DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2015 | Cidade
Novo presidente da Agência, Donisete aposta em ajuste fiscal
Foto: Andréa Iseki/DGABC
Prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT) assume hoje a presidência da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e projeta fortalecimento da indústria de defesa na região para conter a baixa de produção das montadoras e a desaceleração da economia nacional.
Ao contrário do pessimismo generalizado no País, o petista confia que o ajuste fiscal aplicado pela presidente Dilma Rousseff (PT), em contingenciar gastos, aumentar a carga tributária e remodelar benefícios sociais como o seguro-desemprego, vai começa a surtir efeito já no segundo semestre e trará segurança para “o setor privado voltar a fazer grandes investimentos”.
A receita de Donisete para o mandato de dois anos, até o fim de 2016, é articular os atores que compõem a entidade – sindicatos, municípios, associações comerciais e universidades – e criar ambiente de “convergência” entre indústria, serviços e comércio. A intenção é dar suporte para crescimento das atividades com ações como a parceria com o Sebrae, que oferece assessoria a comerciantes para turbinar as vendas e terá investimento de R$ 10 milhões este ano.
“Tenho falado com o Giovanni Rocco, secretário executivo da Agência, para mobilizar as sete associações comercias. É importante criar nova correlação com esse setor, até porque dialogam com pequeno e médio comércios. Terei um olhar especial ao potencial do Polo Petroquímico, que é representativo não só para Mauá e Santo André, onde temos as plantas das principais empresas, mas também a cadeia produtiva do setor que envolve Diadema, São Bernardo e a Região Metropolitana”, pontuou o petista.
O setor de defesa engloba 26 empresas na região e será turbinado com a chegada da companhia sueca Saab a São Bernardo, onde investirá R$ 150 milhões para produzir parte dos caças Gripen, que servirão ao Ministério da Defesa, a partir de 2017. O cuidado com o setor foi redobrado depois das notícias negativas das montadoras, o principal pilar da economia regional, que registraram demissões, afastamento de trabalhadores e queda na produção.
“Estamos buscando uma alternativa real. Imagine começarmos processo de capacitação para agregar essa nova base de emprego que vai alavancar a economia local e do Estado. Com a transferência de tecnologia na produção dos caças vamos avançar na inovação. A região foi o celeiro da indústria do País durante muitas décadas e poderá ser protagonista no processo de retomada”, comentou Donisete, que ressaltou a oferta educacional do Grande ABC com universidades de ponta para criar mão de obra qualificada.
A perspectiva traçada pelo prefeito mauaense é condicionada ao efeito das medidas da equipe econômica do governo federal. Dilma teve dificuldades para aprovar no Congresso o Orçamento deste ano e ainda não decretou os percentuais de contingenciamento. As medidas do ajuste fiscal, contestadas pela bancada petista de deputados federais, ainda tramitam na Casa. “É uma receita amarga, mas acredito que a economia começa a melhorar agora no segundo semestre, apesar de os indicadores mostrarem que a consolidação se dará no ano que vem.”
Donisete assume o posto no lugar de Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e interrompe série de nomes técnicos na chefia da Agência. “Poderia ter indicado alguém, mas em função dos desafios serem muitos resolvi assumir eu mesmo. Outros prefeitos já ocuparam esse cargo e não tenho problema em trabalhar para que o meu sucessor seja um representante da academia, das universidades. É a alternância.”
Ao contrário do pessimismo generalizado no País, o petista confia que o ajuste fiscal aplicado pela presidente Dilma Rousseff (PT), em contingenciar gastos, aumentar a carga tributária e remodelar benefícios sociais como o seguro-desemprego, vai começa a surtir efeito já no segundo semestre e trará segurança para “o setor privado voltar a fazer grandes investimentos”.
A receita de Donisete para o mandato de dois anos, até o fim de 2016, é articular os atores que compõem a entidade – sindicatos, municípios, associações comerciais e universidades – e criar ambiente de “convergência” entre indústria, serviços e comércio. A intenção é dar suporte para crescimento das atividades com ações como a parceria com o Sebrae, que oferece assessoria a comerciantes para turbinar as vendas e terá investimento de R$ 10 milhões este ano.
“Tenho falado com o Giovanni Rocco, secretário executivo da Agência, para mobilizar as sete associações comercias. É importante criar nova correlação com esse setor, até porque dialogam com pequeno e médio comércios. Terei um olhar especial ao potencial do Polo Petroquímico, que é representativo não só para Mauá e Santo André, onde temos as plantas das principais empresas, mas também a cadeia produtiva do setor que envolve Diadema, São Bernardo e a Região Metropolitana”, pontuou o petista.
O setor de defesa engloba 26 empresas na região e será turbinado com a chegada da companhia sueca Saab a São Bernardo, onde investirá R$ 150 milhões para produzir parte dos caças Gripen, que servirão ao Ministério da Defesa, a partir de 2017. O cuidado com o setor foi redobrado depois das notícias negativas das montadoras, o principal pilar da economia regional, que registraram demissões, afastamento de trabalhadores e queda na produção.
“Estamos buscando uma alternativa real. Imagine começarmos processo de capacitação para agregar essa nova base de emprego que vai alavancar a economia local e do Estado. Com a transferência de tecnologia na produção dos caças vamos avançar na inovação. A região foi o celeiro da indústria do País durante muitas décadas e poderá ser protagonista no processo de retomada”, comentou Donisete, que ressaltou a oferta educacional do Grande ABC com universidades de ponta para criar mão de obra qualificada.
A perspectiva traçada pelo prefeito mauaense é condicionada ao efeito das medidas da equipe econômica do governo federal. Dilma teve dificuldades para aprovar no Congresso o Orçamento deste ano e ainda não decretou os percentuais de contingenciamento. As medidas do ajuste fiscal, contestadas pela bancada petista de deputados federais, ainda tramitam na Casa. “É uma receita amarga, mas acredito que a economia começa a melhorar agora no segundo semestre, apesar de os indicadores mostrarem que a consolidação se dará no ano que vem.”
Donisete assume o posto no lugar de Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e interrompe série de nomes técnicos na chefia da Agência. “Poderia ter indicado alguém, mas em função dos desafios serem muitos resolvi assumir eu mesmo. Outros prefeitos já ocuparam esse cargo e não tenho problema em trabalhar para que o meu sucessor seja um representante da academia, das universidades. É a alternância.”
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