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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/07/2009 | Geral
Novo piscinão vai reduzir enchentes na Anchieta
Com um déficit de 22 piscinões, tomando como base o Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, a região ao longo do rio Tamanduateí e seus afluentes no ABCD vai ganhar um reservatório com área de lazer. Isso é o que prevê o piscinão Jaboticabal, no córrego de mesmo nome. A proposta é construir o equipamento na confluência com os ribeirões dos Couros e dos Meninos, na divisa entre a Capital, São Bernardo e São Caetano. A previsão é que a obra minimize as frequentes enchentes no km 13 da Anchieta e também na avenida Guido Aliberti, em São Caetano.

Mas o governo do Estado ainda procura uma fonte para financiar o projeto. A capacidade de retenção do novo reservatório será de 500 mil m³ de água. O terreno já está definido. É particular e já está em processo de desapropriação, em parceria com a Prefeitura de São Paulo.

Ao longo da bacia do Tamanduateí, o projeto é construir novos reservatórios para quase 7 milhões de m³ de água, a única saída para a Região se livrar das enchentes. O Tamanduateí não pode ter sua calha aprofundada, pois prejudicaria sua vazão. O leito, que nasce em Mauá e desagua no rio Tietê, na Capital, percorre cerca de 35 quilômetros. A maioria, 29 quilômetros, é margeada pela avenida do Estado, num trecho que está quase que totalmente urbanizado.

A calha do Tamaduateí foi projetada na década de 1970 para uma vazão de 480 m³ de água por segundo. Mas, com a enorme quantidade de esgoto jogado no leito do rio em toda sua extensão e também as várias modificações urbanas ao redor, chegam ao Tietê, pela foz do Tamanduateí, mais de 800 m³ por segundo de água poluída. “Essa é uma das explicações para os sucessivos transbordamentos, toda vez que chove”, explica o engenheiro ambiental e ex-presidente da Agência da Bacia do Alto Tietê, Julio Cerqueira Cesar Neto.

O DAEE, ligado à Secretaria de Estado de Energia e Saneamento, está revisando o plano de macrodrenagem, de 1998. De acordo com a secretaria, a revisão vai apontar novas soluções para acabar com as enchentes na Região Metropolitana de São Paulo. No trabalho estão sendo levados em conta as várias transformações por que passaram as cidades e também o uso e ocupação do solo. Alguns psicinões projetados poderão não ser mais construídos, já que há poucas áreas disponíveis.

Uma das alternativas seria gastar mais e fazer reservatórios com áreas de lazer em cima, para aproveitar o solo e integrar a paisagem urbana. No piscinão Jaboticabal, por exemplo, haverá campo de futebol, parque com áreas verdes e área de lazer para crianças. No ABCD, até 2010, estão previstas algumas outras ações contra enchentes. Mas são ações que podem não sair do papel. Está em andamento a construção do piscinão Taboão, em São Bernardo, com capacidade para 180 mil m³, ao custo de R$ 8,7 milhões.

Há ainda propostas para aumentar a vazão do ribeirão dos Meninos (R$ 2,6 milhões); limpar e desassorear os córregos Oratório (R$ 1,8 milhões) e dos Meninos (R$ 150 mil); construir ponte sobre o córrego Oratório (R$ 1,3 milhão), além de recuperar o sistema elétrico do piscinão Petrobras, em Mauá (R$ 1,9 milhão) e canalizar parte do córrego Taboão (R$ 2,5 milhões).

Por José Renato Elias - ABCD Maior
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