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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/05/2009 | Turismo
O barato da Europa
Os preços dos pacotes para a Europa podem não estar lá muito convidativos. Ainda mais com a proximidade do verão no Hemisfério Norte. Em compensação, os países do Velho Mundo esbanjam ofertas para quem quer rodar o continente sem estourar o orçamento. No dia 13, representantes da Comissão Europeia de Turismo se reuniram em São Paulo para divulgar as vantagens que cada nação oferece ao viajante pão-duro.

Como sempre, os passes de descontos saem à frente no ranking dos grandes aliados da economia. A maior parte deles permite visitar um sem-número de museus, pontos turísticos e ainda asseguram uso ilimitado dos meios de transporte disponíveis.

Bilhetes de trem interligando vários países são outra grande pedida. Ainda mais se a viagem for noturna: desta forma, o turista dorme em um destino e acorda em outro, economizando uma diária de hotel.

Em viagens para locais muito distantes, planeje ficar alguns dias no local da conexão. Assim, conhecem-se dois destinos pelo preço de um. E se preferir ficar pipocando de um lugar para outro, recorra às companhias aéreas no frills, que oferecem trechos entre vários países da Europa a preços baixos e, como a própria tradução sugere, sem frescuras. Empresas como a RyanAir e a EasyJet operam com tarifas baixíssimas - o trecho Londres-Milão, por exemplo, pode sair a 39 centavos de libra! Sem falar no tempo de deslocamento, muito mais curto que por vias terrestres.

Outro velho macete dos mochileiros é o dos albergues, sempre mais em conta do que os hotéis. Se a família for numerosa, no entanto, prefira alugar uma casa a ficar em um estabelecimento de hospedagem. Se possível, convide amigos para dividir as despesas. Com sorte, um apartamento para quatro pessoas em áreas centrais das grandes capitais europeias pode ser locado por menos de 150 euros por dia.

Nos restaurantes, vale conferir se há diferenças de preços conforme o lugar escolhido para se sentar. Em vários estabelecimentos de Paris e Florença, por exemplo, quem usa os assentos do balcão paga menos. Nas mesas internas, o preço é médio. E nas sacadas, varandas, terraços e calçadas é mais caro. Os bares próximos a grandes atrações turísticas também cobram caro pela localização, mesmo que seja para tomar um simples cafezinho.

E quando der aquela saudade do Brasil, lembre-se de comprar cartões telefônicos. Os hotéis cobram tarifas elevadíssimas pelo serviço, mesmo se a chamada for a cobrar. Outra alternativa são as operadoras brasileiras, que completam as ligações com informações em português, debitando-as no Brasil. Neste caso, você disca um número específico para cada país de qualquer telefone, inclusive público, e é só seguir as instruções.

Confira no quadro abaixo algumas dicas de hospedagem e de passes de descontos para que a crise não atinja seu bolso nem frustre as férias.

Dicas de pão-duro

Alemanha


O turista que visita a Alemanha tem um gasto médio de 73 euros por dia (cerca de R$ 204), incluindo hospedagem, alimentação e passeios. Uma boa forma de economizar no transporte é alugar uma bicicleta. O país é farto em ciclovias e em percursos longos muito procurados por ciclistas e que contemplam importantes cartões-postais alemães.

Áustria

A grande pedida para o turista que quer economizar é o Wien Karte, que custa 18,50 euros (cerca de R$ 52) e permite viajar por três dias utilizando o transporte público de Viena, além de garantir uma série de descontos em museus, castelos e outras atrações da cidade.

Espanha

Em Madri, a grande economia atende pelo nome de Metrobus, bilhete múltiplo de dez viagens que custa 7,40 euros (R$ 20,70) e pode ser usado tanto no ônibus quanto no metrô. Já em Barcelona, o turista conta com o Barcelona Card, que custa 38 euros (R$ 106) e garante descontos em uma série de atrações turísticas com transporte público gratuito.

França

Famosa por abrigar o Museu do Louvre e vários outros acervos ricos em obras artísticas da fase renascentista, Paris conta com tíquetes que permitem visitar diversos museus de uma só vez. Trata-se do Paris Museum Pass, com opções para dois, quatro ou seis dias corridos, aos custos de 32 euros (R$ 90), 48 euros (R$ 134) e 64 euros (R$ 179), respectivamente. Para o diretor da Maison de la France para Brasil, Argentina e Chile, Emmanuel Marcinkowski, a imagem de destino caro não reflete a realidade. "A França recebe cerca de 80 milhões de turistas por ano e, claro, não são todos milionários. Mesmo em Paris, há restaurantes onde é possível comer bem por 25 euros (R$ 70). Sem falar na variedade de vinhos de qualidade a preços bastante em conta se comparados com uma cerveja ou uma caipirinha. Nas províncias, tudo é ainda mais barato.

Grã-Betanha

A entrada para a maioria dos museus e galerias de arte é gratuita no Reino Unido. Da arte moderna no Tate Modern ao design e moda através dos tempos no Victria & Albert Museum, passando pelos antigos mestres da pintura expostos na National Gallery e pelos trens históricos do National Railway Museum, em York, não faltam opções de acervos. Em Glasgow, por exemplo, há 13 museus, todos com entrada franca. E em Londres o turista pão-duro ainda tem à disposição o Oyster Card, passe de transporte público que custa 25,80 libras (cerca de R$ 80) e que dá direito a viagens ilimitadas de metrô e de ônibus por sete dias.

Itália

Na capital, o Roma Pass faz o maior sucesso. O passe vem com um bilhete para transporte público ilimitado, um mapa de Roma, um guia de museus e a programação de eventos, além de garantir entrada gratuita nas duas primeiras atrações a serem visitadas e descontos nas demais. Custa 23 euros (cerca de R$ 64).

Nos restaurantes próximos a importantes atrações turísticas, preste atenção ao lugar onde pretende se sentar. Assim como em outras cidades europeias, o preço da comida varia conforme o local escolhido. No balcão é mais barato. Nas mesas internas, o preço é médio. E nas sacadas, varandas, terraços e calçadas é mais caro.

Irlanda

O país tem sido muito procurado por jovens interessados em aliar estudos a trabalho. "A Irlanda não exige visto de entrada para brasileiros e, quando o curso tem mais de 20 semanas, o estudante consegue permissão para trabalhar 20 horas por semana e outras 40 horas durante as férias", explica o consultor irlandês Peter O''Neil. Para o turista comum, a terra de Enya e U2 ainda reserva passes que proporcionam boas economias, como o Dublin Pass, válido para a capital irlandesa. No site www.cultureheritageireland.com, também é possível fazer o download gratuito do Ireland Visitor Discounts, que dá descontos de 10% a até 50% em 123 atrações turísticas, entre elas a badalada Guinness Storehouse, onde é fabricada a mais famosa cerveja da Irlanda.

Polônia

É considerada um dos destinos mais econômicos da Europa. Uma noite em um quarto de hotel quatro estrelas, por exemplo, custa cerca de 100 euros (R$ 281). E o País ainda dispõe de uma infinidade de opções de hospedagem, desde estabelecimentos de alto luxo até pensões e acomodações rurais onde o turista tem a oportunidade de vivenciar o estilo de vida do campo enquanto degusta os tradicionais bolos e geleias poloneses. Nas montanhas, o preço de um apartamento duplo costuma girar entre 22 e 35 euros por dia (R$ 62 e R$ 98).

Portugal

Na capital lusitana, o Lisboa Card dá direito a utilizar o transporte público ilimitadamente e ainda garante descontos em museus, monumentos e restaurantes. Para alguns museus, a entrada é gratuita. O bilhete de 24 horas custa 13,50 euros (R$ 38), o de 48 horas sai a 23 euros (R$ 65) e o de 72 horas, 28 euros (R$ 79).

República Tcheca

Alguns hotéis de categoria turística chegam a custar 40 euros (R$ 112) para duas pessoas. O recém-inaugurado hotel Park Inn, em Praga, situado à beira do Rio Moldava e perto de diversas atrações, também está com tarifas promocionais a partir de 65 euros (R$ 183) por casal com café da manhã incluído.

Suíça

Além da discrição bancária, a Suíça oferece uma ampla gama de recursos para quem quer guardar um dinheirinho. A principal delas é o Swiss Pass, bilhete de transporte que permite viajar ilimitadamente em 200 quilômetros de linhas de trem, ônibus e barcos pelo preço de um bilhete único. Para o turista que quiser aliar o ir-e-vir à cultura, o passe também oferece a opção de visitar mais de 450 museus e exibições com entrada franca. A seleção inclui alguns dos mais famosos museus do país, como o Museu ao Ar Livre de Ballenberg, o Museu Olímpico em Lausanne e a maior exposição mundial de Paul Klee, em Berna, projetada pelo renomado arquiteto italiano Renzo Piano. Outro diferencial interessante é o desconto de 50% nos bondes, teleféricos e funiculares do país. As redes hoteleiras Best Western Swiss Hotels, Hotels with a Bookmark, Monotel, Sunstar Hotels, Swiss International Hotels e Swiss Quality Hotels International proporcionam aos passageiros munidos do Swiss Pass reduções nas tarifas entre 10% e 20%. Além disso, os " mochileiros" têm garantido desconto de 50% na terceira noite de hospedagem no mesmo hotel.Os tíquetes podem ter validade de três dias a até um mês, sendo que crianças de até 16 anos não pagam se estiverem acompanhadas dos pais.

Outra vantagem da Suíça é o câmbio. "O franco suíço desvalorizou entre 8% e 10% desde que o euro foi introduzido na Europa", afirma Gisele Sarbach, representante do Consulado Geral da Suíça em São Paulo. Ontem, a moeda suíça iniciou o dia cotada a R$ 1,86.

Difícil é guardar o dinheiro economizado. Ainda mais para quem estiver em Zurique, que acaba de lançar a campanha Zurique: Paraíso das Compras, com descontos imperdíveis em uma infinidade de lojas.

Por Heloísa Cestari - Diário do Grande ABC
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