DATA DA PUBLICAÇÃO 26/05/2010 | Geral
Novo trecho do metrô recebe cerca de 8.000 pessoas no primeiro dia de funcionamento
A ViaQuatro, concessionária que vai operar a nova linha 4- Amarela do Metrô de São Paulo informou nesta terça-feira (25) que cerca de 8.000 pessoas passaram pelas estações Paulista e Faria Lima no primeiro dia de funcionamento do trecho. Segundo a ViaQuatro, as estações foram abertas às 13h24 e foram fechadas por volta de 15h. Por algumas semanas, o percurso poderá ser feito das 9h às 15h.
O publico poderá acessá-las gratuitamente durante esta fase de testes. Porém, não é possível fazer a integração com a linha 2 - Verde, caso o passageiro tenha entrado pelas estações da linha Amarela. A previsão é de que o horário seja expandido para o padrão de toda a rede até setembro.
O tecnólogo Danilo Alves Perossi, de 23 anos, foi de Santo André, no ABC, até a rua da Consolação, região central da capital paulista, para acompanhar a abertura da nova linha de metrô. Ele esperou por mais de uma hora a abertura da estação.
- Sempre gostei de trens e metrôs e vim experimentar a nova linha. Achei tudo muito bonito, mas a estação Faria Lima só tem um acesso para a rua, que vai ficar lotado nas horas de pico.
O produtor Rogério Ribeiro, de 23 anos, também foi um dos primeiros a andar no novo trem. A sua única reclamação foi o tempo de fechamento das portas, que ele considerou curto.
- Um casal de idosos quase não conseguiu sair do vagão.
As duas estações, inauguradas nesta terça, são apenas o início de um trajeto que ainda não tem previsão de conclusão. Apesar dos sucessivos atrasos na entrega da linha, ainda não há data definida para que os paulistanos possam percorrer todas as 11 estações do percurso, da Luz até a Vila Sônia.
No final desta manhã, o governador Alberto Goldman (PSDB) informou que a previsão é de que as estações Butantã e Pinheiros da linha sejam entregues até o fim do ano; Luz e República (baldeações), até abril de 2011; e Fradique Coutinho e Oscar Freire, em 2012. Sobre a estação Morumbi, o governador não fez projeções.
Ainda segundo Goldman, o trecho Paulista–Butantã deve estar funcionando plenamente, com início a partir das 4h (horário normal das outras estações em funcionamento hoje), até o final do ano.
O governador justificou a demora na obra como consequência de “complexidades normais” das construções. Para ele, não foi o acidente na estação Pinheiros, ocorrido em janeiro de 2007, o responsável pelos atrasos, mas um conjunto de fatores, como a demora nas desapropriações de imóveis na região da linha.
Diferentemente das outras linhas do metrô paulista, a Amarela será administrada em uma parceria público-privada. Nos próximos 30 anos, a linha será operada pelo consórcio ViaQuatro. A linha também promete ser a mais moderna de São Paulo. Os vagões já têm ar-condicionado, os trens são operados de forma automática, sem maquinistas. Em breve, o passageiro também terá acesso à internet sem fio.
Com dois meses de atraso, uma das obras mais aguardadas do transporte público, tem 4,9 km de extensão e liga as estações Paulista, na rua da Consolação, e Faria Lima, no largo da Batata, em Pinheiros.
As obras da linha 4 começaram em abril de 2004. A previsão inicial era de que a primeira fase ficasse pronta até 2008. Mas problemas com desapropriações de imóveis e o desmoronamento da estação Pinheiros - em janeiro de 2007, matando sete pessoas - atrasaram as inaugurações.
O publico poderá acessá-las gratuitamente durante esta fase de testes. Porém, não é possível fazer a integração com a linha 2 - Verde, caso o passageiro tenha entrado pelas estações da linha Amarela. A previsão é de que o horário seja expandido para o padrão de toda a rede até setembro.
O tecnólogo Danilo Alves Perossi, de 23 anos, foi de Santo André, no ABC, até a rua da Consolação, região central da capital paulista, para acompanhar a abertura da nova linha de metrô. Ele esperou por mais de uma hora a abertura da estação.
- Sempre gostei de trens e metrôs e vim experimentar a nova linha. Achei tudo muito bonito, mas a estação Faria Lima só tem um acesso para a rua, que vai ficar lotado nas horas de pico.
O produtor Rogério Ribeiro, de 23 anos, também foi um dos primeiros a andar no novo trem. A sua única reclamação foi o tempo de fechamento das portas, que ele considerou curto.
- Um casal de idosos quase não conseguiu sair do vagão.
As duas estações, inauguradas nesta terça, são apenas o início de um trajeto que ainda não tem previsão de conclusão. Apesar dos sucessivos atrasos na entrega da linha, ainda não há data definida para que os paulistanos possam percorrer todas as 11 estações do percurso, da Luz até a Vila Sônia.
No final desta manhã, o governador Alberto Goldman (PSDB) informou que a previsão é de que as estações Butantã e Pinheiros da linha sejam entregues até o fim do ano; Luz e República (baldeações), até abril de 2011; e Fradique Coutinho e Oscar Freire, em 2012. Sobre a estação Morumbi, o governador não fez projeções.
Ainda segundo Goldman, o trecho Paulista–Butantã deve estar funcionando plenamente, com início a partir das 4h (horário normal das outras estações em funcionamento hoje), até o final do ano.
O governador justificou a demora na obra como consequência de “complexidades normais” das construções. Para ele, não foi o acidente na estação Pinheiros, ocorrido em janeiro de 2007, o responsável pelos atrasos, mas um conjunto de fatores, como a demora nas desapropriações de imóveis na região da linha.
Diferentemente das outras linhas do metrô paulista, a Amarela será administrada em uma parceria público-privada. Nos próximos 30 anos, a linha será operada pelo consórcio ViaQuatro. A linha também promete ser a mais moderna de São Paulo. Os vagões já têm ar-condicionado, os trens são operados de forma automática, sem maquinistas. Em breve, o passageiro também terá acesso à internet sem fio.
Com dois meses de atraso, uma das obras mais aguardadas do transporte público, tem 4,9 km de extensão e liga as estações Paulista, na rua da Consolação, e Faria Lima, no largo da Batata, em Pinheiros.
As obras da linha 4 começaram em abril de 2004. A previsão inicial era de que a primeira fase ficasse pronta até 2008. Mas problemas com desapropriações de imóveis e o desmoronamento da estação Pinheiros - em janeiro de 2007, matando sete pessoas - atrasaram as inaugurações.
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