DATA DA PUBLICAÇÃO 15/04/2010 | Internacional
Número de mortos em terremoto na China sobe para 617
Subiu para 617 o número de mortos pelo forte terremoto que atingiu a Província isolada de Qinghai (noroeste da China), próxima ao Tibete, na quarta-feira (14). Os feridos se aproximam dos 10 mil, com 970 casos graves e 313 desaparecidos, segundo os últimos números divulgados pela agência estatal chinesa. Durante a noite de quarta, a rede de televisão do governo anunciou que cerca de mil pessoas haviam sido resgatadas vivas dos escombros, segundo a rede CNN.
- Muita gente segue debaixo dos escombros das casas derrubadas no povoado Gyegu - explicou Huang Limin, subsecretário-geral do Governo provincial, à agência Efe.
Quase 2 mil soldados, policiais e bombeiros trabalham nos escombros em busca de vítimas em Gyegu, enfrentando o tempo frio e a falta de oxigênio causada pela altitude da região. Muitas casas foram destruídas e as estradas, obstruídas por deslizamentos, com as redes de telecomunicação entrando em colapso nesta região do Himalaia. A CNN informou que as vítimas resgatadas foram levadas a diversos locais com menor probabilidade de ocorrer novos tremores.
A agência de notícias Xinhua disse que o governo chinês liberou uma ajuda de emergência de R$ 51,2 milhões (200 milhões de yuanes). O dinheiro permitirá financiar, entre outras providências, a retirada dos habitantes e seu alojamento, assim como cuidados médicos e a prevenção de doenças.
O tremor ocorre quase dois anos depois do violento terremoto que, em maio de 2008, arrasou a província de Sichuan, também próxima ao Tibete, deixando 87 mil mortos e desaparecidos.
O terremoto desta quarta-feira ocorreu às 07h49 locais (20h49 de terça-feira em Brasília) e teve uma magnitude de 6,9 graus, segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), e de 7,1, de acordo com autoridades chinesas.
O sismo foi seguido por três tremores secundários, de até 5,8 graus, informou o instituto americano.
Para medir um terremoto, o USGS utiliza a "magnitude de momento" (Mw). Para se ter uma ideia da força do terremoto, nesta escala aberta, um sismo que atinge uma magnitude de pelo menos 6 é considerado forte.
Na cidade de Gyegu, próxima ao epicentro, mais de 85% das construções desabaram, segundo um funcionário do governo local.
- Uma escola caiu e muitos estudantes ficaram soterrados - acrescentou o funcionário.
Karsum Nyima, um dos funcionários da rede de televisão local, descreveu o cenário da tragédia.
- Há feridos por todos os lugares nas ruas, muita gente sangra na cabeça. Quase todas as casas são de madeira e barro. Algumas caíram.
Policiais trabalham na remoção de escombros
A rede de televisão oficial CCTV exibiu imagens de soldados da Polícia Armada trabalhando na remoção dos escombros no local de uma casa em ruínas, à procura de sobreviventes.
Um dirigente local, Huang Limin, citado pela Nova China, afirmou que as buscas foram reforçadas.
- Foram enviados soldados para socorrer as pessoas soterradas.
Shi Huajie, chefe da Polícia Armada encarregado das operações de socorro, disse que as condições de trabalho não são as ideais.
- Devemos usar principalmente nossas mãos para remover os escombros porque não temos máquinas escavadoras. Não temos mais equipamentos médicos.
As autoridades da província enviaram 5.000 barracas e milhares de roupas, indicou o ministério de Assuntos Civis em um comunicado.
O local se encontra em uma zona onde são registrados muitos terremotos, habitada por camponeses e nômades de etnias mongol e tibetana. Possui importantes reservas de carvão, chumbo e cobre.
Líderes comentam o terremoto chinês
O presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao ordenaram que as autoridades locais façam tudo para ajudar a população.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, aprovou os esforços das autoridades chinesas "para lidar com a situação", e as Nações Unidas se mostram dispostas a disponibilizar ajuda caso a China solicite.
A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, expressou seus pêsames, também oferecendo a ajuda dos Estados Unidos às vítimas do terremoto.
O líder espiritual dos tibetanos no exílio, o Dalai Lama, também se declarou comovido nesta quarta-feira com a situação. Ele comentou o assunto em Dharamshala, norte da Índia, onde vive atualmente.
- Rezamos por aqueles que perderam a vida nesta tragédia, pelas famílias e por todas as pessoas afetadas.
- Muita gente segue debaixo dos escombros das casas derrubadas no povoado Gyegu - explicou Huang Limin, subsecretário-geral do Governo provincial, à agência Efe.
Quase 2 mil soldados, policiais e bombeiros trabalham nos escombros em busca de vítimas em Gyegu, enfrentando o tempo frio e a falta de oxigênio causada pela altitude da região. Muitas casas foram destruídas e as estradas, obstruídas por deslizamentos, com as redes de telecomunicação entrando em colapso nesta região do Himalaia. A CNN informou que as vítimas resgatadas foram levadas a diversos locais com menor probabilidade de ocorrer novos tremores.
A agência de notícias Xinhua disse que o governo chinês liberou uma ajuda de emergência de R$ 51,2 milhões (200 milhões de yuanes). O dinheiro permitirá financiar, entre outras providências, a retirada dos habitantes e seu alojamento, assim como cuidados médicos e a prevenção de doenças.
O tremor ocorre quase dois anos depois do violento terremoto que, em maio de 2008, arrasou a província de Sichuan, também próxima ao Tibete, deixando 87 mil mortos e desaparecidos.
O terremoto desta quarta-feira ocorreu às 07h49 locais (20h49 de terça-feira em Brasília) e teve uma magnitude de 6,9 graus, segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), e de 7,1, de acordo com autoridades chinesas.
O sismo foi seguido por três tremores secundários, de até 5,8 graus, informou o instituto americano.
Para medir um terremoto, o USGS utiliza a "magnitude de momento" (Mw). Para se ter uma ideia da força do terremoto, nesta escala aberta, um sismo que atinge uma magnitude de pelo menos 6 é considerado forte.
Na cidade de Gyegu, próxima ao epicentro, mais de 85% das construções desabaram, segundo um funcionário do governo local.
- Uma escola caiu e muitos estudantes ficaram soterrados - acrescentou o funcionário.
Karsum Nyima, um dos funcionários da rede de televisão local, descreveu o cenário da tragédia.
- Há feridos por todos os lugares nas ruas, muita gente sangra na cabeça. Quase todas as casas são de madeira e barro. Algumas caíram.
Policiais trabalham na remoção de escombros
A rede de televisão oficial CCTV exibiu imagens de soldados da Polícia Armada trabalhando na remoção dos escombros no local de uma casa em ruínas, à procura de sobreviventes.
Um dirigente local, Huang Limin, citado pela Nova China, afirmou que as buscas foram reforçadas.
- Foram enviados soldados para socorrer as pessoas soterradas.
Shi Huajie, chefe da Polícia Armada encarregado das operações de socorro, disse que as condições de trabalho não são as ideais.
- Devemos usar principalmente nossas mãos para remover os escombros porque não temos máquinas escavadoras. Não temos mais equipamentos médicos.
As autoridades da província enviaram 5.000 barracas e milhares de roupas, indicou o ministério de Assuntos Civis em um comunicado.
O local se encontra em uma zona onde são registrados muitos terremotos, habitada por camponeses e nômades de etnias mongol e tibetana. Possui importantes reservas de carvão, chumbo e cobre.
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O presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao ordenaram que as autoridades locais façam tudo para ajudar a população.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, aprovou os esforços das autoridades chinesas "para lidar com a situação", e as Nações Unidas se mostram dispostas a disponibilizar ajuda caso a China solicite.
A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, expressou seus pêsames, também oferecendo a ajuda dos Estados Unidos às vítimas do terremoto.
O líder espiritual dos tibetanos no exílio, o Dalai Lama, também se declarou comovido nesta quarta-feira com a situação. Ele comentou o assunto em Dharamshala, norte da Índia, onde vive atualmente.
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