DATA DA PUBLICAÇÃO 12/09/2016 | Política
Novo ato contra Temer reúne 50 mil pessoas na Paulista
Ato reúne milhares de pessoas na Paulista contra Temer e por eleições diretas. Foto: Amanda Perobelli
Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo organizam protesto, que pede saída de Temer e eleições diretas
As frentes Brasil Popular e Povo sem Medo realizaram o ato "Ocupe a Paulista, Fora, Temer, Diretas Já" contra o governo de Michel Temer (PMDB) na tarde deste domingo (11/09). O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) estimou em 50 mil o número de participantes.
Além da saída de Temer, os manifestantes reivindicaram reformas política e previdenciária, e também novas eleições.
Da avenida Paulista, o ato prosseguiu rumo ao parque do Ibirapuera, onde ocorre um show.
Compõem as frentes que lideraram o protesto entidades como a CUT, o MTST, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o CMP (Central de Movimentos Populares), além de organizações estudantis.
Nomes como os dos candidatos à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) e Luiza Erundina (PSOL) e o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) participaram do ato.
Presidente Michel Temer é principal alvo dos manifestantes na Capital. Foto: Amanda Perobelli
BREVE CONFUSÃO
Os manifestantes do ato contra Temer cruzaram com remanescentes dos acampamentos na porta da Fiesp, favoráveis ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O resultado do encontro foi uma breve confusão, com direito a alguns chutes e pontapés entre integrantes dos dois lados, como atesta a imagem abaixo da fotógrafa do ABCD MAIOR Amanda Perobelli, que está no ato. A polícia e outros transeuntes apartaram a briga e a manifestação prosseguiu normalmente.
Em outro momento, houve tumulto com a PM logo após a fala do senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Ele avisou que estava no ato para coibir e denunciar internacionalmente a violência da Polícia Militar de São Paulo. "Sou autor de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para acabar com a PM. A PM é para a guerra e não para proteger o povo", disse, provocando forte reação dos manifestantes, que gritavam "Não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar".
Como o carro de som estava localizado em frente à base da PM no Parque Trianon, os policiais sentiram-se provocados com os gritos e foram para cima de manifestantes empunhando cassetetes, mas o episódio foi contornado, e a passeata seguiu.
*com informações da Rede Brasil Atual
As frentes Brasil Popular e Povo sem Medo realizaram o ato "Ocupe a Paulista, Fora, Temer, Diretas Já" contra o governo de Michel Temer (PMDB) na tarde deste domingo (11/09). O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) estimou em 50 mil o número de participantes.
Além da saída de Temer, os manifestantes reivindicaram reformas política e previdenciária, e também novas eleições.
Da avenida Paulista, o ato prosseguiu rumo ao parque do Ibirapuera, onde ocorre um show.
Compõem as frentes que lideraram o protesto entidades como a CUT, o MTST, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o CMP (Central de Movimentos Populares), além de organizações estudantis.
Nomes como os dos candidatos à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) e Luiza Erundina (PSOL) e o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) participaram do ato.
Presidente Michel Temer é principal alvo dos manifestantes na Capital. Foto: Amanda Perobelli
BREVE CONFUSÃO
Os manifestantes do ato contra Temer cruzaram com remanescentes dos acampamentos na porta da Fiesp, favoráveis ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O resultado do encontro foi uma breve confusão, com direito a alguns chutes e pontapés entre integrantes dos dois lados, como atesta a imagem abaixo da fotógrafa do ABCD MAIOR Amanda Perobelli, que está no ato. A polícia e outros transeuntes apartaram a briga e a manifestação prosseguiu normalmente.
Em outro momento, houve tumulto com a PM logo após a fala do senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Ele avisou que estava no ato para coibir e denunciar internacionalmente a violência da Polícia Militar de São Paulo. "Sou autor de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para acabar com a PM. A PM é para a guerra e não para proteger o povo", disse, provocando forte reação dos manifestantes, que gritavam "Não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar".
Como o carro de som estava localizado em frente à base da PM no Parque Trianon, os policiais sentiram-se provocados com os gritos e foram para cima de manifestantes empunhando cassetetes, mas o episódio foi contornado, e a passeata seguiu.
*com informações da Rede Brasil Atual
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