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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/08/2013 | Setecidades
Novo terreno deve duplicar capacidade da usina de lixo
Novo terreno deve duplicar capacidade da usina de lixo A princípio, o equipamento seria erguido em uma área de 100 mil metros quadrados dentro do antigo lixão do Alvarenga Foto: Andris Bovo
A princípio, o equipamento seria erguido em uma área de 100 mil metros quadrados dentro do antigo lixão do Alvarenga Foto: Andris Bovo
Unidade será construída para incinerar 770 toneladas/dia; até 2033 ampliará para 1,4 mil toneladas/dia

A necessidade de duplicar a capacidade de incineração da usina de lixo de 770 toneladas/dia para 1,4 mil toneladas/dia até 2033 foi o motivo para a Prefeitura de São Bernardo mudar o terreno de construção da unidade. A princípio, o equipamento seria erguido em uma área de 100 mil metros quadrados dentro do antigo lixão do Alvarenga. Mas como os planos são ampliar a unidade, a longo prazo, a Administração decidiu desapropriar uma área maior, com 212 mil metros quadrados, entre as ruas Cinco e a Senador Luiz Carlos Prestes, no Jardim Boa Vista, ao lado do lixão.

O secretário de Serviços Urbanos da cidade, Tarcisio Secoli, explicou que, durante os estudos para o processo de descontaminação do terreno do lixão, a Prefeitura descobriu apenas um pequeno maciço capaz de suportar o peso sem causar desníveis na futura construção. “Não podemos fazer a usina em um terreno inseguro”, revelou Secoli. A instabilidade da área ocorre devido à quantidade de resíduos e gases enterrados. “Os buracos preenchidos pelos gases ficarão vazios, quando forem retirados. É aí que ocorrem os desníveis do solo”, comentou.

Diante da mudança, o Consórcio SBC Valorização de Resíduos, responsável pela construção da usina, está acrescentando ao EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) os estudos de fauna e flora do novo terreno. “A expectativa é entregar o documento em setembro para a Cetesb”, observou. Enquanto aguarda o aval do órgão ambiental, o Consórcio negocia com empresas nacionais e internacionais para avaliar quais têm potencial e qualidade para construir o equipamento. “Já sabemos que a tecnologia será a queima, mas ainda não temos como a planta será construída”, avaliou.

DESAPROPRIAÇÃO

Sobre as desapropriações necessárias para a construção da usina, o secretário esclareceu que os moradores ainda não foram avisados porque a publicação do DUP (Decreto de Utilidade Pública) nº 18.565 de 04 de julho de 2013, apenas sinaliza o interesse da Prefeitura pela área. “Ainda não sabemos o quanto da área vamos usar”, afirmou. O documento publicado no jornal Notícias do Município na edição de 5 de julho lista o nome de 34 proprietários. “Quem arcará com os custos da desapropriação será o Consórcio”, lembrou Secoli.

O objetivo da usina, orçada em R$ 350 milhões, é transformar, por meio da queima, o rejeito (o que não pode ser aproveitado) em energia limpa. A unidade deve começar a operar em 2015 e terá capacidade de gerar 17 MW/H de energia elétrica, suficiente para a iluminação pública da cidade.

Até dezembro, São Bernardo elevará reciclagem a 2,5%

Antes de implantar a reciclagem porta a porta no Rudge Ramos, São Bernardo reciclava 0,8% dos resíduos gerados na cidade mensalmente. Com a iniciativa em um único bairro do município, de julho para cá, o número subiu para 1,5%. Com a ampliação do programa de coleta seletiva para os bairros Paulicéia e Jordanópolis, a partir de 3 de setembro, a cidade pretende ampliar a reciclagem para 2,5% até dezembro.

“A gente quase dobrou o que de fato reciclávamos na cidade inteira com os PEVs (Pontos de Entrega Voluntária), apenas com um bairro no porta a porta. Assim, achamos possível chegar a 2,5% em três meses com a entrada de mais dois bairros”, argumentou o diretor de Limpeza Urbana de São Bernardo, Mauricio Cardoso. Atualmente, 16 agentes ambientais estão responsáveis pela educação ambiental. “Também capacitamos 60 agentes de saúde nos dois bairros. A ideia é disseminar o que pode ou não reciclar e os dias da coleta”, explicou Cardoso.

Assim como no Rudge, o porta a porta na Paulicéia e no Jordanópolis também será dividido em três setores. Nas terças e sábados, o caminhão recolherá os materiais recicláveis na Paulicéia. Já às quintas, a coleta passará no Jordanópolis. O caminhão circula sempre no período da manhã, das 8h às 13h. A expectativa é beneficiar aproximadamente 13 mil imóveis com a ação nos dois bairros. No Rudge, a ação atinge 14 mil residências.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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