NOTÍCIA ANTERIOR
Menino sobrevive após 30 minutos debaixo d’água
PRÓXIMA NOTÍCIA
Cristina reafirma compromisso de acabar com a pobreza na Argentina ao tomar posse
DATA DA PUBLICAÇÃO 10/12/2011 | Internacional
Nobel da Paz é entregue a três mulheres, em Oslo
Presidente da Libéria e duas ativistas de direitos humanos recebem prêmio.

Para presidente de comitê, elas simbolizam luta de mulheres por igualdade.


A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkol Karman, figura de liderança da "primavera árabe", receberam neste sábado, em Oslo, o prêmio Nobel da paz, concedido a elas por destacarem o papel das mulheres na resolução de conflitos.

"Vocês representam uma das forças motrizes mais importantes da mudança no mundo de hoje: a luta pelos direitos humanos em geral e a das mulheres pela igualdade e a paz, em particular", declarou o presidente do comitê Nobel, Thorbjoern Jagland, durante a entrega do prêmio.

Sirleaf, a primeira mulher eleita presidente na África, e Gbowee são reconhecidas pela atuação para mobilizar as mulheres liberianas contra a guerra civil no país, enquanto Karman participa ativamente da luta pelos direitos das mulheres e pela democracia no Iêmen.

Os nomes delas já havia sido anunciado pelo comitê do Nobel no dia 7 de outubro - uma concessão histórica - "por sua luta pacífica em favor da segurança das mulheres e de seus direitos de construir a paz".

Durante entrevista à imprensa, no Instituto Nobel, na sexta-feira, as laureadas prestaram homenagem a todas às mulheres que, segundo elas, não são apenas vítimas de conflitos, mas que também contribuíram de maneira decisiva para a sua solução.

"O tempo no qual as mulheres se apresentavam como vítimas chegou ao fim. Elas agora estão na liderança, na direção, não apenas de seus países, mas do mundo", declarou Tawakkol Karman.

Primeira mulher árabe
Primeira mulher árabe a receber o Nobel da paz, Tawakkol Karman, uma jornalista de 32 anos, foi uma das forças do movimento que pede, desde o início do ano, a saída do presidente iemenita Ali Abdallah Saleh, no poder há 33 anos.

Reeleita no mês passado, após ter sido a primeira mulher democraticamente designada à chefia de um país africano, em 2005, Johnson tenta, quanto a ela, curar as feridas de um país que mostra, ainda, as cicatrizes de 14 anos de guerra civil (1989-2003) durante a qual 250.000 pessoas morreram.

Depois da reeleição, ela confiou à compatriota Leymah Gbowee, também premiada, o cuidado de conduzir uma iniciativa de reconciliação nacional.

Dedicada a causas sociais, e se tornando "uma guerreira da paz", Gbowee faz parte de um movimento pacífico de mulheres, que, com a ajuda de uma "greve do sexo", contribuiu para pôr fim à segunda guerra civil, em 2003.

O prêmio Nobel consiste numa medalha de ouro, acompanhada por um diploma e um cheque de 10 milhões de coroas suecas (cerca de um milhão de euros) que elas vão compartilhar.

Os Nobel de literatura, química, física, medicina e ciências econômicas também serão entregues neste sábado, em Estocolmo.

Por G1, com agências internacionais
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Internacional
20/09/2018 | Buscas por desaparecidos continuam nas Filipinas após passagem do tufão Mangkhut
19/09/2018 | Noiva morre após acidente com trator durante despedida de solteira na Áustria
18/09/2018 | Justiça da África do Sul legaliza o consumo privado de maconha
As mais lidas de Internacional
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7718 dias no ar.