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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/04/2009 | Turismo
No famoso bairro, os pastéis de Belém
Não só pelos famosos e inigualáveis pastéis de Belém, mas o bairro nobre de Lisboa é um dos locais mais visitados pelos turistas. Situada na Foz do Rio Tejo, Belém está ligada à fase áurea de Portugal da época dos grandes descobrimentos. Dali partiram as caravelas comandadas por Vasco da Gama e que desbravaram os oceanos.

Hoje, transformou-se em bairro elegante, arborizado e com vários museus que contam detalhes da rica história do país. A Torre de Belém, localizada na Avenida da Índia, é o cartão-postal e o maior símbolo arquitetônico da cidade. A fortaleza foi o ponto de partida dos grandes navegadores portugueses. Sem dúvida, o turista não pode voltar de Portugal sem uma foto do monumento, construído no século 16 em meio às águas do Tejo.

Outro ponto de parada obrigatória é o Mosteiro dos Jerônimos, Patrimônio Cultural Mundial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) erguido pelo rei Manuel I em 1501 na Praça do Império.

Há três anos, o Mosteiro foi eleito uma das sete maravilhas de Portugal. O Centro Cultural de Lisboa também fica no mesmo bairro e deve ser visitado.

Para chegar a Belém, o turista tem à disposição metrô (Estação Belém) e linhas de ônibus convencionais.

Consumo - Mas não é só cultura e história que o visitante procura no bairro famoso. E sim a doçaria portuguesa de 1870 fabricante dos pastéis de Belém, que está hoje na sexta geração da família de Pedro Clarinha. A receita original é mantida a sete chaves na Casa do Segredo, onde só entraram até hoje cinco pessoas - um funcionário já aposentado e dois em atividade; além do diretor e do dono.

O mais famoso doce de Lisboa feito à base de farinha, açúcar, nata e ovos é um fenômeno de vendas. De segunda a sexta-feira, são consumidos 10 mil pastéis de Belém, que saltam para 30 mil no fim de semana. Detalhe: ninguém consegue comer um apenas.

Muita gente compra o doce e leva para casa, inclusive os turistas brasileiros que não resistem ao pastel em formato de torta e que traz um creme quente, nada semelhante por aqui. Há embalagens próprias, inclusive, para que os famosos pastéis de Belém cheguem intactos, mesmo após as nove horas de voo entre Lisboa São Paulo, por exemplo. Depois, é só colocar no forno para esquentar novamente.

A doçaria e fábrica funcionam no mesmo local há 139 anos: um tradicional prédio com fachada de azulejos portugueses na Rua do Belém. A casa abre na primavera e no verão, diariamente, das 7h à 0h. No outono e no inverno, das 8h às 23h.

Entre os 150 funcionários, está o garçom Rogério Costa, 54 anos, e 35 de empresa. "Aqui é a melhor casa do mundo", afirmou Costa, orgulhoso, que não está entre um dos três funcionários privilegiados que sabem o segredo do mais popular doce português.

Por Elaine Granconato - Diário do Grande ABC / Enviada a Portugal
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