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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/08/2014 | Cidade
Novo cartão gera filas no Terminal Central de Mauá
Novo cartão gera filas no Terminal Central de Mauá Foto: Orlando Filho/DGABC
Foto: Orlando Filho/DGABC
Longas filas. Este é o principal cenário que a Suzantur, empresa que deve assumir o transporte municipal de Mauá nos próximos dias (leia mais ao lado) irá encontrar. Usuários tem enfrentado dificuldades para comprar bilhetes unitários do recém-implantado Cartão SIM (Sistema Integrado Mauá). Segundo relatos de passageiros, em horários de pico, o tempo de espera para cruzar as catracas do Terminal Central chega a 20 minutos. A Prefeitura atribui os transtornos ao fato de a transição entre os tíquetes ainda estar sendo feita e promete realizar ajustes necessários.

A equipe do Diário esteve na estação no meio da tarde de quinta-feira e demorou sete minutos para conseguir entrar. Apesar da grande quantidade de pessoas esperando do lado de fora, o interior do terminal estava relativamente vazio. Na fila, funcionários contratados pela Prefeitura ofereciam aos passageiros cadastro para o Cartão Sim Cidadão, que pode ser recarregado para várias viagens.

Quando a compra é feita para apenas um percurso, o usuário paga a quantia no guichê e recebe cartão com apenas uma unidade, que, depois de passar pelo leitor eletrônico, tem de ser depositado na catraca. Pelo sistema anterior, após o pagamento a roleta era liberada automaticamente. Os cadastros para o SIM começaram a ser efetuados no dia 2 de junho. Os créditos do Cartão DaHora serão válidos somente até o dia 15 de agosto.

“Já cheguei a ver a fila dar a volta na praça. O pior é quando está chovendo ou garoando, que temos de ficar esperando sem ter onde nos proteger”, critica a ajudante de cozinha Marta Oliveira, 45 anos. A operadora de caixa Micaele Gomes da Silva, 18, avalia que a situação ficou pior depois que o Cartão SIM foi implantado. “Acho que os funcionários ainda não aprenderam a fazer a recarga da maneira correta.”

O secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Azor Albuquerque, avalia que os problemas são consequência da transição. “Toda mudança tem transtorno. Quando o Cartão DaHora entrou em funcionamento (em 2010) também houve filas. Mas estamos fazendo os ajustes necessários.”

Albuquerque sugere aos passageiros que utilizam o sistema em vários dias da semana que façam o Cartão SIM Cidadão. “Com ele, se tiver créditos, não será necessário passar pela fila da bilheteria, possibilitando o acesso direto”, explica. Segundo o secretário, nesta semana deverá ser iniciada campanha para incentivar os usuários a andar com o bilhete para múltiplas viagens. O cadastro e as recargas podem ser feitas na loja do SIM, que funciona dentro do Terminal Central. A intenção é criar outros pontos pela cidade.

INTEGRAÇÃO

O Cartão SIM permitirá a integração tarifária entre o sistema municipal e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), prevista para começar no dia 30 de agosto. Com o bilhete eletrônico, o passageiro que fizer a baldeação na estação ferroviária do Centro de Mauá terá desconto de R$ 0,50 por viagem.

Para possibilitar a integração, o Terminal Central passou por adaptações, como a instalação de bilheterias e catracas eletrônicas e a aquisição de gerador para garantir o funcionamento em caso de pane elétrica. O investimento foi de R$ 2 milhões.

Passageiros reclamam de superlotação e demora dos ônibus

Superlotação e demora para chegada dos ônibus ainda são as principais reclamações dos usuários do transporte público de Mauá. Atualmente, o serviço é prestado pela Viação Cidade de Mauá e pela Suzantur, contratada em caráter emergencial no ano passado.

“Durante a semana, espero entre 20 e 25 minutos. Aos domingos, chega a demorar 45 minutos”, critica a operadora de telemarketing Andressa Estulano, 21 anos, usuária da linha Itapark Novo. “Outro problema é que está sempre lotado”, lamenta a diarista Maria Aparecida Mendes, 53, que utiliza a linha Nova Mauá.

Segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Azor Albuquerque, o problema não está na falta de ônibus, mas na irregularidade do serviço prestado. “As empresas têm de ter o comprometimento de cumprir os horários”, comenta. Ele avalia que, após a contratação de nova concessionária, o atendimento será melhorado.

A Prefeitura deve assinar nos próximos dias contrato com a Suzantur, empresa que foi considerada vencedora do certame. Entre as exigências feitas pelo município à nova operadora – seja ela qual for – está o aumento da frota de 210 para 250 ônibus, todos zero-quilômetro, com acessibilidade para deficientes e monitoramento por GPS. A previsão era assinar o contrato hoje, porém, as empresas Viação Diadema e Princesa Turismo Eireli recorreram e aguardam decisão da comissão de licitações da Prefeitura.

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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