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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/11/2016 | Cidade
O desenvolvimento econômico de Mauá
O desenvolvimento econômico de Mauá O desenvolvimento econômico de Mauá: Polo Petroquímico
O desenvolvimento econômico de Mauá: Polo Petroquímico
Na época em que a cidade ainda se chamava Pilar, no início do século XIX, o desenvolvimento econômico de Mauá já se desenhava. As primeiras atividades que geraram renda para a cidade foram a extração de pedras, lenha, carvão, a fabricação de telhas e tijolos e a olaria. Entre essas, a de maior destaque era a comercialização farta de pedras, principalmente no bairro São João e adjacências. A região era responsável por fornecer matéria-prima para a confecção de paralelepípedos e calçadas do ABC e da Capital. Apenas por volta de 1920 começaram a surgir as indústrias, entre elas: Indústria Reunidas Francisco Matarazzo, de moagem de sal; Fábrica de Louças Viúva Grande e Filhos, do ramo de louças; e a Fábrica de Bernardo Morelli, de tijolos e telhas.

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Vinte anos depois, entre 1940 e 1950, Mauá viveu seu ápice econômico, comitantemente com a integração da cidade ao município de Santo André, a indústria de porcelana se estabeleceu de forma consistente na localidade, proporcionando dias de glórias para Mauá, que comercializava as peças por todo o Brasil, Europa e Estados Unidos. O título de “Capital da Porcelana” fez com que Mauá desenvolvesse mais atividades ligadas à essa arte, como a extração e produção da matéria-prima, a argila branca, e se tornou chamariz para a mão de obra especializada. (Você pode ler mais sobre esse assunto neste post do PajuAmigo.)

Além do desenvolvimento da indústria da Porcelana, Mauá teve na mesma época a expansão de suas atividades econômicas com a instalação da Refinaria Capuava (RECAP), se transformando em um importante polo petroquímico. Juntamente com a emancipação política e administrativa de Santo André, em 1953, e a campanha nacional de monopólio do petróleo com a criação da Petrobras, Mauá inicia sua jornada no ramo. Em 1954 a Refinaria União começou a funcionar com cerca de 700 trabalhadores, a maior do país até então. No entanto, essa refinaria pertencia a iniciativa privada norte-americana, o que ameaçava o projeto nacional. Em 1974, o governo do Regime Militar passou a ser sócio majoritário da Refinaria, integrando-a à Petrobras. Ainda hoje, ao contrário da indústria da Porcelana que praticamente se extinguiu na cidade, a Petroquímica é uma das principais atividades de Mauá, juntamente com as indústrias químicas, mecânicas e metalúrgicas. A produção industrial, localizada principalmente no Polo Petroquímico de Capuava e Industrial de Sertãozinho é a que mais emprega e arrecada impostos para o município. Entre as mais importantes indústrias da região estão: Petrobras, Cabot, Firestone, Tintas Coral, Alcan, Goodyear, Poliembalagens, entre outras.

Toda a união dessas potencialidades faz com que Mauá tenha um dos maiores Produto Interno Bruto (PIB) do país. A cidade continua a chamar atenção para investimento pois possui facilidades como: fácil acesso oferecido pela Rodoanel e grandes áreas disponíveis para a instalação de novas unidades.

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Por Fabiane Mariano - www.pajuamigo.com
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