DATA DA PUBLICAÇÃO 16/04/2010 | Geral
Nova passarela da Anchieta não tem iluminação
A passarela de pedestres do Km 26 da via Anchieta foi construída por conta das obras do Rodoanel, mas quem passa ali não se sente seguro. De acordo com moradores da Vila Sabesp, a obra foi entregue incompleta, construída com materiais que não inspiram confiança e sem iluminação, o que tem tornado o ambiente propício para roubos e até tentativas de estupro.
Assim como todos os outros moradores da Vila Sabesp, o modelador Edimar Rodrigues é obrigado a fazer uso da passarela quando salta do ônibus no sentido Baixada Santista da via Anchieta. Há duas semanas ele foi assaltado quando chegava do trabalho às 4h45. Ainda estava escuro quando dois homens armados o abordaram. "Levaram meu celular e dinheiro, e não fui o primeiro, tenho escutado muitas histórias parecidas na vizinhança."
O auxiliar de produção Marcos de Sousa chegava em casa com um colega na última quarta (14/04) e presenciou dois homens abordando uma mulher de forma suspeita na passarela,. Eles resolveram esperar e quando os homens foram embora, a mulher pediu ajuda, relatando que foi ameaçada. "Nossa presença acabou evitando o pior. Em pouco tempo que estamos usando a passarela outras mulheres já sofreram tentativa de estupro. Passar ali se tornou uma aventura, de noite é um breu só, chegar ao outro lado é motivo de comemoração."
A passarela é longa, leva-se em média 14 minutos para percorrê-la de uma ponta a outra. De noite, esse percurso no escuro é arriscado, principalmente para as mulheres, que muitas vezes optam por usar a linha de ônibus que vai até o Riacho Grande e depois deixa os passageiros na Anchieta sentido São Paulo, mais de meia hora de viagem a mais para não ter de cruzar a passarela.
Por precaução, as filhas da fotógrafa Sônia da Silva têm feito isso. "Eu ainda passo por aqui porque meus horários são de dia, mas para as minhas filhas, que chegam à noite da escola, é melhor demorar mais pra ir pra casa, mas não correr esse risco. A colega de escola delas foi assaltada aqui", relatou.
Não há nem sinal de que a iluminação possa chegar e, enquanto isso, os pedestres têm de buscar alternativas. O porta-voz da Polícia Militar, Tenente Salomão, afirmou que a Polícia Rodoviária, responsável pela área da passarela, foi informada de todas as ocorrências, assim como o 40 Batalhão da Polícia Militar, que responde pelo monitoramento da Vila Sabesp. O trabalho das corporações em conjunto deve garantir mais segurança a quem utiliza a passarela do Km 26.
Procurada pela reportagem do ABCD MAIOR, a Dersa não se pronunciou sobre o assunto.
Assim como todos os outros moradores da Vila Sabesp, o modelador Edimar Rodrigues é obrigado a fazer uso da passarela quando salta do ônibus no sentido Baixada Santista da via Anchieta. Há duas semanas ele foi assaltado quando chegava do trabalho às 4h45. Ainda estava escuro quando dois homens armados o abordaram. "Levaram meu celular e dinheiro, e não fui o primeiro, tenho escutado muitas histórias parecidas na vizinhança."
O auxiliar de produção Marcos de Sousa chegava em casa com um colega na última quarta (14/04) e presenciou dois homens abordando uma mulher de forma suspeita na passarela,. Eles resolveram esperar e quando os homens foram embora, a mulher pediu ajuda, relatando que foi ameaçada. "Nossa presença acabou evitando o pior. Em pouco tempo que estamos usando a passarela outras mulheres já sofreram tentativa de estupro. Passar ali se tornou uma aventura, de noite é um breu só, chegar ao outro lado é motivo de comemoração."
A passarela é longa, leva-se em média 14 minutos para percorrê-la de uma ponta a outra. De noite, esse percurso no escuro é arriscado, principalmente para as mulheres, que muitas vezes optam por usar a linha de ônibus que vai até o Riacho Grande e depois deixa os passageiros na Anchieta sentido São Paulo, mais de meia hora de viagem a mais para não ter de cruzar a passarela.
Por precaução, as filhas da fotógrafa Sônia da Silva têm feito isso. "Eu ainda passo por aqui porque meus horários são de dia, mas para as minhas filhas, que chegam à noite da escola, é melhor demorar mais pra ir pra casa, mas não correr esse risco. A colega de escola delas foi assaltada aqui", relatou.
Não há nem sinal de que a iluminação possa chegar e, enquanto isso, os pedestres têm de buscar alternativas. O porta-voz da Polícia Militar, Tenente Salomão, afirmou que a Polícia Rodoviária, responsável pela área da passarela, foi informada de todas as ocorrências, assim como o 40 Batalhão da Polícia Militar, que responde pelo monitoramento da Vila Sabesp. O trabalho das corporações em conjunto deve garantir mais segurança a quem utiliza a passarela do Km 26.
Procurada pela reportagem do ABCD MAIOR, a Dersa não se pronunciou sobre o assunto.
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