DATA DA PUBLICAÇÃO 13/11/2011 | Veículos
Novo Fiat Palio enfrenta o VW Gol
Na escola, qual seria o melhor aluno: o que fecha o ano com a média geral mais alta ou aquele que tira nota máxima em uma matéria importante mas acaba escorregando em outras disciplinas?
Na classe dos carros compactos e baratos, se um vai bem em preço e economia, perde em conforto e conveniências. E o boletim ficará ainda mais irregular se você optar por um modelo 1.0.
Com melhor relação peso-potência, as versões 1.4 e 1.6 (entre 4% e 10% mais caras) chegam a ser até mais econômicas por não exigirem tanto do motor, principalmente quando transitam carregadas.
E pipocam novidades no segmento dos carros pequenos, que representa 55% do mercado. A mais recente é a segunda geração do Palio, nas lojas desde a semana passada -lançamento que pode ser considerado o mais importante do ano.
Não só pela evolução do produto (que cresceu, ganhou sofisticação e aperfeiçoamentos mecânicos) mas também pela influência que exerce -foi o único compacto a destronar por alguns meses o Gol do topo das vendas, lugar que ocupa há 24 anos.
E é o próprio modelo da Volks quem espera o novo Palio na saída da colégio para levá-lo a um embate na pista.
Para o confronto vieram versões 1.6 "flex", as mais potentes de cada um, cujos preços beiram os R$ 38 mil, já com o pacote básico de conforto : ar-condicionado, direção hidráulica e trio elétrico.
Apesar de disputarem de certa forma o mesmo público, Gol e Palio representam escolas opostas no universo dos hatches compactos.
O modelo Volkswagen segue à risca o pragmatismo da indústria alemã, que vê a engenharia como o único caminho para chegar à perfeição.
No Fiat, nota-se logo que a filosofia italiana é outra: a isca é encantar o consumidor através do poder de sedução presente nos detalhes.
Funcionou. O salto qualitativo desta segunda geração do Palio é notório em todos os aspectos. Nem de longe lembra o antecessor, de ergonomia ruim e comportamento dinâmico desengonçado.
Afinal, toda a arquitetura do modelo foi reformulada, incluindo a suspensão -a Fiat garante que 57% dos componentes são inéditos.
O motorista tem a primeira boa impressão logo ao sentar no banco envolvente. Ele abraça como em esportivos.
Um rápido golpe de vista é suficiente para notar que os comandos estão em melhor posição, e o painel, mais caprichado, camufla o excesso de plásticos duros.
Já o cúmulo da economia é a tampa do porta-luvas. A peça é fina e vibra quando o carro encara pisos ruins.
Mas vale dizer que você só a ouve devido ao melhor isolamento acústico. O barulho que vem de fora foi atenuado e deixou mais perceptíveis os ruídos internos.
Quem vai no banco de trás ganhou alguns centímetros extras para pernas e cabeça. Mas não pense que há o ótimo espaço interno de um Renault Sandero, por exemplo.
O novo Palio continua macio ao rodar, embora ainda role um pouco em curvas rápidas. E o motor 1.6 16V "flex" (117 cv) da Fiat é dos melhores. Com ele, o hatch remoçado é o mais rápido da turma na aceleração: chega aos 100 km/h em 11,1s, de acordo com o teste Folha-Mauá.
A questão é que todos os predicados do modelo são comuns aos do "irmão" Uno, mais barato e realmente revolucionário do ponto de vista estético. Tanto que a Fiat prevê emplacar 8.000 unidades do novo Palio por mês, a metade da média do Uno, atual vice-líder do ranking.
Na ponta, segue o Gol, por mérito próprio. É o aluno com a melhor média da classe. Seu segredo? A harmonia entre motor, câmbio e suspensão, com condução prazerosa. O problema é que a VW sabe disso e cobra caro por ele. Em relação ao Palio igualmente equipado, o Gol tem preço cerca de 7% maior.
Parece pouco, mas é o suficiente para quitar o seguro e o IPVA (imposto anual).
O VW só economiza no posto. Por a partir de R$ 33,6 mil, a versão 1.6 8V "flex" (104 cv) roda 10,8 km com um litro de gasolina na cidade -marca do Chevrolet Celta 1.0.
Mas, antes de comprar um Gol, saiba que ele muda em 2012: ganhará faróis iguais ao do novo Fox e alguns outros retoques visuais.
Na classe dos carros compactos e baratos, se um vai bem em preço e economia, perde em conforto e conveniências. E o boletim ficará ainda mais irregular se você optar por um modelo 1.0.
Com melhor relação peso-potência, as versões 1.4 e 1.6 (entre 4% e 10% mais caras) chegam a ser até mais econômicas por não exigirem tanto do motor, principalmente quando transitam carregadas.
E pipocam novidades no segmento dos carros pequenos, que representa 55% do mercado. A mais recente é a segunda geração do Palio, nas lojas desde a semana passada -lançamento que pode ser considerado o mais importante do ano.
Não só pela evolução do produto (que cresceu, ganhou sofisticação e aperfeiçoamentos mecânicos) mas também pela influência que exerce -foi o único compacto a destronar por alguns meses o Gol do topo das vendas, lugar que ocupa há 24 anos.
E é o próprio modelo da Volks quem espera o novo Palio na saída da colégio para levá-lo a um embate na pista.
Para o confronto vieram versões 1.6 "flex", as mais potentes de cada um, cujos preços beiram os R$ 38 mil, já com o pacote básico de conforto : ar-condicionado, direção hidráulica e trio elétrico.
Apesar de disputarem de certa forma o mesmo público, Gol e Palio representam escolas opostas no universo dos hatches compactos.
O modelo Volkswagen segue à risca o pragmatismo da indústria alemã, que vê a engenharia como o único caminho para chegar à perfeição.
No Fiat, nota-se logo que a filosofia italiana é outra: a isca é encantar o consumidor através do poder de sedução presente nos detalhes.
Funcionou. O salto qualitativo desta segunda geração do Palio é notório em todos os aspectos. Nem de longe lembra o antecessor, de ergonomia ruim e comportamento dinâmico desengonçado.
Afinal, toda a arquitetura do modelo foi reformulada, incluindo a suspensão -a Fiat garante que 57% dos componentes são inéditos.
O motorista tem a primeira boa impressão logo ao sentar no banco envolvente. Ele abraça como em esportivos.
Um rápido golpe de vista é suficiente para notar que os comandos estão em melhor posição, e o painel, mais caprichado, camufla o excesso de plásticos duros.
Já o cúmulo da economia é a tampa do porta-luvas. A peça é fina e vibra quando o carro encara pisos ruins.
Mas vale dizer que você só a ouve devido ao melhor isolamento acústico. O barulho que vem de fora foi atenuado e deixou mais perceptíveis os ruídos internos.
Quem vai no banco de trás ganhou alguns centímetros extras para pernas e cabeça. Mas não pense que há o ótimo espaço interno de um Renault Sandero, por exemplo.
O novo Palio continua macio ao rodar, embora ainda role um pouco em curvas rápidas. E o motor 1.6 16V "flex" (117 cv) da Fiat é dos melhores. Com ele, o hatch remoçado é o mais rápido da turma na aceleração: chega aos 100 km/h em 11,1s, de acordo com o teste Folha-Mauá.
A questão é que todos os predicados do modelo são comuns aos do "irmão" Uno, mais barato e realmente revolucionário do ponto de vista estético. Tanto que a Fiat prevê emplacar 8.000 unidades do novo Palio por mês, a metade da média do Uno, atual vice-líder do ranking.
Na ponta, segue o Gol, por mérito próprio. É o aluno com a melhor média da classe. Seu segredo? A harmonia entre motor, câmbio e suspensão, com condução prazerosa. O problema é que a VW sabe disso e cobra caro por ele. Em relação ao Palio igualmente equipado, o Gol tem preço cerca de 7% maior.
Parece pouco, mas é o suficiente para quitar o seguro e o IPVA (imposto anual).
O VW só economiza no posto. Por a partir de R$ 33,6 mil, a versão 1.6 8V "flex" (104 cv) roda 10,8 km com um litro de gasolina na cidade -marca do Chevrolet Celta 1.0.
Mas, antes de comprar um Gol, saiba que ele muda em 2012: ganhará faróis iguais ao do novo Fox e alguns outros retoques visuais.
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