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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/04/2011 | Informática
Nos EUA, site ajuda atletas a sair do armário

Emma Delsohn tem 17 anos, é jogadora de basquete em uma escola católica, é feminina e lésbica.

Contar sobre sua orientação sexual para família e amigos foi difícil. Mas Emma foi além. Quis tornar sua história pública e tentar ajudar outras garotas como ela.

Seu depoimento é um dos mais de cem agrupados por dois norte-americanos que buscam dar visibilidade à causa gay no meio esportivo.

Eles lançaram um site (www.outsports.com) e acabaram criando um dos únicos espaços para atletas homossexuais trocarem experiências e informações.

O fórum tem ajudado a ampliar a discussão e a diminuir o preconceito em campos e quadras dos EUA.

"Somos o lugar onde pessoas querem contar as histórias. Têm jornalistas que nos dão dicas de pauta porque sabem que faremos melhor", diz Jim Buzinski, um dos fundadores do site, por telefone.

Hoje, o Outsports recebe cerca de 400 mil visitantes por mês. E paga suas contas.

Buzinski e Cyd Zeigler, os únicos funcionários, começaram a empreitada em 1999.

Fãs de futebol americano e gays, queriam falar sobre o esporte com enfoque para homossexuais. "Quando a gente viu, estava falando sobre algo que ninguém falava", declarou Buzinski.

O site tem depoimentos, matérias sobre esportes com enfoque em questões homossexuais, fóruns de discussão, blog, galerias de fotos. Iniciativa sem paralelo no Brasil.

Eles escreveram inclusive sobre o caso do jogador de vôlei Michael, que assumiu ser gay após ser ofendido em um ginásio de Minas Gerais.

Os dois colecionam histórias de atletas que saíram do armário, pedidos de ajuda para assumir a sexualidade e mensagens de agradecimento. "Uma pessoa disse que o que ela leu mudou sua vida, e agora, é ativista da causa gay", afirmou Buzinski.

O jornalista crê que hoje é mais fácil para atletas saírem do armário quando jovens, na escola. "As escolas têm lidado melhor com isso. Há muitos gays na mídia, na TV, na música, no cinema. Conviver com gay é mais comum do que era havia dez anos".

"Conheço pelo menos cinco atletas homossexuais de colegial que têm seus próprios blogs sobre o assunto."

Já os profissionais, diz ele, têm medo de perder patrocínios e vaga no time. "Acho que, no futuro, teremos atletas que não terão essa dúvida porque todos sempre souberam que eram gays."

Por Mariana Lajolo - Folha Online, São Paulo
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