DATA DA PUBLICAÇÃO 19/04/2016 | Setecidades
Número de usuários do passe livre cresce 17% no ABCD
Entre janeiro e março deste ano, 97.915 estudantes conseguiram se cadastrar no programa. Foto: Rodrigo Pinto
Estudantes da Região economizam até R$ 400 mensais com a gratuidade nas viagens de ônibus
Quase 100 mil estudantes do ABCD já usam o passe livre diariamente. Uma comparação feita entre o primeiro trimestre deste ano com igual período do ano passado aponta um crescimento de 17% no número de usuários. Entre janeiro e março deste ano, 97.915 estudantes conseguiram se cadastrar no programa. Esse número era de 83.484 no ano passado. Em algumas cidades, como Santo André, a diferença entre os períodos de comparação beira 10 mil alunos. Os três primeiros meses do ano formam o período de maior procura pelo benefício.
Os dados, coletados junto às prefeituras da Região e EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), representam tanto viagens municipais quanto entre cidades. Em Ribeirão Pires, o total de estudantes que têm acesso ao passe livre aumentou de 4,6 mil para 8,4 mil. Ainda na comparação entre os dois anos, Diadema teve um pequeno salto de 4,8 mil para 5,7 mil. Já Mauá registrou queda no número de inscrições, de 14,6 mil no primeiro trimestre de 2015, para 12,3 mil neste ano.
Em Santo André, 18,8 mil estudantes fizeram a inscrição no ano passado. Neste ano foram mais 28,5 mil. Em São Bernardo, a diferença entre os dois períodos fica na casa dos 3 mil – 23,4 mil alunos no primeiro trimestre de 2015, ante os atuais 26,2 mil. No passe livre dos ônibus intermunicipais, este ano foram cadastrados no sistema mais de 12 mil, enquanto em 2015 eram 13 mil, aproximadamente. Com relação ao ano passado, a Prefeitura de São Caetano informou apenas o somatório de estudantes cadastrados de janeiro até dezembro: 3,5 mil alunos. Já no primeiro trimestre deste ano, foram 3,8 mil.
PROBLEMAS
A maioria das prefeituras informou que os estudantes não encontram problemas no sistema de passe livre. Porém, em fevereiro, Santo André, por exemplo, registrou grandes filas de estudantes que buscaram cadastro no benefício. Em Mauá, dos oito guichês externos para recarga do passe escolar gratuito, dois estão com problemas.
A Prefeitura garantiu que os estudantes podem usar os demais, sem a necessidade de acessar os pontos internos do terminal – e, para isso, pagar uma tarifa. “No caso de dúvida ou problema, o munícipe pode entrar em contato com a Coordenadoria de Transporte da Prefeitura, no piso baixo do Centro de Formação de Professores Miguel Arraes, ao lado do terminal”, informou a administração em nota.
Economia pode chegar a R$ 400 por mês
A principal vantagem de quem usa o passe livre é a economia. O estudante da Faculdade de Direito de São Bernardo Marcos Paulo Vitoriano Quintela, 23 anos, explicou que consegue poupar mais de R$ 400 por mês. “Para quem estuda e trabalha é muito difícil pagar a tarifa cheia”, disse Quintela, que mora em Santo André. “Tenho de atravessar as duas cidades para chegar à faculdade. Acho que se tivesse de pagar pela passagem não conseguiria me manter”, avaliou.
O passe livre também auxilia a vida de quem mora na Capital e tem de viajar até o ABCD para estudar. “Moro e trabalho em São Paulo, estudo em São Bernardo, na Metodista. Como trabalho do outro lado de São Paulo, gastaria por volta de R$ 200 a R$ 300 por mês, se não tivesse o passe livre”, descreveu Lucas Majuski, 21.
Quem poupa esse dinheiro, consegue investir em outras áreas. “Uso o passe livre e isso me ajuda muito a economizar. Antes, eu gastava mais de R$ 200 todo mês em conduções. Agora com esse dinheiro que economizo posso usar em outros gastos como estudos e até lazer”, falou Vinícius Marques, também de 21 anos.
Quase 100 mil estudantes do ABCD já usam o passe livre diariamente. Uma comparação feita entre o primeiro trimestre deste ano com igual período do ano passado aponta um crescimento de 17% no número de usuários. Entre janeiro e março deste ano, 97.915 estudantes conseguiram se cadastrar no programa. Esse número era de 83.484 no ano passado. Em algumas cidades, como Santo André, a diferença entre os períodos de comparação beira 10 mil alunos. Os três primeiros meses do ano formam o período de maior procura pelo benefício.
Os dados, coletados junto às prefeituras da Região e EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), representam tanto viagens municipais quanto entre cidades. Em Ribeirão Pires, o total de estudantes que têm acesso ao passe livre aumentou de 4,6 mil para 8,4 mil. Ainda na comparação entre os dois anos, Diadema teve um pequeno salto de 4,8 mil para 5,7 mil. Já Mauá registrou queda no número de inscrições, de 14,6 mil no primeiro trimestre de 2015, para 12,3 mil neste ano.
Em Santo André, 18,8 mil estudantes fizeram a inscrição no ano passado. Neste ano foram mais 28,5 mil. Em São Bernardo, a diferença entre os dois períodos fica na casa dos 3 mil – 23,4 mil alunos no primeiro trimestre de 2015, ante os atuais 26,2 mil. No passe livre dos ônibus intermunicipais, este ano foram cadastrados no sistema mais de 12 mil, enquanto em 2015 eram 13 mil, aproximadamente. Com relação ao ano passado, a Prefeitura de São Caetano informou apenas o somatório de estudantes cadastrados de janeiro até dezembro: 3,5 mil alunos. Já no primeiro trimestre deste ano, foram 3,8 mil.
PROBLEMAS
A maioria das prefeituras informou que os estudantes não encontram problemas no sistema de passe livre. Porém, em fevereiro, Santo André, por exemplo, registrou grandes filas de estudantes que buscaram cadastro no benefício. Em Mauá, dos oito guichês externos para recarga do passe escolar gratuito, dois estão com problemas.
A Prefeitura garantiu que os estudantes podem usar os demais, sem a necessidade de acessar os pontos internos do terminal – e, para isso, pagar uma tarifa. “No caso de dúvida ou problema, o munícipe pode entrar em contato com a Coordenadoria de Transporte da Prefeitura, no piso baixo do Centro de Formação de Professores Miguel Arraes, ao lado do terminal”, informou a administração em nota.
Economia pode chegar a R$ 400 por mês
A principal vantagem de quem usa o passe livre é a economia. O estudante da Faculdade de Direito de São Bernardo Marcos Paulo Vitoriano Quintela, 23 anos, explicou que consegue poupar mais de R$ 400 por mês. “Para quem estuda e trabalha é muito difícil pagar a tarifa cheia”, disse Quintela, que mora em Santo André. “Tenho de atravessar as duas cidades para chegar à faculdade. Acho que se tivesse de pagar pela passagem não conseguiria me manter”, avaliou.
O passe livre também auxilia a vida de quem mora na Capital e tem de viajar até o ABCD para estudar. “Moro e trabalho em São Paulo, estudo em São Bernardo, na Metodista. Como trabalho do outro lado de São Paulo, gastaria por volta de R$ 200 a R$ 300 por mês, se não tivesse o passe livre”, descreveu Lucas Majuski, 21.
Quem poupa esse dinheiro, consegue investir em outras áreas. “Uso o passe livre e isso me ajuda muito a economizar. Antes, eu gastava mais de R$ 200 todo mês em conduções. Agora com esse dinheiro que economizo posso usar em outros gastos como estudos e até lazer”, falou Vinícius Marques, também de 21 anos.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda