DATA DA PUBLICAÇÃO 12/11/2007 | Cultura
Novas atrações para comemorar
A Fundação Padre Anchieta – mantenedora da TV Cultura, das rádios Cultura AM e FM e do canal pago Rá-Tim-Bum – completa 40 anos com novos projetos para a TV aberta.
A TV Cultura, que tem 38 anos, exibe, desde ontem até o dia 25, A Cor da Cultura, programetes de um minuto e meio em homenagem ao Dia da Consciência Negra (20). “Atores como Taís Araújo e Lázaro Ramos interpretam e falam sobre negros que marcaram a história”, diz o coordenador dos núcleos de conteúdo e qualidade da TV, Pola Galé.
No dia 28, às 22h40, estreará trilogia com um programa novo e dois reformulados, com 25 minutos cada. Balanço Social, Ação Consciente e Planeta Cidade são jornalísticos com temas como responsabilidade social e sustentabilidade.
“Queremos relançar o Nossa Língua Portuguesa, com o professor Pasquale, em 2008. Também pretendemos fazer algo com Cao Hamburguer (que dirigiu Castelo Rá-Tim-Bum). Estamos conversando”, diz.
O teleteatro Direções entrará na segunda fase, em março de 2008. “Serão oito peças. A TV também busca patrocínio para uma série inédita de monólogos e poesias, com dois ou três minutos, para serem exibidos entre os programas”, disse o coordenador de dramaturgia da TV Cultura, Jefferson Del Rios.
Problemas - O presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, Jorge da Cunha Lima, revelou um problema grave na TV Cultura: “Temos pouco dinheiro para investir em produção e transmissão digitais. Acho que R$ 10 milhões resolveriam a questão da compra de equipamentos, de ilhas de edição e preparo de pessoal. Já temos parte da produção digitalizada.”
É uma corrida contra o tempo. “No dia 2 de dezembro todas as emissoras começam a fazer a transmissão digital”, disse Lima. Para sintonizar a TV digital é preciso um televisor específico ou um transformador, que custa em média R$ 600.
Num primeiro momento, a diferença para a TV analógica (atual) é que a digital tem melhor qualidade de imagem. “Num futuro breve, TV e Internet vão se fundir num mesmo aparelho. Uma das possibilidades da TV digital será a multiprogramação, na qual o telespectador escolhe o que quer assistir”, disse Lima.
Seminário - Como parte dos festejos, a Fundação promove hoje, às 10h, o Seminário Internacional de Cidadania, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo (tel.: 2182-3061). O evento é gratuito e aberto ao público em geral.
Infantis são o carro-chefe
A programação infantil é considerada o carro-chefe da TV Cultura, segundo o presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, Jorge da Cunha Lima. “É a única emissora com uma programação infantil fortemente produzida no Brasil, enquanto as demais têm quase toda programação importada. Nós temos atrações infantis o dia inteiro”, afirma Lima.
Em segundo lugar na lista de importância, ele coloca o jornalismo público, “que não visa o espetáculo da notícia, mas a compreensão do acontecimento”. “É mais reflexivo e opinativo, mas dando sempre uma visão pluralista”, diz Lima.
Infantis - O grande marco da TV Cultura, em seus 38 anos, foi o Rá-Tim-Bum, na opinião de Âmbar de Barros, coordenadora do núcleo infanto-juvenil da Fundação. “Por ter impactado e continuar impactando o público. Depois vem o Castelo Rá-Tim-Bum”, acredita ela.
Os 190 episódios do Rá-Tim-Bum foram produzidos em 1990 com direção de Fernando Meirelles. “O programa foi concebido para apoio do ensino de crianças em fase pré-escolar. Foi uma megaprodução, que envolveu 450 profissionais”, lembra Âmbar. O Castelo, com direção de Cao Hamburger, foi produzido entre 1996 e 1997. “Faz sucesso até hoje e tem ótima audiência”, disse ela.
Acervo - Cerca de 40% do acervo da Cultura, um dos maiores da TV brasileira, está digitalizado. “Já não estamos em perigo de perder nada”, afirma Lima. A maior dificuldade para digitalizar, segundo ele, é que muitos produtos estão parcialmente deteriorados e outros estão em mídias obsoletas.
A TV Cultura, que tem 38 anos, exibe, desde ontem até o dia 25, A Cor da Cultura, programetes de um minuto e meio em homenagem ao Dia da Consciência Negra (20). “Atores como Taís Araújo e Lázaro Ramos interpretam e falam sobre negros que marcaram a história”, diz o coordenador dos núcleos de conteúdo e qualidade da TV, Pola Galé.
No dia 28, às 22h40, estreará trilogia com um programa novo e dois reformulados, com 25 minutos cada. Balanço Social, Ação Consciente e Planeta Cidade são jornalísticos com temas como responsabilidade social e sustentabilidade.
“Queremos relançar o Nossa Língua Portuguesa, com o professor Pasquale, em 2008. Também pretendemos fazer algo com Cao Hamburguer (que dirigiu Castelo Rá-Tim-Bum). Estamos conversando”, diz.
O teleteatro Direções entrará na segunda fase, em março de 2008. “Serão oito peças. A TV também busca patrocínio para uma série inédita de monólogos e poesias, com dois ou três minutos, para serem exibidos entre os programas”, disse o coordenador de dramaturgia da TV Cultura, Jefferson Del Rios.
Problemas - O presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, Jorge da Cunha Lima, revelou um problema grave na TV Cultura: “Temos pouco dinheiro para investir em produção e transmissão digitais. Acho que R$ 10 milhões resolveriam a questão da compra de equipamentos, de ilhas de edição e preparo de pessoal. Já temos parte da produção digitalizada.”
É uma corrida contra o tempo. “No dia 2 de dezembro todas as emissoras começam a fazer a transmissão digital”, disse Lima. Para sintonizar a TV digital é preciso um televisor específico ou um transformador, que custa em média R$ 600.
Num primeiro momento, a diferença para a TV analógica (atual) é que a digital tem melhor qualidade de imagem. “Num futuro breve, TV e Internet vão se fundir num mesmo aparelho. Uma das possibilidades da TV digital será a multiprogramação, na qual o telespectador escolhe o que quer assistir”, disse Lima.
Seminário - Como parte dos festejos, a Fundação promove hoje, às 10h, o Seminário Internacional de Cidadania, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo (tel.: 2182-3061). O evento é gratuito e aberto ao público em geral.
Infantis são o carro-chefe
A programação infantil é considerada o carro-chefe da TV Cultura, segundo o presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, Jorge da Cunha Lima. “É a única emissora com uma programação infantil fortemente produzida no Brasil, enquanto as demais têm quase toda programação importada. Nós temos atrações infantis o dia inteiro”, afirma Lima.
Em segundo lugar na lista de importância, ele coloca o jornalismo público, “que não visa o espetáculo da notícia, mas a compreensão do acontecimento”. “É mais reflexivo e opinativo, mas dando sempre uma visão pluralista”, diz Lima.
Infantis - O grande marco da TV Cultura, em seus 38 anos, foi o Rá-Tim-Bum, na opinião de Âmbar de Barros, coordenadora do núcleo infanto-juvenil da Fundação. “Por ter impactado e continuar impactando o público. Depois vem o Castelo Rá-Tim-Bum”, acredita ela.
Os 190 episódios do Rá-Tim-Bum foram produzidos em 1990 com direção de Fernando Meirelles. “O programa foi concebido para apoio do ensino de crianças em fase pré-escolar. Foi uma megaprodução, que envolveu 450 profissionais”, lembra Âmbar. O Castelo, com direção de Cao Hamburger, foi produzido entre 1996 e 1997. “Faz sucesso até hoje e tem ótima audiência”, disse ela.
Acervo - Cerca de 40% do acervo da Cultura, um dos maiores da TV brasileira, está digitalizado. “Já não estamos em perigo de perder nada”, afirma Lima. A maior dificuldade para digitalizar, segundo ele, é que muitos produtos estão parcialmente deteriorados e outros estão em mídias obsoletas.
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