Legado dos antigos. Marco de uma civilização aqui estabelecida.
A história do Museu de Mauá é nobre. Há 30 anos ali estivemos, com os companheiros da Comissão Memória de Mauá. Ali nasceu o livro De Pilar a Mauá. Muitas reuniões ali foram realizadas. Não se falava em segurança. O espaço era respeitado. Hoje não é mais.
Dona Alaíde, cuide desta casa. Zele por ela. Convoque a velha guarda da cidade a participar. Chame o advogado João Sérgio Rimazza, o economista Moacyr Antonio Ferrari. Veja com eles o que se poderia fazer.
Há uma ligação entre a Capela do Pilar e o Museu de Mauá. Lá era Pilar Velho, aqui Pilar Novo – depois somente ‘Pilar’, hoje Mauá.
No interior do museu, um oratório em madeira com inscrição em monograma característica da Companhia de Jesus, que em latim significa Jesus, Maria e José. Oratório que acolhe, desde 2014, uma imagem de Nossa Senhora entalhada em madeira policromada, doação de Neusa Aparecida Antico Barbosa.
As notícias que nos chegam da invasão do Museu de Mauá, em vários momentos, em especial porque o imóvel permanecia sem um guarda, ao menos, no período noturno, é preocupante. Felizmente, nem oratório nem imagem da santa foram tocados.
Pelas fotos feitas por Vlademir Dorigon da Silva das duas últimas invasões, parece que nenhuma peça importante foi furtada. Mas é um aviso. Toda precaução é necessária.
Apelo a dona Alaíde
Não conhecemos pessoalmente a nova prefeita de Mauá, dona Alaíde. Conhecemos o seu marido, Leonel Damo. Religioso. Mas quem responde pela chefia do Executivo é Alaíde Damo. Por isso, é a ela que se dirige essa página Memória.
Dona Alaíde. Os tempos são difíceis. A Mauá provinciana, pequena, onde todos se conheciam, de há muito deixou de existir. Mauá é hoje uma verdadeira metrópole, que tem entre os seus valores este espaço sagrado que é a casa bandeirista do Museu Municipal.
Dona Alaíde, visite o museu. Leve aos seus funcionários – esses abnegados, que estão assustados com os últimos acontecimentos – uma palavra de mãe, amiga, a palavra da chefia do Poder Executivo.
Demostre, dona Alaíde, o seu amor a esta casa, templo da cidade, orgulho de Mauá, orgulho do Grande ABC. Reforce a segurança. Sabemos que muitos outros imóveis municipais necessitam de guarda reforçada. E sabemos que o quadro de segurança municipal precisa ser ampliado. Mas é necessário começar por algum lugar. O Museu de Mauá se apresenta como o coração da cidade. Legado dos antigos. Marco de uma civilização aqui estabelecida.
A história do Museu de Mauá é nobre. Há 30 anos ali estivemos, com os companheiros da Comissão Memória de Mauá. Ali nasceu o livro De Pilar a Mauá. Muitas reuniões ali foram realizadas. Não se falava em segurança. O espaço era respeitado. Hoje não é mais.
Dona Alaíde, cuide desta casa. Zele por ela. Convoque a velha guarda da cidade a participar. Chame o advogado João Sérgio Rimazza, o economista Moacyr Antonio Ferrari. Veja com eles o que se poderia fazer.
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