DATA DA PUBLICAÇÃO 14/10/2011 | Turismo
No Uruguai, é cada um com sua praia
Apesar de ter uma costa pequena, em comparação com a brasileira, o Uruguai oferece uma variedade de balneários que correspondem a perfis diferentes de turistas.
Quem mira Montevidéu a partir do porto, constata que a cidade está assentada numa colina de 132 m.
Entre os balneários, Piriápolis pode parecer tranquilo demais. Mas, frequentado principalmente por uruguaios que consideram o lugar muito bem conservado e provido de restaurantes requintados, tem águas calmas.
Numa costa fluvial do rio da Prata, Piriápolis é eminentemente familiar. E, curiosamente, as águas ali apresentam-se às vezes doces, às vezes salgadas, dependendo de correntes, das marés e dos ventos.
Mais à frente, encontramos Punta del Este, que é, como o nome próprio já diz, a ponta de uma península. Trata-se do divisor do Atlântico, no lado leste, com o rio da Prata, a oeste.
As praias oceânicas são agitadas, enquanto as praias fluviais são mais calmas.
Como se sabe, Punta é enclave internacional e tem vida própria, contando com uma clientela argentina cativa. Já os brasileiros, que no balneário elegante buscam o lazer e os jogos de azar, são cada vez mais numerosos.
Alavancado pelo jetset internacional, dono de cassinos famosos, o balneário conta com uma boa infraestrutura hoteleira e possui um charmoso porto tomado por iates na orla fluvial.
Nem Piriápolis, nem Punta
Por outro lado, aventureiros (ou o chamado público alternativo) que não se identificam nem com a atmosfera familiar de Piriápolis e nem com Punta del Este, por achá-la muito chique, restam os 180 km de costa atlântica.
La Pedrera, Punta del Diablo e Cabo Polonio são os referencias.
Nesse último, encontra-se um vilarejo de pescadores no qual a luz elétrica ainda não chegou.
No final da tarde, as pessoas se reúnem para aplaudir o poente e é lá, também, que se refugiam os lobos marinhos em busca de tranquilidade durante o verão quando, na alta temporada, há grande agitação de barcos que atracam em Punta.
PEDRO PAULO CARDOSO DE OLIVEIRA é mestre em estudos do desenvolvimento pela Universidade de Genebra (Suíça).
Quem mira Montevidéu a partir do porto, constata que a cidade está assentada numa colina de 132 m.
Entre os balneários, Piriápolis pode parecer tranquilo demais. Mas, frequentado principalmente por uruguaios que consideram o lugar muito bem conservado e provido de restaurantes requintados, tem águas calmas.
Numa costa fluvial do rio da Prata, Piriápolis é eminentemente familiar. E, curiosamente, as águas ali apresentam-se às vezes doces, às vezes salgadas, dependendo de correntes, das marés e dos ventos.
Mais à frente, encontramos Punta del Este, que é, como o nome próprio já diz, a ponta de uma península. Trata-se do divisor do Atlântico, no lado leste, com o rio da Prata, a oeste.
As praias oceânicas são agitadas, enquanto as praias fluviais são mais calmas.
Como se sabe, Punta é enclave internacional e tem vida própria, contando com uma clientela argentina cativa. Já os brasileiros, que no balneário elegante buscam o lazer e os jogos de azar, são cada vez mais numerosos.
Alavancado pelo jetset internacional, dono de cassinos famosos, o balneário conta com uma boa infraestrutura hoteleira e possui um charmoso porto tomado por iates na orla fluvial.
Nem Piriápolis, nem Punta
Por outro lado, aventureiros (ou o chamado público alternativo) que não se identificam nem com a atmosfera familiar de Piriápolis e nem com Punta del Este, por achá-la muito chique, restam os 180 km de costa atlântica.
La Pedrera, Punta del Diablo e Cabo Polonio são os referencias.
Nesse último, encontra-se um vilarejo de pescadores no qual a luz elétrica ainda não chegou.
No final da tarde, as pessoas se reúnem para aplaudir o poente e é lá, também, que se refugiam os lobos marinhos em busca de tranquilidade durante o verão quando, na alta temporada, há grande agitação de barcos que atracam em Punta.
PEDRO PAULO CARDOSO DE OLIVEIRA é mestre em estudos do desenvolvimento pela Universidade de Genebra (Suíça).
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