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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/01/2010 | Tecnologia
Novos games de tiro se voltam para o público acima dos 30 anos
Uma nova safra de games de combate está chegando ao mercado nos próximos meses, mas eles não são foram feitos para crianças, já que as produtoras há alguns anos buscam uma audiência mais madura.

A popularidade de jogos de tiro se comprovou como com o relativamente recente "Call of duty: modern warfare 2", que arrecadou até agora mais de US$ 1 bilhão.

A Sony Computer Entertainment America (SCEA) é a mais recente produtora de games a mirar nesse segmento com "Mag", ou “Massive action game”, que permite que 256 jogadores, a maior experiência multiplayer para um videogame, se enfrentem em um mundo virtual tomado por uma crise petrolífera global. O título será lançado oficialmente no Brasil em fevereiro.

Os jogadores podem escolher trabalhar para uma de três companhias militares rivais e jogar a história sozinhos ou entre si. "Creio que o que fizemos de diferente é ter criado uma sensação real de causa e efeito com os diferentes objetivos que precisam ser atingidos para se ganhar a guerra, assim como acontece em um campo de batalha real", disse Brian Soderberg, presidente e co-fundador da Zipper Interactive, desenvolvedora de "Mag".

A Sony arrebanhou fortes vendas em 2009, e “Mag” é um dos títulos exclusivos da produtora para 2010. "O público principal dos jogos de tiro continuam sendo homens entre 13 e a 34 anos de idade, que somam 60% da audiência total. Mas o gênero ampliou seu apelo nos últimos anos com títulos populares como "Call of duty" e "Halo"", afirmou Michael Cai, vice-presidente de pesquisa de jogos da Interpret. "Jogadores e mesmo jogadoras mais velhas aderiam ao gênero. Uma grande parte da crescente popularidade dos jogos de tiro pode ser atribuída às funcionalidades on-line para múltiplos jogadores".

Para jogadores adultos
A Electronic Arts possui duas sequências de jogos de tiro do gênero militar com "Army of two: the 40th day" e "Battlefield: bad Company 2". A empresa ainda está relançando sua franquia "Medal of honor" procurando atingir um público mais maduro.

"Pais e pessoas que compram jogos para crianças devem perceber que videogames não são mais brinquedos ", afirmou Mike Snider, repórter de videogames do jornal norte-americano USA Today. "A idade média de uma pessoa que joga videogame é de 35 anos e muitos jogos lançados miram nos adultos, assim como os filmes "Bastardos inglórios" e "Guerra ao terror" também procuram esse público", acrescentou.

Gary Witta, ex-desenvolvedor de games que escreveu o filme "O livro de Eli" acredita que é uma questão de tempo antes que a grande mídia em geral aceite que videogames não são mais para crianças. "O ramo do videogame evoluiu e amadureceu de forma que jogos como "Modern warfare 2" e "Halo" visam primeiramente um público mais adulto”.

Por G1 - Reuters
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