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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/08/2015 | Educação
Nota de cursos de medicina vai subir para quem ampliar relação com SUS
Inep abriu consulta pública sobre novas diretrizes para avaliação de cursos.

Prazo para envio de propostas está aberto até 9 de setembro.


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) abriu consulta pública para debater novos critérios de avaliação dos cursos de medicina no Brasil. O instituto prevê aumentar a cobrança para que os cursos ampliem sua preocupação com o atendimento público. Por isso considera entre os itens a experiência dos professores com o Sistema Único de Saúde (SUS) e a integração de alunos no sistema.

Além disso, os novos critérios estipulam percentual de carga horária em estágios supervisionados e cobra residência para todos os formandos.

No domingo (23), o Fantástico mostrou que faculdades falham ao oferecer supervisão para os estudantes de medicina.

O documento do Inep pode ser acessado no site do instituto durante o período de audiência pública. As propostas devem ser encaminhadas até 4 de setembro. As novas diretrizes serão utilizadas dentro do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

Mais Médico provoca atualização
De acordo com o Inep, a "renovação das diretrizes curriculares nacionais dos cursos superiores de medicina, ocorrida em 2014, como decorrência do Programa Mais Médicos, criou a necessidade dessa atualização."

Citando especificamente o SUS, dois novos itens foram incluídos. O primeiro considera a "experiência profissional do corpo docente no Sistema de Saúde Vigente/SUS".

O segundo trata da "integração entre docente e preceptor na rede SUS".

Entretanto, a avaliação também deixa mais em avaliar as próprias "políticas institucionais do curso". Nesse item, o Inep sugere que os avaliadores consideram como ela é trabalhada para atender "as necessidades de saúde do município e região, com previsão de mecanismos de inserção e articulação com as políticas públicas do SUS".

Estágio e residência
Entre as principais propostas para estágio e residência estão: a destinação de 35% da carga horária dos cursos de graduação em medicina para realização de estágios supervisionados.

Além disso, o documento exige a garantia de, no mínimo, 30% dos estágios supervisionados nas áreas de medicina geral de família e comunidade, e na urgência e emergência. Por fim, sugere avaliar se há oferta de programas de residência em medicina geral de família e comunidade para todos os egressos do curso de graduação. Os programas podem ser próprios ou conveniados.

Como funciona a avaliação
Para cada um dos pontos de análise do curso os avaliadores aplicam uma nota que pode ir de 1 até 5. Por exemplo, ao considerar a "experiência profissional do corpo docente no Sistema de Saúde Vigente/SUS", os avaliadores devem dar conceito 1 se a faculdade tem menos de "20% do corpo docente previsto/efetivo" com pelo menos 5 anos de trabalho no SUS.

Para obter o conceito máximo, a instituição de ensino precisar ter um contingente maior ou igual a 50%.

Por G1, em São Paulo
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