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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/10/2009 | Turismo
Nos desfiladeiros da Chapada
Cânions, montanhas, cachoeiras de águas cristalinas e minas de cristal são apenas alguns dos atrativos do destino que alia o misticismo à aventura na Chapada dos Veadeiros, localizada a 250 quilômetros de Brasília, em um platô de 1.200 metros de altitude.

O ponto turístico tem início no município do Alto Paraíso de Goiás e abrange cidades vizinhas como São João D''Aliança, Cavalcante, Terezina e Colinas do Sul, que cada vez mais se empenham em melhorar a infraestrutura hoteleira para receber o enorme contingente de turistas interessados em desvendar o cerrado - traduzido pela rica variedade de plantas como as caliandras e as candombás.

Entretanto, engana-se quem pensa que só as exuberantes paisagens sejam o motivo de tantas visitas. Perto dali, típicas espécies brasileiras ameaçadas de extinção, como o veado-campeiro, o cervo do Pantanal, a onça-pintada e o lobo-guará ganham abrigo e proteção nos arredores do Parque Nacional, afinal, é preciso zelar pelos animais, especialmente aqueles que dão o nome à região.

De acordo com o analista ambiental e biólogo do parque, Daniel Rios de Magalhães Borges, após o ciclo de exploração do ouro seguido pelo do cristal, o couro se tornou um dos principais meios de sobrevivência e moeda local. "A Chapada ganhou esse nome em 1920, pois nessa época a caça de veados imperava na economia regional."

Para entender melhor, é preciso antes saber que o termo ‘veadeiros'' era utilizado para nomear os cães que caçavam veados. Uma outra curiosidade nesse sentido diz respeito ao Rio dos Couros, assim batizado por servir de local para a lavagem e limpeza do couro do veado feita por trabalhadores e comerciantes.

A ideia de preservar a região, entretanto, só ocorreu após a década de 1980, com a ação de um grupo de ambientalistas que enxergaram no coração magnético do País (como também é conhecida a Chapada dada a quantidade de cristais originários das formações rochosas), o potencial necessário para valorizar o turismo. "Ainda existem gargalos a serem supridos, mas é notável que o destino se trata de um grande santuário ecológico e, por isso, exige esforço contínuo de preservação e melhorias nos acessos", ressalta Barbosa Neto, presidente da Goiás Turismo. "Além disso, a sinalização e o próprio atendimento ao turista pela iniciativa privada também devem ser focados."

A expectativa dos profissionais é que tais melhorias possam ser efetuadas sem marcar profundas alterações na geologia local, priorizando assim, a integridade do patrimônio.

Por Eliane Quinalia - Especial para o Diário
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