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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/12/2010 | Veículos
Novas regras não devem ter grande impacto para veículos, diz secretário
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, avaliou nesta sexta-feira (3) que as novas regras para a concessão de crédito, com a exigência de mais capital por parte dos bancos para empréstimos de prazo maior, não devem ter grande impacto nas vendas de veículos.

"O mercado automobilístico está muito aquecido. Não esperamos grande impacto. Tem impacto para o crédito, mas a demanda no Brasil está muito aquecida", afirmou ele, após reunião com o secretário da Indústria e Comércio Exterior da Argentina, Eduardo Bianchi, em Brasília.

Além de aumentar a exigência de capital mínimo para empréstimos as pessoas físicas com prazo acima de 24 meses, e de 36 meses para o crédito consignado, o governo também baixou regras para estimular que os bancos peçam entradas maiores no crédito, e também nas operações de leasing, para compra de veículos.

O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, Sérgio Reze, afirmou ao G1 que os concessionários ainda não tiveram uma posição dos bancos sobre como será o impacto da medida do Banco Central na disponibilidade de crédito para a compra de veículos novos. “Os bancos comunicaram que só terão uma posição entre segunda e terça-feira”, destaca Reze. “Então, não temos o que falar ainda”, afirmou.

Relacionamento com a Argentina

O secretário Barral informou que haverá uma reunião entre montadoras brasileiras e argentinas em fevereiro do ano que vem para aprofundar a cooperação entre os dois países. Segundo ele, as trocas comerciais de veículos e autopeças representam cerca de 1/3 das transações totais entre os dois países.

"Isso mostra uma relevância muito grande, de praticamente 30% para os dois lados, do setor automotivo. A reunião dedicada a este setor. Um dos temas é a integração produtiva e o setor automotivo é um dos setores centrais", afirmou Barral.

Eduardo Bianchi, secretário de Comércio Exterior argentino, afirmou que está havendo uma recuperação significativa do comércio entre os dois países neste ano. "Nos parece que o ponto mais relevante é concordamos em convocar uma reunião para explicar e apresentar a política, de forma coordenada, para o setor automotivo", disse ele.

Bianchi, entretanto, se mostrou preocupado com o fato de o Brasil ter superávit comercial com o país vizinho, que está, inclusive, crescendo neste ano. Em 2008, as exportações brasileiras superaram as vendas da Argentina em US$ 4 bilhões, valor que recuou para um superávit a favor do Brasil de US$ 1,5 bilhão no ano passado. Em 2010, até novembro, o saldo positivo do comércio brasileiro já chegou a US$ 3,36 bilhões.

"O déficit de produtos industriais voltou a crescer. É tema de contínua preocupação da Argentina. Não só com o Brasil, mas com outros países com os quais possuímos um déficit. É um tema de monitoramento e atenção. O interesse é ter um comércio equilibrado com todos os outros, não só com o Brasil", declarou Bianchi.

Barral, por sua vez, lembrou que, se for considerada a balança do turismo, a situação é vantajosa para a Argentina, com um superávit a favor do pais vizinho - que tem recebido muitos turistas brasileiros com a queda do dólar.

Por Alexandro Martello - G1, em Brasília
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