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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/07/2012 | Setecidades
Nova Classe Média da Região não vive sem celular
Nova Classe Média da Região não vive sem celular Tatiane e Bianca, moradoras da Vila São Pedro, em São Bernardo, com seus smartphones. Foto: Luciano Vicioni
Tatiane e Bianca, moradoras da Vila São Pedro, em São Bernardo, com seus smartphones. Foto: Luciano Vicioni
A chamada nova classe média investe em celulares que acessam a internet e contam com GPS

Tatiane Souza Costa segura em uma das mãos o smartphone recém-comprado. Na cor rosa, último modelo da marca, o celular tem tudo: acesso à internet, jogos, MP3, GPS atualizado, editor de texto e, além de tudo, faz ligações. No círculo social de Tatiane, é comum todos terem aparelhos móveis da melhor qualidade. Neste mesmo ciclo social, boa parte possui várias linhas ativas, uma para cada operadora, e se o aparelho não comporta mais de um chip, a bolsa ou o bolso pode guardar vários aparelhos de uma mesma pessoa.

Tatiane mora e trabalha como vendedora na Vila São Pedro, em São Bernardo, classificada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) como a maior comunidade do ABCD e a terceira mais populosa do Estado, com 26.331 mil habitantes, de acordo com dados do Censo 2010.
Assim como a vendedora, as classes C e D, também conhecidas como Nova Classe Média, antes consideradas de baixa renda, formam, graças a fortes mudanças econômicas no Brasil dos últimos dez anos, um imenso nicho consumidor.

Eles compram mais, realizam antigos sonhos de consumo e sabem gastar. Entre os objetos de desejo, o celular é uma unanimidade. Muito mais barato que um carro, por exemplo, o bom celular pode causar o mesmo impacto na roda de amigos se a ideia é ter prestígio.

Joice Tim - Na casa de Stefani Pereira, também moradora da Vila São Pedro, o número principal usado por todos da família é um celular. Além desse, Stefani também possui um smartphone com capacidade para mais de um chip.

“Sempre que eu guardo algum contato na agenda, do lado do nome já coloco qual a operadora. Virou sobrenome. Mariana Oi, Carla Claro, Joice Tim. Assim eu sei que linha vou usar quando precisar fazer a ligação. A ideia é usar muito e gastar pouco, sempre.”

Compra feita em parcelas - “Já foi o tempo que o pessoal andava com qualquer celular. Todo mundo quer o melhor. Eu tinha um velhinho e troquei, porque morria de vergonha dele. Saía de perto de outras pessoas para atender. E dá para comprar. É só parcelar”, afirma Bianca Marques, 20 anos, que possui um celular para dois chips, onde armazena linhas de duas operadoras diferentes.

Além do atual aparelho, Bianca manteve o aparelho antigo, o que ela disse que estava velho. Nesse, mais uma linha ativa para uma terceira operadora. “Tenho um Oi para falar com o meu namorado, um Tim para falar com a minha mãe, e o Claro que é o principal, é o que passo para as pessoas.”

A ideia não é ruim, embora nada prática. As operadoras costumam ter tarifas mais baratas para quem liga para números da mesma operadora, o que, no caso de Bianca, diminui em muito o gasto no fim do mês. De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), no Estado de São Paulo existem 149 linhas ativas de telefonia móvel para cada 100 habitantes.

Já os dados do Censo 2010 apontam que 24,4% dos domicílios das sete cidades da Região possuem celulares como sendo o telefone da casa. O IBGE não possui dados sobre telefonia móvel por pessoa, apenas por domicílio.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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