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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/06/2014 | Economia
Noivos devem guardar 40% do orçamento para casório
Noivos devem guardar 40% do orçamento para casório Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Para quem namora, o casamento é algo natural, porém demanda tempo e dinheiro do casal. Segundo especialistas financeiros, esse é o momento de fazer alguns sacrifícios e guardar até 40% do salário para começar essa fase da vida. O percentual de economia pode ser menor dependendo da antecedência de planejamento até a cerimônia nupcial. A forma de investimento também é diferenciada de acordo com o tempo até o casório, de acordo com o educador financeiro Reinaldo Domingos. “Se o casal tem até um ano para a cerimônia, é melhor que cada um invista em poupança própria. Eu indico essa opção porque tem maior liquidez e não precisa de muita pesquisa, você pode aplicar no banco de confiança. Já quem tem em média cinco anos, a melhor opção é o Tesouro Direto, que funciona muito bem a médio e longo prazo porque haverá uma correção melhor”, afirmou.

No caso da estagiária em Ciências Ambientais Letícia Moreira e do professor de Ciências e Biologia Everton Viesba, que moram em Diadema, a economia mensal foi maior por causa do pouco tempo de preparação. “Guardamos 80% de todo o nosso salário durante oito meses dos nossos dois anos de namoro. Não tem mais cinema no fim de semana nem comemoração amanhã (hoje) no Dia dos Namorados”, explicou Letícia.

O casal optou por construir no terreno dos pais do noivo. “Conseguimos juntar R$ 18 mil, o que só daria para dar entrada numa casa. Então, decidimos que sairia mais barato construir, apesar do trabalho que dá.”,

O financiamento do imóvel é algo que merece atenção dos pombinhos. “É importante que ninguém escolha imóvel que comprometa mais de 25% da renda mensal. O ideal é que seja só 20%; se for 30% sem dúvida é melhor procurar outro. É importante lembrar que antes, geralmente, os dois moravam nas casas dos pais e não precisavam gastar com IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), conta de luz, água, e agora vão assumir vários custos”, disse Domingos.

Outra parte importante é a festa de casamento. O educador financeiro Álvaro Modernell recomenda que os noivos precisam guardar em média 15% só para a festa. “Isso da renda de cada um. Enquanto eles não estão casados, cada um pode manter seu destino separadamente, e não manter a conta conjunta.” Em relação a isso, Letícia e Everton contam com os familiares. “Quando as coisas apertam temos a ajuda dos meus pais e os dele, mas somos tranquilos, queremos uma festa e casa simples, e se algo faltar o que importa é eu e ele estarmos juntos”, declarou apaixonada.

NEGÓCIOS

O casal que quer se aventurar abrindo o próprio negócio precisa ter mais cuidados do que com o casamento. “Para começar é fundamental que ambos tenham uma orientação com o Sebrae para aprender bastante sobre empreendedorismo”, aconselhou Modernell.

O investimento também é alto. Assim que todos os detalhes e orçamentos forem definidos, é necessário ter três vezes a mais do que a quantia total do investimento. “Se custar R$ 30 mil, precisa ter no mínimo R$ 90 mil para capital de giro nos próximos meses”, disse Domingos.

Os especialistas também aconselham que pelo menos um dos parceiros mantenha outra ocupação, já que sempre há risco de falência.

Comerciantes preveem queda de 7,1% nas vendas para a data

Os lojistas, de forma geral, estão pessimistas em relação às vendas para o Dia dos Namorados, aponta pesquisa da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). De acordo com o levantamento, o varejo estima retração de 7,1% nas vendas para este Dia dos Namorados na comparação com igual período de 2013. O assessor econômico da Fecomercio-SP Guilherme Dietze, a Copa do Mundo tem pouca influência direta nos resultados dos varejistas. Para ele, o baixo crescimento da economia, o crédito mais caro e a desconfiança de consumidores em relação ao futuro fazem com que o consumo diminua.

O cenário também desestimula a abertura de vagas. Do total de entrevistados, apenas 3% afirmaram ter contratado trabalhadores temporários para ajudar nas vendas. Por sua vez, grande parte dos lojistas (81%) não adotou ações de marketing especiais para aumentar as vendas e 67% deles não fizeram promoções.

Por Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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