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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/02/2009 | Turismo
Nova York possui arranha-céus com influências góticas e torres ultramodernas
Chicago pode ser o berço dos arranha-céus, os Emirados Árabes podem se orgulhar de possuir o edifício mais alto do mundo e a moderna Xangai pode ter muito mais prédios, mas nenhuma cidade do mundo é mais identificada pelo seu crescimento vertical do que Nova York.

Esta cidade é capaz de oferecer uma grande variedade de estilos de arranha-céus, que vão das extravagâncias góticas do início do século 20 às ultramodernas torres high-tech do século 21.

No "Guia Wallpaper Nova York", editado pela Publifolha, o turista encontra o que há de melhor e mais sofisticado na metrópole, com destaque para o design e a arquitetura local. O guia é parte de uma série em que todas as atrações são selecionadas cuidadosamente para um público que aprecia o estilo e valoriza os aspectos estéticos dos locais para onde viaja. Saiba mais sobre o livro

No trecho extraído do livro, é possível conhecer os principais arranha-céus da Big Apple.

Lipstick Building

Projetado por Philip Johnson e John Burgee em 1986, este edifício foi sua segunda contribuição para a paisagem de Manhattan, depois do novo (e próximo deste) AT&T Building, com seu característico frontão triangular estilo Chippendale (atualmente, o Sony Building, 550 Madison Avenue). Não é difícil entender por que os nova-iorquinos colocaram neste edifício pós-moderno de escritórios o apelido de "Lipstick Building" (Prédio Batom), pois é formado por quatro cilindros ovais de tamanho decrescente, um sobre o outro. O formato incomum foi exigência da construtora, a fim de que o prédio de destacasse da mesmice à sua volta, e também para permitir que chegasse mais luz ao nível da rua. A fachada é formada por faixas de granito vermelho e aço.

Waterside

Estas quatro torres em estilo brutalista, revestidas de tijolo vermelho com listras em preto, foram construídas pela Davis, Brody & Associates em 1974 à beira do East River, e consistem em 1.470 apartamentos, muitos deles financiados por programas habitacionais do governo. A única ligação com Manhattan é feita pela ponte sobre o FDR Drive, o que faz delas uma ilha dentro de outra ilha.

McGraw-Hill Building

Projetada por Raymond Hood, Godley & Fouiloux em 1931, a antiga sede desta empresa editorial mostra nítidas influências art déco, embora se incline para uma estética mais lisa e modernista. A entrada é art déco clássica, desde o logotipo à decoração do lobby com vidro Carrera, aço inoxidável, faixas de cor e iluminação decorativa. Em comparação, a torre de estrutura de aço de 35 andares é relativamente austera, com revestimento de tijolos de terracota azul-esverdeados (a cor foi escolhida pelo próprio John MacGraw e varia de tonalidade em direção aos andares mais altos), alternados com "listras" de janelas verdes. O topo do edifício é decorativo, e de novo traz o logotipo da empresa. O edifício é hoje a sede do Group Health Insurance.

LVMH Tower

Christian de Portzamparc descreveu seu projeto para a sede da Louis Vuitton, de 1999, como "uma flor de cristal desabrochando no céu". De fato, sua forma graciosa faz com que o prédio pareça maior do que seus 23 andares. Esta forma, no entanto, tem muito a ver também com considerações práticas. Os arquitetos descobriram que, curvando o edifício para trás, podiam atender a exigências de planejamento urbano, mas ficavam livres para fazer a estrutura sobressair para fora na parte mais alta, criando mais espaço. A fachada usa dois tipos de vidro: verde, com um padrão pontilhado, e incolor, com sombras desenhadas. Uma das belezas do edifício, que esperamos não precise ser descoberta, é seu sistema de combate a incêndios - numa emergência, uma "cachoeira" seria despejada pelas janelas interiores.

Seagram Builing

Esta obra-prima de 1958, de Mies van der Rohe, é bem característica de sua filosofia "menos é mais". Na verdade, o arquiteto declarou que este era seu único edifício nos Estados Unidos que atendia ao seu rigoroso padrão europeu de design, e que tomava muita coisa emprestada de seu Pavilhão Alemão da Exposição Mundial de Barcelona de 1929. Foi o primeiro edifício com janelas do teto ao chão, com uma cortina de vidro. E, como as normas americanas de construção o impediram de deixar exposta a estrutura de aço, Mies van der Rohe acrescentou vigas tingidas de bronze sem função de apoio. Apesar de sua estética austera, o uso extravagante de materiais torno este edifício o mais caro do mundo em sua época. Ele serviu de modelo para quase todos os arranha-céus de Nova York erguidos depois dele.

Por Folha Online
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