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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/05/2013 | Cidade
Novos cargos na Saúde geram críticas na Câmara de Mauá
 Novos cargos na Saúde geram críticas na Câmara de Mauá Vereadores de Mauá aprovam criação de cargos na estrutura da Saúde, mas fazem ressalvas sobre salários. Foto: Rodrigo Pinto
Vereadores de Mauá aprovam criação de cargos na estrutura da Saúde, mas fazem ressalvas sobre salários. Foto: Rodrigo Pinto
Projeto de reforma administrativa na Secretaria de Saúde de Mauá, encaminhado pelo prefeito Donisete Braga (PT), mais uma vez evidenciou o desgaste do governo com os vereadores sobre questões relacionadas ao setor. Embora aprovada em primeira apreciação na sessão de ontem, a propositura, que prevê criação de 25 cargos, recebeu questionamentos de parlamentares, entre as quais os valores de novas remunerações, sendo uma delas superior ao subsídio destinado ao vice-prefeito.

A reforma prevê inicialmente a extinção de 32 cargos: 25 diretores de unidade de Saúde e sete de departamento. Cada um recebia salário de R$ 3.400, resultando em folha de pagamento de R$ 108,8 mil mensais.

Em contrapartida, o projeto cria outras 57 funções, cujos salários variam entre R$ 5.100 e R$ 9.500 que, somados, representam R$ 316,7 mil por mês ao Paço. Portanto, a Prefeitura passará a despender R$ 207,9 mil mensais a mais em relação à folha de pagamento vigente na Saúde.

Outro detalhe que chama a atenção no projeto é o salário previsto ao assessor de gestão da Saúde, de R$ 9.500, o terceiro maior piso do Executivo de Mauá, atrás apenas dos subsídios do prefeito (R$ 18.576,09) e secretários (R$ 12.025,40). O futuro ocupante do posto teria ganhos superiores ao do vice-prefeito Hélcio Silva (PT), que receberia R$ 9.288,05, se não optasse pelos vencimentos de secretário de Habitação - acumula o cargo.

Três semanas após aprovada a reposição salarial de 6,8% ao funcionalismo público de Mauá, alguns vereadores questionaram as remunerações prevista no projeto, situação que gerou mais críticas à secretária de Saúde, Lumena Furtado. "Ela falou que mandaria o aumento (salarial) aos médicos, mas até agora esperamos o projeto", pontuou a vereadora Sandra Vieira (PMDB).

Não apenas os gastos foram questionados no Parlamento, como também a falta de exigência de escolaridade e capacitação profissional aos futuros nomeados. "Cargo comissionado geralmente é dado para cabos eleitorais. Se não está na lei, o agente público nomeia quem quiser", enfatizou Manoel Lopes (DEM). O democrata e Sandra foram os únicos contrários à matéria.

Apesar das críticas, o secretário de Relações Institucionais, Rômulo Fernandes (PT), conseguiu amarrar a maioria para a aprovação do texto. Entretanto, o petista teve de levar à Prefeitura as cobranças do Parlamento pelo reajuste salarial aos médicos de Mauá, mesmo alegando que o tema está em discussão no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, visando vencimentos padronizados à categoria nos sete municípios.

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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